sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

BISTEK TOE APRESENTA O SEU PRIMEIRO ÁLBUM EM MARRAQUEXE





















Artista portuense estreia o primeiro álbum ao vivo no Nova Rrakech – 6º Festival Internacional de Performances de Rua.

Das margens brumosas do Douro, um camião amarelo tem andado a coleccionar ritmos como quem junta relíquias sagradas. A 5 de Dezembro de 2025, no exato dia em que o seu álbum de estreia MESCLA RITUAL (Natural Groove Records) é lançado mundialmente, esse mesmo camião vai estacionar no pó vermelho de Marraquexe.

Renato Oliveira, mais conhecido como BISTEK TOE, foi convidado pela Association Street Art a apresentar um live set ritualístico no coração da medina, integrado na 6ª edição do Nova Rrakech – Festival Internacional de Performances de Rua, que decorre de 5 a 6 de Dezembro.

O que o público marroquino (e o mundo) vai ouvir pela primeira vez ao vivo:
Güiro e congas tocados à mão
Samples de rua gravados em Barranquilla, Lima e Palenque
Basslines psicadélicas a 128 BPM
O ronco característico do camião amarelo integrado na própria música

“Não é só um concerto”, explica o artista. “É o momento em que a Nu Cumbia portuguesa atravessa o Estreito e aterra na Praça Jemaa el-Fna. Marraquexe vai ser a primeira cidade do planeta a dançar MESCLA RITUAL em carne e osso.”

Com passagens por Own Spirit Festival (Espanha), Tokyo Club (Japão) e Atman Festival (Portugal), BISTEK TOE tem vindo a afirmar-se como um dos nomes mais originais da fusão afro-latina na Europa. O álbum, já em pré-save nas plataformas digitais, têm recebido atenção de curadores da Viva Latino (Spotify) e de labels como ZZK e Folcore.

5 de Dezembro de 2025 Nova Rrakech – Festival Internacional de Performances de Rua Medina de Marraquexe, Marrocos.

O ritual começa ao pôr do sol. O deserto está pronto. Portugal também.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

LÚIS POCARINHO NO BOTA

 



















Dia 12 de dezembro, às 21H00 - Luís Pucarinho apresenta o seu último CD “Só as perguntas abrem portas” - 8 BOTAS, Largo Santa Bárbara 3 D, 1150-287 Lisboa.

…Luís Pucarinho interroga o mundo e interroga-se, envolvendo-nos num abraço em que nos faz recordar que “nós somos só pessoas”. Mas ele, que não é “quadrado nem articulado” no seu parecer, como canta em “Mãe”, não receia de facto mostrar as suas fragilidades como ser humano. É essa aliás uma das suas “fortalezas” como cantautor, inserindo-se numa linhagem que vem dos jograis medievais e que segue pelos cantores folk do século XX que mostraram a sua alma naquilo que cantavam, ao mesmo tempo que punham dedos nas feridas da sociedade…

…“Só queria ter a solução / resolver tudo de rajada / mas há quem faça revisão de quantos / vão ficar sem nada”, canta-nos Luís Pucarinho em “Janela”. Não será esse o seu caso, já que, apesar da nota de algum desencanto que transparece em canções como “Carta ao Meu País”, é também ele a salientar que “existe sempre um bom dia para dizer / O Amor sem hesitar põe-se a pensar / E junta poesia para escrever”. A sua poesia salta das palavras e passa para a música, vivendo também de cumplicidades como as que o ligam aos músicos Zé Peps, Manuel Rico ou …

... Afinal, “quantas coisas minhas são só tuas”? Ou será que o Luís Pucarinho é um alter-ego de nós todos neste Portugal de 2025?...

João Carlos Callixto

HAUSE PLANTS COM SINGLE SUEPRESA

 



















Fotografia de capa: João Simões

Composto durante a participação da banda no festival South By Southwest, "Austin" é o primeiro lançamento do ano dos Hause Plants e conta com a participação da banda canadiana Ducks Ltd.

O tema já está disponível em todas as plataformas.

A relação entre os Hause Plants e os Ducks Ltd. começou em 2022, quando os lisboetas assistiram a um concerto da banda de Toronto no Baby's All Right, uma das salas mais reconhecidas de Brooklyn, Nova Iorque. Depois de longas horas à conversa junto à banca de merchandising, os músicos mantiveram contacto e em setembro do mesmo ano tocaram juntos pela primeira vez, numa tour que passou por Portugal e Espanha, na qual esgotaram a Galeria Zé dos Bois, em Lisboa, e o Ferro Bar, no Porto. Dois anos depois, em 2024, reencontraram-se no lineup do festival New Colossus Festival, em Nova Iorque, e em maio desse ano voltaram a tocar juntos em Portugal, passando desta vez pelo Musicbox Lisboa.

Com uma admiração mútua de longa data, uma colaboração entre ambos os projetos veio a ser o passo natural desta amizade, e é em "Austin" que vemos os Hause Plants e os Ducks Ltd. trabalharem juntos pela primeira vez. 

Composta durante a participação da banda lisboeta no festival South By Southwest, em Austin, Texas, esta canção partilha o mesmo nome com a cidade que a viu nascer. Durante os days off e os períodos de descanso, Guilherme Machado Correia, Hugo Luzio, João Simões e Dani Oliveira juntaram-se à volta de uma guitarra acústica à porta do motel onde ficaram durante mais de uma semana, e compuseram o esqueleto que viria a dar corpo a este novo single da banda. É esse mesmo motel que está retratado na fotografia de capa, tirada por João Simões num desses momentos de descanso. Meses mais tarde, Tom McGreevy e Evan Lewis, o duo Canadiano responsável pelos Ducks Ltd., pegaram nas faixas gravadas entre Austin e Lisboa, e adicionaram novas vozes e arranjos de guitarra que viriam a transformar por completo a música.

"Austin" já está disponível em todas as plataformas e será o último lançamento antes da banda entrar numa nova fase em 2026, ano em que lançará o seu primeiro longa-duração.

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BUDDA POWER BLUES NO PORTO



PORTO - DIA 27 DE DEZEMBRO

GRAVAÇÃO DO DISCO DE INÉDITOS NA CASA DA MÚSICA DA MÚSICA 

No próximo dia 27 de Dezembro, às 21h30, assinalando 21 anos de carreira, o trio de Braga irá gravar um disco de inéditos ao vivo na Casa da Música.

10 novas músicas serão não só estreadas ao vivo como registadas pela primeira vez de forma a serem lançadas em 2026 como o 13º disco da banda.

o concerto contará também com a presença de vários dos clássicos da banda que têm feito parte da história destes últimos 21 anos de carreira.

12 trabalhos discográficos editados e centenas de concertos fazem dos Budda Power Blues a mais consagrada e respeitada banda de Blues nacional.

