sexta-feira, 28 de novembro de 2025

RETIMBRAR OFERECEM A "MAIOR PRENDA"















@Joana Cruz

Os Retimbrar apresentam “a maior prenda”, novo single que marca o regresso do coletivo portuense aos lançamentos e o início de um novo ciclo criativo. A canção, ancorada no imaginário do inverno e inspirada pela quadra natalícia, chega associada a um projeto de reflorestação em parceria com a associação ambientalista ZERO. Uma proposta que cruza música, consciência ecológica e intervenção social, e que nos leva até aos últimos concertos do ano, entre Lisboa e o Porto.

“a maior prenda”, é um manifesto musical luminoso que declara, num verso direto, o desejo de pôr fim à fome e à solidão, apelando a valores de reconexão com a natureza - sem perder o fio à dança. O videoclipe, filmado na Vila Natal de Óbidos e realizado por Pedro Santasmarinas, é testemunho de cumplicidades. O vídeo quase documental, capta momentos de encontro e junta gestos, laranjas e abraços, à tessitura rítmica do tema.

O lançamento antecede os últimos concertos do ano. Em Lisboa, a banda atua a 20 e 21 de dezembro na Casa Capitão; no Porto, o encontro está marcado para 28 de dezembro no M.Ou.Co. Para os concertos, prometem uma abordagem alusiva à quadra, calorosa, celebrativa e intimista.

Da parceria estabelecida com a ZERO, o público será ainda convidado a adquirir um postal associado ao single, revertendo parte do valor para o projeto de reflorestar uma área da Mata Nacional de Leiria.

“A maior prenda” já se encontra disponível em todas as plataformas digitais.

Sobre Retimbrar:

Os Retimbrar fecham agora o ano de 2025, depois de um período de circulação nacional e internacional que culminou em novas criações. Numa pesquisa que nunca cessa, o coletivo continua a afinar palavras, timbres e arranjos para um futuro disco, depois de “Levantar do Chão”. Entre revisitações a repertórios de José Afonso e Carlos Paredes, numa incursão por pérolas escondidas da música portuguesa, o grupo continua a afirmar o TugaBeat como movimento vivo, enraizado nas tradições populares e na poesia oral, mas aberto ao diálogo com outras geografias.


Composto por oito músicos, os Retimbrar procuram criar a partir da matriz rítmica portuguesa, cruzando folclore, pulsação urbana e narrativa contemporânea. Com duas edições discográficas – “Voa Pé” (2016) e “Levantar do Chão” (2022) – afirmam-se como uma das formações mais singulares do panorama da música de raíz, tendo passado por festivais como o Womex, FMM Sines, Maré de Agosto, Ulicnih Street Arts Festival (Sérvia), Expo Dubai, Jazz Sous Les Pommiers (França), MUMI (Espanha) e Folk Alliance International (Canadá), entre outros. Receberam distinções como o prémio aRi[t]mar para Melhor Canção Portuguesa com “Maçãzinha” e viram “Maneio” reeditado pela editora de world music Putumayo.

Em palco, o grupo é formado por António Serginho, Afonso Passos, André Nunes, Andres 'Pancho' Tarabbia, Beatriz Rola, Jorge Loura, Miguel Ramos e Sara Yasmine, num ensemble que privilegia a percussão, a oralidade e a vertigem coletiva.

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