Os primeiros a representar Portugal no European Blues Challenge, Finalistas do Cotai Jazz & Blues em Macau, banda europeia de Shirley King (filha do lendário BB King), dois discos e dezenas de concertos com a Diva do Jazz Maria João, partilha do palco com nomes como Mário Laginha, João Cabeleira, Rui Veloso, Frankie Chavez, Paul Lamb, Pedro Abrunhosa, são apenas algumas das histórias que fazem parte da História de Budda Power Blues.

NO SINGLE ZINHA

 


















Com uma sonoridade pop moderna, este tema aborda a dinâmica emocional de uma relação marcada por instabilidade: alguém que surge, cria ligação e se afasta repetidamente, por não estar preparado ou emocionalmente resolvido. A canção descreve o momento em que essa inconstância deixa de ser aceite, revelando uma posição de autonomia e de amadurecimento afetivo.

A produção esteve a cargo de Ricardo Ferreira, com gravação realizada nos estúdios Blim Records, mantendo a continuidade da colaboração com a artista.


“Esta canção reflete um processo de clareza emocional. É sobre compreender limites, reconhecer padrões  e escolher relações que existam de forma íntegra e presente. É uma celebração da maturidade e da confiança que nasce quando finalmente escolhemos o que é saudável para nós” afirma Zinha.

Quem é a Zinha?

A Zinha é cantora e compositora, cuja paixão pela música começou ainda criança, inspirada por filmes musicais e cursos de teatro e música. Estudou música em Coventry, Inglaterra, integrou uma banda de Bossa Nova e participou no The Voice Portugal em 2024, integrando a equipa de Fernando Daniel. No mesmo ano, lançou o seu primeiro EP, “Sad/Happy”, onde refletiu as suas experiências e emoções, consolidando-se como uma artista autêntica e pronta para deixar a sua marca na música nacional e internacional. Atualmente encontra-se a finalizar o seu segundo EP, cuja edição está prevista para o início de 2026, no qual se inclui “Secret”, lançado em Setembro, bem como este novo single

AO VIVO EM BARCELOS















foto de Renato Cruz Santos

Os alucinantes Unsafe Space Garden atuam no próximo sábado, 06 de dezembro, no Theatro Gil Vicente, em Barcelos. O concerto está inserido no ciclo de concertos triciclo e tem início às 22:00.

Este coletivo de Guimarães insiste em transformar o protesto existencial numa celebração caótica, misturando humor, energia, cor, absurdo e intimidade. O palco não é apenas um lugar de atuação: é um espaço de embate, onde o espetáculo ao vivo se transforma numa experiência alucinante, longe de ser apenas “mais um concerto”.

Os Unsafe Space Garden trazem no ADN uma faísca Zappiana. Não como modelo, mas como ponto de ignição. Usam órgãos Hammond para beatificar o humor, empilham harmonias vocais até ao infinito e recusam que qualquer coisa seja dada como certa. Spoken word? Sim, também têm. E solos de guitarra, trocas constantes entre português e inglês, um momento hilariante assistido por um GPS, sintetizadores escorregadios e a alegria efusiva das crianças que nunca abandonaram o seu coração.

O projeto conta já com quatro discos editados: o EP “Bubble Burst” (2019), os LPs “Guilty Measures” (2020) e “Bro, You Got Something In Your Eye – A Guided Meditation” (2021) e o mais recente “WHERE’S THE GROUND?” (2023), estando agora a preparar um novo trabalho.

O triciclo fecha o ano com a energia dos Offtides (dia 12), no bar Al Cinoche. A programação completa está disponível em www.triciclobcl.pt

comprar bilhetes

NATAL É COM THE LEGENDARY TIGERMAN E RAY NA ZDB

 



















Na noite de Natal, o Rock n’ Roll volta a descer à Terra para aquecer o coração aos solitários. Com as ruas vazias e os espíritos dominados por sentimentos confusos (alívio, paz, depressão, melancolia, tédio), não há nada como o estrépito do som da guitarra e a ameaça de uma voz tecida nas imagens da América profunda. Música fantasiosa para libertar da fantasia.

O anfitrião volta a ser The Legendary Tigerman. É um caso raro, este. Um homem, com a sua música, sem alaridos, apenas com a convicção serena de que ela bastará para o sucesso do chamamento. Ora, no repertório do homem-tigre não faltam canções que têm, exactamente, a capacidade de congregar os outros à sua volta. E o mais importante, sobretudo nesta noite, não se impõem a quem as ouve. Deixam-se estar ou acomodam-se às emoções de quem chega. Não se pense que curam, que são uma espécie de lenitivos. The Legendary Tigerman não traz uma mensagem de harmonia ou de paz. Não faltará turbulência e agitação nesta noite.

A esta nova edição de “Fuck Christmas, I’ve got the blues” junta-se RAY, trazendo o presente que é o seu novo álbum, ‘Buffalo’, produzido pelo The Legendary Tigerman. Cantautor único com uma carreira extremamente sólida no indie-rock português, neste álbum RAY aborda temas como a morte, o amor, a vida quotidiana ou mesmo o seu constante renascimento e reinvenção enquanto ser humano, bem como a eterna angústia existencial e a observação do mundo caótico à sua volta. Existe em RAY amadurecimento e urgência, para que cada palavra tenha o seu devido peso quando é libertada em frente a um microfone.

Uma comunhão libertadora para os dias seguintes. Aleluia.

Os bilhetes para o concerto dia 25 de Dezembro têm o valor de 18€ e encontram-se à venda na BOL.

Quando isto tudo começou, há 20 anos, imagino que a única casa aberta dia 25 de Dezembro seria a ZDB e o único concerto que existia nesse dia era o meu. Este ano, apesar de existirem muitos, acho que é importante manter esta tradição viva, esta tradição que já mantinha uma luz acesa no Bairro Alto quando todas as outras estavam apagadas, e que de alguma maneira trazia um quentinho para os corações solitários. Para mim é importante, especialmente este ano, manter a tradição do Christmas Blues.

Paulo Furtado

EM DEZEMBRO NO CARMO81

 



















𝗖𝗼𝗻𝗰𝗲𝗿𝘁𝗼𝘀 | 𝗦𝗨𝗣𝗘𝗥 𝗕𝗢𝗖𝗞 𝗦𝗨𝗣𝗘𝗥 𝗡𝗢𝗩𝗔 𝘤𝘰𝘮 𝙃𝙪𝙢𝙖𝙣𝙖 𝙏𝙖𝙧𝙖𝙣𝙟𝙖, 𝙈𝙧. 𝙂𝙖𝙡𝙡𝙞𝙣𝙞 𝙚 𝙈𝙖𝙧𝙦𝙪𝙞𝙨𝙚 |

𝟲 𝗗𝗲𝘇𝗲𝗺𝗯𝗿𝗼 (𝘀á𝗯) | 𝟮𝟮𝗵𝟬𝟬

A Super Bock Super Nova está de volta para mais um circuito nas salas de concertos espalhadas pelo país, com artistas que estão à impulsionar a nova música nacional.

HUMANA TARANJA
Entre o pop melódico, o rock emotivo e nervos à flor da pele. Trazem o disco Zafira e uma tour cheia de cor e distorção. Não é por acaso que já andam a dar nas vistas de tudo o que é palco do país. 

MR. GALLINI
Vem de Pisões, mas a geografia pouco importa quando se canta assim. As canções carregam eletricidade, calor e uma vontade de dizer o que dói, sem rodeios.
MARQUISE
Grunge à portuguesa, mas de olhos para o mundo. Os Marquise atacam ferozmente com suas vozes, riffs e ideias. Soam a garagem e sonham com varandas abertas.

- BILHETES -

𝟱€ (𝘤𝘰𝘮 𝘰𝘧𝘦𝘳𝘵𝘢 𝘥𝘦 2𝘧𝘪𝘯𝘰𝘴)

CAIS SODRÉ FUNK CONNECTION LANÇAM CANÇÕES DE NATA



Os CAIS SODRÉ FUNK CONNECTION, que acabaram de lançar o seu novo álbum “Um Quarto na Rua Cor de Rosa”, já estão de volta com música nova, desta vez alusiva à época natalícia.

“CHRISTMAS SOUL PARTY vol. 1” é um EP de Natal com cinco canções - quatro versões e um tema original - para dançar à volta da árvore, enquanto a família distribui os presentes.

As vozes de Tamin e NBC são acompanhadas pelo saxofone de João Cabrita, a guitarra de David Pessoa, os teclados de João Gomes e João Cardoso e pela secção rítmica lendária de Francisco Rebelo no baixo e Rui Alves na bateria.

Revelamos agora, em antecipação, os dois singles “Jingle Bell Rock” e “Rocking Around the Christmas Tree”. O EP será lançado dia 12 de Dezembro, data em que estará disponível em todas as plataformas digitais.

Esta é a primeira de uma série de três edições que terá continuidade nos próximos anos, cumprindo a tradição das maiores bandas de funk e soul de revisitar os clássicos natalícios em versões cheias de groove e soul power.

Merry Funky Christmas!

"Christmas Soul Party Vol. 1":

1. Jingle Bell Rock
2. Rocking Around the Christmas Tree
3. Little Drummer Boy
4. Gee Whiz, It's Christmas
5. Merry Funky Christmas

NOITE DE BANDAS EM CEIRA

 



















aBAND'onados e KonFusäo juntos em Sobral de Ceira – 13 de dezembro, 23h

Festas em Honra de Nossa Senhora da Conceição

A energia vibrante do rock feito em Coimbra chega a Sobral de Ceira no próximo dia 13 de dezembro, às 23h, com um espetáculo que junta em palco duas das bandas mais ativas e cativantes da nova geração: KonFusäo e aBAND’onados.

Os KonFusäo, formados em 2019, trazem uma fusão sonora que viaja entre o grunge, o funk, o indie e o rock, marcada por letras de forte mensagem e por uma presença em palco contagiante. Depois de dois EPs, uma remasterização do seu primeiro trabalho e dezenas de concertos pelo país, a banda afirma-se pela energia positiva, pela identidade forte e pela capacidade de envolver o público no verdadeiro espírito rock.

Já os aBAND’onados, criados em 2020, apresentam um estilo eclético que combina punk rock, funk rock e uma escrita emotiva e intensa, conquistando rapidamente milhares de streams com singles como “Ao Metro”, “Este País” ou “Tu Só Vives Uma Vez”. Em 2025 lançaram o álbum “Baixar os Braços (Não)”, um registo carregado de histórias, crítica social e determinação, que reforça o seu lugar na música nacional.

A noite de 13 de dezembro promete ser uma celebração imperdível para os amantes de música ao vivo: duas bandas de Coimbra, duas sonoridades marcantes e um espetáculo pensado para incendiar o público com energia, emoção e rock na sua forma mais genuína.

Nas Festas em Honra de Nossa Senhora da Conceição, o palco de Sobral de Ceira transforma-se no ponto de encontro perfeito para quem procura intensidade, boas canções e uma experiência que não deixará ninguém indiferente.

aBAND'onados e KonFusäo encontram-se novamente para uma noite que promete ficar na memória.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

PRODIGIO E VALETE JUNTOS EM TEMA

 



















Prodígio e Valete
A Salvação

“A Salvação” surge de um desses momentos em que olhamos para dentro e nos observamos com honestidade. Prodígio e Valete não recorrem ao conflito como um artifício, mas como matéria-prima para construir algo maior: uma reflexão sobre legado, responsabilidade e propósito. Cada verso carrega o peso das experiências individuais, mas também a consciência de que o rap é, desde sempre, um espaço de crescimento intelectual e emocional.

NOITE DOS REIS DA BAZUUCA REGRESSA A BRAGA COM MÃO MORTA, QUADRA E TRAVO





















A Noite dos Reis da Bazuuca regressa a Braga para a sua 6.ª edição, afirmando-se como a celebração musical que inaugura o ano na cidade. Criado em 2019 para dar palco ao talento bracarense, o evento transformou-se num festival de dois dias, com ambiente próximo e familiar, dedicado a promover a cena local em diálogo com nomes marcantes da música nacional.

Nos dias 9 e 10 de janeiro de 2026, o Lustre recebe 16 artistas distribuídos por duas salas, com destaque para atuações como Mão Morta, Quadra e Travo, entre vários projetos emergentes e DJ sets, prometendo duas noites intensas de descoberta e celebração comunitária.

A Noite dos Reis da Bazuuca, que na verdade é já um festival de dois dias, conta com o apoio do Município de Braga e do Salão Mozart. Os passes gerais já se encontram disponíveis a 20€, havendo também bilhetes diários a 15€. As entradas podem ser adquiridas online, na Membrzclub, e ainda na bilheteira do Lustre, durante os dias do evento, a partir das 22h30.

HORÁRIOS

Sexta, dia 9
23h00 Cody XV & Tiago Sampaio - Palco Salão Mozart 23h30 Mão Morta - Palco Bazuuca
00h00 Tricla - Palco Salão Mozart
00h30 Palas - Palco Bazuuca
01h00 Purple Mob - Palco Salão Mozart
01h30 Quadra - Palco Bazuuca
02h00 Wav. In Takeover: Küiã + Praga - Sala Espelhos

Sábado, dia 10
23h00 Tomás Alvarenga - Palco Salão Mozart
23h30 Monstro - Palco Bazuuca
00h00 Navegantes da Rua - Palco Salão Mozart
00h30 Homem em Catarse (com banda) - Palco Bazuuca
01h00 Alcrud3 (live) - Palco Salão Mozart
01h30 Travo - Palco Bazuuca
02h00 DarkSessions Takeover: Dj Princesa + Dingo - Sala Espelhos

 GARANTE JÁ O TEU LUGAR

EVOLS APRESENTAM "THE EPHEMERAL" NA CASA CAPITÃO, EM LISBOA

 



















De cinco em cinco anos, os EVOLS regressam às nossas vidas. Depois dos álbuns EVOLS (2010), II (2015) e III (2020), a banda voltou no final de outubro com The Ephemeral. Um disco que deixa para trás o minimalismo dos títulos anteriores e apresenta um som mais denso, cheio de vozes, grooves e ecos da new wave, sem perder a identidade psicadélica que lhes conhecemos.

Neste novo trabalho, a banda conta com a participação de Calcutá, cantora, compositora e multi-instrumentista lisboeta - ex-Mighty Sands e atualmente a viver no Porto - que também sobe ao palco do Sótão da Casa Capitão para abrir a noite, em nome próprio.

Para além da Calcutá, o Rodrigo Amado é também convidado especial neste concerto.

Sexta, 05 de Dezembro
21h00 - Calcutá
21h45 - Evols

GARANTE JÁ O TEU LUGAR

BAZUUCA APRESENTA SANTO GESSO

 



















Sexta, 5 de dezembro · Lustre, Braga
Holocausto Canibal · Nojo · Horrification

Enquanto a cidade se enche de luzinhas e espírito festivo, nós abrimos espaço para outra tradição: a do gesso, do ruído e da distorção no máximo.

Nada de embrulhos, nada de meias à lareira: só energia crua, peso e brutalidade, como manda o Santo Gesso.

GARANTE JÁ O TEU LUGAR

JAZZ NA AVENIDA DA LIBERDADE





















O Jazz vai regressar à Avenida da Liberdade no dia 13 de dezembro, com o Jazz in Avenida.

Este promete ser mais um dia inesquecível na Avenida, com 10 concertos muito especiais totalmente abertos ao público. O Hot Clube de Portugal (HCP), responsável pela programação, é garante da excelência deste evento. 

Depois do sucesso da primeira edição, a Associação Avenida volta a promover o Jazz in Avenida, desta vez com o apoio da TMA - sociedade de advogados. 

Durante o dia 13, quem vier à Avenida irá desfrutar de concertos em espaços tão diferenciados como varandas, esplanadas, lobbies e pátios de espaços comerciais, culturais e escritórios e até uma garagem inesperada.

O HCP, um dos mais antigos clubes de jazz da Europa, é responsável pela curadoria de todos os concertos do Jazz in Avenida que têm assim a qualidade que lhe é reconhecida. Este é um evento com uma dinâmica que faz da Avenida o seu palco, com concertos abertos para a rua, numa ótica de proximidade com os portugueses e estrangeiros que procurem um dia descontraído na nossa Avenida.

No programa que o Hot Clube de Portugal preparou especificamente para os espaços da Avenida, os 10 concertos sucedem-se com o intervalo de tempo necessário para caminharmos calmamente até ao concerto seguinte. 

O programa detalhado está disponível no site oficial da Avenida da Liberdade: avliberdade.com.

Programação Jazz In Avenida - 13 de dezembro

12H00 
Generali Tranquilidade (Varanda) 
Maria João & João Farinha 
Maria João (Voz) e João Farinha (Teclado) 
Avenida da Liberdade, 242 

12H45 
Rosa & Teixeira (Janela) 
adalena Caldeira & Nelson Cascais 
Madalena Caldeira (Voz), Nelson Cascais (Contrabaixo) 
Avenida da Liberdade, 204

13H30 
Capitólio (Pátio Exterior) 
Maria Barankievicz Quarteto 
Maria Barankievicz (Piano), Afonso Henrique (Bateria), 
Francisco Melo (Contrabaixo), Mateus Oliveira (Saxofone) 
Parque Mayer

14H15 
Valverde Lisboa Hotel & Garden (Janela) 
Mano a Mano 
Brunos Santos (Guitarra) e André Santos (Guitarra) 
Avenida da Liberdade, 164

15H00
Delta The Coffee House Experience (Esplanada) 
Trevo
Maria João Leite (Voz e Saxofone), Vasco Pereira (Saxofone), Francisco Melo (contrabaixo) 
Avenida da Liberdade, 144

15H45 
ICAPITAL (Varanda) 
Bruno Pernadas - Gonçalo Neto - João Carreiro 
Bruno Pernadas (Guitarra), Mário Delgado (Guitarra) e Gonçalo Neto (Guitarra) 
Avenida da Liberdade, 131 

16H30 
Sofitel Lisbon Liberdade (Esplanada) 
Romeu Tristão & Ricardo Toscano 
Ricardo Toscano (Saxofone) e Romeu Tristão (Contrabaixo) 
Avenida da Liberdade, 127

17H15 
Stivali (Pátio) 
Henrique Pinto Quarteto 
Henrique Pinto (Trompete), John O´Gallagher (Saxofone), Emanuel Inácio (Contrabaixo), António Carvalho (Bateria) 
Avenida da Liberdade, 38

18H00 
André Ópticas (Garagem) 
Rodrigo Amado & Pedro Melo Alves 
Rodrigo Amado (Saxofone) e Pedro Melo Alves (Bateria) 
Avenida da Liberdade, 136 A

18H45 
Tivoli Avenida da Liberdade (Lobby) 
João Paulo Esteves da Silva Trio 
João Paulo Esteves da Silva (Piano), Michael Formanek (Contrabaixo), 
Samuel Rohrer (Bateria) 
Avenida da Liberdade, 185

UHF A 26 DE DEZEMBRO NO PORTO

 











Um dia depois do Natal, 26 de Dezembro

Pelo oitavo ano consecutivo na Casa da Música, tradição e festa

Uma celebração ao Norte

São 47 anos de UHF em palco

E 45 anos de Cavalos de Corrida na garganta solta do nosso público, uma Nação

No alinhamento um cheirinho do que será o concerto UNDERGROUND dos UHF, marcado para o dia 21 de Março de 2026

Mais não se deve dizer, mas no dia 26 de Dezembro a ponta do véu erguer-se-á para vos saudar

LIBRA AO VIVO





















LIBRA
anuncia “EVERYONE’S FIRST BREATH a cru”, dois concertos especiais que revelam uma nova abordagem ao seu álbum de estreia, “EVERYONE’S FIRST BREATH”. Em formato totalmente acústico, acompanhada por piano, baixo e bateria, a artista apresenta-se a 5 de fevereiro no B.Leza (Lisboa) e a 6 de fevereiro no Maus Hábitos (Porto). Os bilhetes já se encontram disponíveis nos locais habituais; no caso do concerto no B.Leza, o valor é de 10 euros em pré-venda na Ticketline, fixando-se nos 12 euros no dia do espetáculo.

Com este espetáculo, LIBRA transporta para o palco uma versão despida e intimista do seu disco de estreia, um trabalho que se afirmou como manifesto sobre dor, esperança, luta e amor. Em “EVERYONE’S FIRST BREATH a cru”, a energia que a artista partilha com os músicos em palco cria um espaço imersivo, onde público e a artista se encontram num mesmo pulso. LIBRA descreve estas atuações como “um abraço de mãe — uma mãe que é de todos — que nos permite dar de novo o nosso primeiro suspiro, abrir os olhos para o mundo e para dentro, ao mesmo tempo que nos segura pela mão.”

“EVERYONE’S FIRST BREATH” destacou-se pelo lirismo acutilante e pela fusão de rap consciente, R&B alternativo e soul experimental, valendo à artista elogios da crítica e do público. A canção “SPELLS” manteve-se no top A3.30 da Antena 3 durante dois meses consecutivos, LIBRA conquistou a Menção Honrosa dos Novos Talentos Fnac Música 2025, e o tema “PURITY” integrou a respetiva compilação. A apresentação ao vivo no Musicbox Lisboa confirmou-a como uma das novas vozes mais intensas e promissoras da música portuguesa.

LIBRA foi ainda escolhida para representar Portugal ao lado do projeto Mão Cabeça na edição de 2026 do concurso europeu Grassreuts, dedicado à descoberta de novos talentos musicais. Ambos os projetos irão atuar em diversos festivais europeus ao longo do próximo ano. A primeira etapa da competição decorreu com a atuação de LIBRA no NOS Alive, em julho passado. O concerto, realizado no palco WTF Clubbing, foi transmitido e votado pelo público, garantindo-lhe um lugar na seleção europeia de projetos musicais emergentes

Com raízes no hip-hop consciente e uma linguagem artística que cruza R&B alternativo e soul, LIBRA é uma das vozes emergentes mais singulares da nova cena nacional. A sua música é simultaneamente confessional e política, revelando uma artista sem medo de expor o íntimo e transformá-lo em manifesto.

Natural de Sintra, lançou o seu álbum de estreia “EVERYONE’S FIRST BREATH” a 2 de maio de 2025 — um trabalho que deu corpo a experiências pessoais e coletivas sobre a condição feminina e que tem vindo a somar presença em rádios nacionais, festivais e palcos emblemáticos.

LUTA LVRE COM NOVIDADES















©Fernando Martins

Luís Varatojo, artista com longa carreira na música portuguesa, fundador de bandas como Peste & Sida e A Naifa, editou em outubro passado o terceiro álbum do seu mais recente projeto Luta Livre.

"Contrafação", tem agora edição em vinil a 5 de dezembro e espetáculos de apresentação marcados para março de 2026 em Lisboa, Porto, Coimbra e Barreiro:

- 14 de março - BARREIRO - ADÃO
- 21 de março - LISBOA - BOTA
- 27 de março - PORTO - PASSOS MANUEL
- 28 de março - COIMBRA - SALÃO BRAZIL

"Contrafação" é um espaço híbrido onde se canta a saudade e se gritam palavras de ordem ao embalo de um combo inusitado - guitarras, percussão eletrónica e sintetizador - que toca fado, corridinho e malhão, mas também se faz à morna, ao reggae e ao rap, num cocktail musical eclético e livre.

É uma espécie de comício numa casa de fados dançante; uma sessão de esclarecimento musicada, com mensagens fortes e ritmos certeiros; um apelo à consciência e à resistência e um momento de partilha e de festa, porque não há luta sem festa, nem festa sem luta.

"Contrafação" está disponível em todas as plataformas digitais e em formato CD e vinil, à venda online no Bandcamp e nas lojas da especialidade.

RAPAZ EGO LANÇA NOVO SINGLE “FILHO D’UM FILHO”

 



















Rapaz Ego continua a lançar novas canções em antecipação do seu próximo longa-duração, que é lançado logo nas primeiras semanas de 2026 com o selo Cuca Monga. Desta vez conhecemos “Filho d’um Filho”.

Depois da edição de “Bater de Frente”, single que serviu também de anúncio da digressão “Fazer as Pazes”, chega a vez de “Filho d’um Filho”, uma canção que mergulha na jornada íntima de quebrar padrões antigos e reescrever a própria história.

Entre humor mordaz e vulnerabilidade crua, a letra fala de quem cresceu demasiado cedo para sobreviver. É o confronto com o trauma geracional, a confusão entre dor e amor, e a coragem de seguir o próprio caminho. Uma faixa que fala de libertação, legado e do gesto mais generoso que alguém pode deixar a quem vier depois: quebrar o ciclo de trauma.

As três amostras que já temos de “Fazer as Pazes” dão já para prometer o disco mais pop de Rapaz Ego, mas também o mais experimental da sua carreira sendo “Filho d’um Filho” uma boa canção de introdução a essa dimensão.

Com uma super banda a seu lado — integrando João Borsch na bateria, Miguel Marôco nas teclas, Gonçalo Bicudo no baixo e Rodrigo Sousa nas percussões e teclas — o rastilho está aceso para um início de ano que será, sem dúvida, de emancipação. A 16 de janeiro de 2026 conheceremos o disco completo.

A acompanhar e para celebrar mais um álbum de Rapaz Ego, está a ser agendada uma digressão nacional que conta já com várias datas de apresentação de norte a sul do país (incluindo ilhas), passando em localidades como Funchal, Leiria, Faro, Lisboa, Porto, entre outras. Agora são confirmadas também datas para Braga e Coimbra.

Os concertos em Lisboa e no Porto - cidade natal do artista -, acontecem respectivamente nos dias 31 de janeiro na Casa Capitão e a 6 de fevereiro no Plano B.

Digressão “Fazer as Pazes” completa aqui:

2025
06 de Dezembro: Barreirinha, Funchal (formato pré-apresentação)
07 de Dezembro: FEN, Fafe (formato pré-apresentação)

2026
16 de Janeiro: Cru, Famalicão
17 de Janeiro: Texas Bar, Leiria
31 de Janeiro: Casa Capitão, Lisboa
06 de Fevereiro: Plano B, Porto
20 de Fevereiro: Sala 6, Barreiro
21 de Fevereiro: Lustre, Braga
28 de Fevereiro: Salão Brazil, Coimbra
09 de Setembro: Cineteatro António Lamoso, Santa Maria da Feira

Mais datas a anunciar em breve…

JAY MEZO ABRE PORTAS DO DISCO DE ESTREIA





















Há discos que não começam numa canção… começam num longo silêncio. “Só, Tão”, o primeiro álbum de Jay Mezo, nasce exatamente aí: num intervalo de vida onde tudo parecia mover-se menos o próprio artista. Um período suspenso, de pensamento acumulado e de uma solidão quase física, onde o mundo avançava à frente dos seus olhos enquanto ele permanecia parado, preso entre a vontade de ir e a incapacidade de sair do mesmo lugar.

Filho de duas pátrias — Brasil no coração, Portugal no corpo — Jay Mezo cresceu entre MPB, Sertanejo, Hip-Hop e guitarras de Pop-Rock. Essa dualidade é hoje a sua força motora: a música que faz nasce entre dois mundos, duas casas, dois crescimentos. Um artista de margem e estrada, com um estúdio cheio de canções e de memórias que cruzam continentes.

“SÓ, TÃO” chega depois dos temas já revelados: Tudo O Que Lá Vai Um Dia Volta, FUNK TRISTE, VINHO e 27 CLUB, e assume-se como a porta de entrada definitiva no universo de Jay Mezo. Um disco com 11 faixas onde convivem vulnerabilidade e ritmo, luz e sombra, Brasil e Portugal, introspeção e pulsação.

O que começou como um “sótão emocional”, um espaço fechado onde a visão se limitava ao imediato, transformou-se numa viagem de libertação. O álbum percorre essa curva lenta e honesta: parte de um lugar interior, denso, quase imóvel, e abre-se progressivamente até encontrar ar, movimento e uma espécie de clareza. Cada demora, cada silêncio e cada desvio tornam-se parte do processo.

Sonoramente, “Só, Tão” é a fusão que define Jay Mezo: hip hop e pop que respiram indie rock e batem no peito com o peso doce da influência brasileira. MPB, funk brasileiro, pop-rock e uma escrita marcada pela vida vivida entre dois continentes. Um álbum onde tudo é híbrido e tudo é verdadeiro: a saudade, a introspeção, o impulso, a ferida, a luz.

Mais do que um primeiro disco, “Só, Tão” é um recomeço. O instante em que Jay Mezo escolhe finalmente mexer-se, depois de anos a sentir que estava preso no mesmo tempo. É a abertura de uma porta que foi difícil destrancar mas que, agora que se abriu, não volta a fechar.

A canção “Só, Tão” inaugura o álbum com uma declaração íntima, condensando o percurso emocional que antecedeu o projeto. Dirigindo-se aos pais e revelando que a música lhe colou as fissuras do coração, a faixa expõe a solidão persistente que atravessa mesmo os momentos partilhados. Enquanto a letra mergulha num silêncio interior denso e imóvel, o instrumental cresce em energia, refletindo o ritmo frenético da vida que o rodeia. Nesse contraste, “Só, Tão” afirma-se como a porta de entrada perfeita para o universo do álbum, um território onde vulnerabilidade, movimento e verdade se encontram.

Este álbum é construído de dentro para fora e produzido inteiramente por b-mywingz, que assina também a engenharia de som e a mistura, garantindo a espinha dorsal emocional e a textura que percorre todo o álbum. As faixas “Só, Tão” e “Funk Triste” ganham nova profundidade com a co-produção de Syd -V-, enquanto todas as letras e melodias foram escritas por Jay Mezo, num registo íntimo e vivido. A masterização ficou nas mãos de Michael “Mic” Ferreira, responsável por dar o brilho final a este primeiro capítulo.

O disco de estreia de Jay Mezo “Só, Tão” já se encontra disponível em todas as plataformas digitais.

BÁRBARA BANDEIRA REVELA CAPA DO NOVO DISCO A SAIR EM JANEIRO DE 2026





















Fotografia: Francisco Narciso
Jóias: Portugal Jewels

Bárbara Bandeira revelou nas suas redes sociais a capa de “Lusa: ato II”, o novo capítulo do seu projecto que aposta na fusão musical entre Portugal e Brasil. Depois de ter inaugurado “Lusa” com o ato I lançado em Março deste ano, a artista prepara agora o segundo momento desta viagem. “Lusa: ato II” será lançado no início de 2026 e é dedicado à cultura e identidade nacional.

Na imagem da capa, uma das mais fortes e simbólicas da sua carreira, a artista surge representada como uma santa contemporânea, envolta num véu negro de renda que evoca a iconografia religiosa portuguesa, num imaginário profundamente marcado pela devoção, pela introspecção e pela tradição. Aqui, a santidade não é divina mas humana, falível e emocional. As lágrimas que escorrem pelo rosto são mais do que um símbolo de dor: são a manifestação da saudade, da memória do que já se foi e da liberdade que ainda se procura. A expressão contida, o corpo entregue ao silêncio e a luz que contorna a pele criam um estado de suspensão emocional em que o sagrado e o vulnerável coexistem.

Tal como nas tradições portuguesas em que o luto se veste como identidade, Bárbara Bandeira assume aqui a figura de alguém que carrega o passado com dignidade e beleza, enquanto se prepara para se libertar dele. Na capa, surge como o ícone da sua própria jornada: uma santa profana que se despede do que dói e que, no meio do caos, encontra coragem para continuar. O resultado é um retrato da alma portuguesa: intensa, devota, melancólica e teimosamente viva.

Ainda em 2025, Bárbara Bandeira dará a conhecer mais elementos de “Lusa: ato II”.

NOVA ARCADA BRAGA BLUES SESSIONS APRESENTA TERRA SUL





















TERRA SUL 
com Vítor Bacalhau e Ricardo Martins

7/ Dez. - Domingo - 21h30 - Mercado de Natal de Braga - Av Central .
BRAGA
ENTRADA LIVRE


Os Terra Sul irão se apresentar no último concerto do Festival Nova Arcada Braga Blues do ano.

Os Terra Sul surgem de uma mistura inusitada de música identitária que evoca o lamento da alma e que tem raízes profundas no povo - uma fusão aparentemente impossível!

Para Ricardo J. Martins e Vítor Bacalhau, o Fado e a Música Tradicional Portuguesa, tal como o Blues, o Rock e o Country, apesar de supostamente muito distintos, são estilos

com muito em comum. A procura dessas similaridades e linhas de contacto é o combustível que move este projeto.

As linguagens únicas dos dois músicos fundem-se perfeitamente, sem desvirtuar a raiz de cada um dos instrumentos. O gemido da guitarra portuguesa e o choro da guitarra elétrica unidos em plena consonância nos trás um concerto único!

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

PROGRAMA DE 02/12/25

1 - Decline And Fall - Rome
2 - Wolf X - Abyss
3 - Phantom Vision - Global warning
4 - IAMTHESHADOW - This vertigo
5 - When The Roses Die - Spirit
6 - Mekong - Danse danse
7 - Riding Pânico - Louva a Deus
8 - PAUS - Ficamos por aqui
9 - Ray - Only light
10 - Barry White Gone Wrong - Deep house
11 - Noiserv- 20 . 27 . A long journey in a little train to Poland
12 - Lisa Sereno Mystery
13 - Miranda - A new beginning
14 - Beautify Junkyards - Black cape
15 - Minta & The Brook Trout - Cantaloupe

ATR APRESENTA BORIS DOS BOSQUES





















3 de Dezembro | quarta-feira | 19h
Boris dos Bosques
(pt)
XS Micro Concertos

Galeria Anita Guerreiro


Sede da Junta de Freguesia de Arroios
Largo do Intendente Pina Manique, 40-42 - Lisboa
entrada livre por ordem de chegada
lotação da sala: 30 pessoas

Boris dos Bosques vive em Lagares da Beira, onde desenvolve grande parte do seu trabalho artístico no estúdio caseiro “SalaLareira”.

Procurando desconstruir os paralelepípedos que atravessam os céus nocturnos... ilhas de fogo, melodias vulcânicas que cospem histórias de fantasmas e noites perdidas.

As suas canções, simples, tecem um manto sonoro feito de repetições e sobreposições. Pequenos instrumentos, osciladores e vozes entrelaçam-se, formando um universo musical de pop tumultuoso. É uma música construída sobre a textura e a persistência dos sons, capaz de evocar tanto a solidão de um deserto quanto as águas serenas de um rio, o cair da chuva ou a fúria de uma trovoada.

DE OLIVEIRA COM NOVO SINGLE A 12 DE DEZEMBRO

 



















O cantor e compositor De Oliveira anuncia o lançamento do seu segundo single, “Guardião do Amor”, disponível a partir de 12 de dezembro de 2025 em todas as plataformas digitais.

Após o sucesso do seu primeiro tema “Tens Razão”, De Oliveira regressa com uma balada épica que une emoção, intensidade e espiritualidade. “Guardião do Amor” destaca-se pelos arranjos grandiosos e pela presença marcante de um coro gospel, criando uma atmosfera de elevação e entrega.

A letra, escrita pelo próprio artista e a música composta por António Mão de Ferro, mergulha numa narrativa de proteção e superação no amor, evocando sentimentos universais de fé, esperança e força interior. É uma homenagem àqueles que se tornam verdadeiros guardiões do coração, enfrentando desafios com coragem e devoção.

Com produção refinada e uma interpretação poderosa, “Guardião do Amor” promete tocar profundamente os ouvintes e consolidar De Oliveira como uma voz singular na música contemporânea portuguesa.

ESQUERDA COM NOVIDADES





















Realizada por João Duarte, a sessão ganha vida dentro do atelier de pintura de Leonardo Rito, no Espaço Cultural Serra, em Leiria.

“A raiva contida não foi esquecida.”

Nesta live session, ESQUERDA mostra-nos três temas, dois dos quais já lançados e um de estreia.

A par de “Sangue Menstrual” e “Corpos na Revolta”, “Raiva Contida” revela o pulso firme com que ESQUERDA aborda a dualidade do mundo atual, entre o dizer e o não dizer, entre o lutar e o aceitar e dá nome a esse sentimento que nos atravessa.

Live at Lenny’s Studio já disponível no Youtube.

CÍCERO EM DIGRESSÃO NACIONAL





















O cantor e compositor brasileiro Cícero regressa a Portugal para três apresentações do espetáculo “Concerto 1”. No dia 12, atua no Centro de Artes e Espetáculos de Vale de Cambra. No dia 13, é a vez do Amarante Cine-Teatro receber o artista. A digressão termina no dia 15, no Teatro Maria Matos, em Lisboa. Num formato intimista de voz e violão, o músico estará em diálogo com uma orquestra virtual projetada em tempo real. Uma experiência imersiva que cruza música, teatro e cinema.

LUCA ARGEL NO PRÉMIO OCEANOS





















A 17 de dezembro, na Fundação Gulbenkian, Luca Argel revisita em formato pocketshow intimista o universo do seu aclamado álbum "Samba de Guerrilha". Combinando narrativa, poesia e música, o artista luso-brasileiro transforma o palco num espaço de escuta e reflexão, onde o samba se afirma como crónica viva de um país em constante transformação. Antes disso, a 9 de dezembro, é convidado de honra na gala de anúncio do Prémio Oceanos de literatura que decorre em São Paulo.

PEDRO JÓIA NO URUGUAI E NA ÁSIA





















A 6 de dezembro, Pedro Jóia ruma ao Uruguai para atuar no Teatro Solis, no âmbito da 18.ª edição do reputado Festival de Jazz de Montevideo. A convite da Embaixada de Portugal, por lá apresentará o espetáculo "Pedro Jóia & 100 Paredes”. Alguns dias depois, o guitarrista volta a entrar em "flight mode" para levar a sua arte a outro continente, em dois concertos em Singapura: dia 11, apresenta-se no Asian Civilisations Museum, e no dia 12 toca na National Library.

CARA DE ESPELHO JUNTOS POR GAZA

 



















O coletivo Cara de Espelho — que acaba de lançar o novo single "Bem-Vindo" em antecipação ao seu segundo álbum — participa no concerto solidário "Juntos por Gaza". A 4 de dezembro, alguns dos maiores nomes da música portuguesa e uma voz palestiniana sobem ao palco do grande auditório do Centro Cultural de Belém neste concerto de angariação de fundos a favor da UNRWA – Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina.

SINGLE DE ESTREIA DE PUTO BACOCO


O projeto musical português puto bacoco, liderado pelo músico e compositor portuense Gil da Costa, acaba de lançar o seu primeiro single: "Deus Passou".

Num registo de Indie Rock intenso e confessional, o tema transforma frustração em catarse. A letra, escrita por Gil da Costa, parte de uma reflexão profunda sobre fé, desilusão e ausência, dando voz a um sentimento de abandono e de busca por sentido num mundo marcado pela dualidade entre céu e inferno. Musicalmente, transporta essa energia crua para uma narrativa emocional que expõe fragilidade e revolta em igual medida.

Este primeiro single funciona como cartão de visita para o álbum de estreia "Uma Noite Muito Estranha", com edição prevista para março de 2026.

Nascida no Porto com edição e distribuição pela Indiemusic a banda puto bacoco move-se entre a tradição e a vanguarda, prometendo uma fusão sonora que reflete o caos e a beleza da vida urbana contemporânea.

puto bacoco

Gil da Costa |Voz, guitarra acústica
Nuno Mendes |Guitarra elétrica, sintetizadores, percussões e Banjo
Edu Silva |Baixo
Ruca Lacerda |Bateria

"Deus Passou" já está disponível em todas as plataformas digitais.

MÃES SOLTEIRAS EDITAM SINGLE DUPLO

















NÃO PEÇAM HORAS EXTRA A UMA MÃE SOLTEIRA” e “SALA DE ESPERA” são as primeiras canções do primeiro disco das Mães Solteiras “VAMOS SER BREVES”, prometido para Janeiro de 2026!

Banda punk com um pezinho no hardcore, que junta Quim Albergaria, André Henriques, Ricardo Martins e Pedro Cobrado.

São canções breves que falam do agora. Da economia do cuidado à economia da saúde. É Black Flag e Fugazi, Carlos Paião e X-acto.

Sobre a banda:

Ricardo Martins perguntou a André Henriques se queria fazer uma banda punk. Estava com saudades de fazer barulho. André Henriques riu-se e perguntou a Ricardo Martins se este não tinha já bandas suficientes na sua vida. Ricardo Martins riu de volta e acrescentou que gostava de convidar Gaza - alcunha de Pedro Cobrado - para tocar baixo. André Henriques gosta muito de Gaza - alcunha de Pedro Cobrado, embora nunca tenha percebido se é recíproco. Aceitou, com a condição de não ser o vocalista e de as músicas não passarem a marca dos dois minutos e trinta. Gaza - alcunha de Pedro Cobrado - respondeu à mensagem com o seguinte texto: “Baza”.

Ricardo Martins, André Henriques e Gaza - alcunha de Pedro Cobrado - fizeram dois ou três ensaios e as canções não paravam de aparecer. Depois de namorarem algumas opções para vocalista, lembraram-se que a escolha óbvia sempre esteve ali ao lado. Eis que André Henriques envia uma mensagem a Joaquim Albergaria (doravante designado por Quim) questionando se o seu amigo estaria oficialmente reformado do punk rock, no sentido em que nunca mais, em hipótese alguma, consideraria ser o homem aos gritos defronte de uma banda. Quim retorquiu por mensagem em letras capitais: “TENHO PENSADO EM VOLTAR A BERRAR, TODAS AS SEMANAS.”

Num par de meses fizeram um disco com 13 canções, gravaram num dia e meio e chamaram-lhe “VAMOS SER BREVES”.

Fazer uma banda punk depois dos 40 não é coisa pouca. Voltar onde começaram, como se isto fosse 1998.

Decorem as letras e avisem as amizades, os primeiros concertos de apresentação já estão marcados, bilheterias online em breve:

16 Jan - Porto, Mouco
17 Jan - Lisboa, Casa Capitão



NOVO SINGLE DE HOUDINI BLUES





















Já se pode ouvir, a partir de hoje, o mais recente single dos Houdini Blues. Chama-se “Os Demais” e é uma canção marcada por uma energia tecno-pop contagiante e uma subtil dose de ironia, reflectindo sobre a cultura do “opinanço”, cada vez mais dominante no universo das redes sociais.

A gravação, produção e masterização do tema ficaram a cargo de João Cordeiro. O videoclipe, concebido e realizado por Rui Telmo Romão, recorre a tecnologia de IA para construir um imaginário visual lúdico e perfeitamente alinhado com a mensagem crítica da música.

O single está disponível em formato digital, a partir das 15h00, nas principais plataformas de streaming. Em simultâneo, o videoclipe será lançado no canal de YouTube e restantes redes sociais da banda.

"Os Demais" é o terceiro single lançado pelos Houdini Blues após a edição do seu quinto álbum, Crisântemo Azul Transgénico (2020), e sucede a "Suivre" (2023) e "Modo Animal" (2024).

Formados em Évora em 1996, os Houdini Blues contam com uma discografia que inclui cinco álbuns de originais (True Life Is Elsewhere, Extravaganza, F de Falso, Suão e Crisântemo Azul Transgénico), várias participações em colectâneas, actuações nalguns dos mais importantes palcos da cena independente nacional e colaborações com Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta), Maria Antónia Mendes (A Naifa, Señoritas, Cara de Espelho) e Armando Teixeira (Balla, Bulllet, Decline and Fall), consolidando um percurso singular na música portuguesa.

RETIMBRAR AO VIVO





















Os Retimbrar apresentam, nos dias 20 e 21 de dezembro na Casa Capitão (Lisboa) e a 28 de dezembro no M.Ou.Co. (Porto), uma série de concertos dedicados à quadra natalícia e ao universo do seu novo single, “a maior prenda”, lançado no passado dia 28 de novembro. Os bilhetes já se encontram disponíveis nas plataformas habituais e têm o preço de 15€. Para o concerto de 21 de dezembro (sessão da manhã) e para a apresentação no Porto, existem ainda bilhetes a 10€ destinados a menores de 12 anos.

“A maior prenda”, canção que marca o regresso do coletivo aos lançamentos, surge ancorada no imaginário do inverno e numa leitura contemporânea da tradição, evocando valores de partilha, justiça social e reconexão com a natureza. O tema integra ainda uma campanha de reflorestação em parceria com a associação ambientalista ZERO, convidando o público a adquirir um postal solidário cujo valor reverte parcialmente para a recuperação de uma área da Mata Nacional de Leiria.

Para estes concertos, os Retimbrar preparam uma abordagem especialmente pensada para a quadra: um espetáculo caloroso, celebrativo e intimista, onde as sonoridades de inverno se entrelaçam com a marca Tugabeat que atravessa todo o percurso do coletivo. No alinhamento, a banda propõe a partilha de temas exclusivos e uma viagem pelos tempos passado e presente, com destaque para o trabalho de “Levantar do Chão”, álbum que alcançou projeção nacional e internacional em publicações como a revista Songlines e na World Music Charts Europe.

O lançamento de “a maior prenda” foi acompanhado por um videoclipe realizado por Pedro Santasmarinas, filmado na Vila Natal de Óbidos. O vídeo, de estética quase documental, capta momentos de encontro e gestos de empatia entre o grupo e o público: laranjas, abraços e sorrisos que ecoam o manifesto luminoso do tema - um desejo de comunidade e de novos começos.

Sobre Retimbrar:

Os Retimbrar fecham agora o ano de 2025, depois de um período de circulação nacional e internacional que culminou em novas criações. Numa pesquisa que nunca cessa, o coletivo continua a afinar palavras, timbres e arranjos para um futuro disco, depois de “Levantar do Chão”. Entre revisitações a repertórios de José Afonso e Carlos Paredes, numa incursão por pérolas escondidas da música portuguesa, o grupo continua a afirmar o TugaBeat como movimento vivo, enraizado nas tradições populares e na poesia oral, mas aberto ao diálogo com outras geografias.

Composto por oito músicos, os Retimbrar procuram criar a partir da matriz rítmica portuguesa, cruzando folclore, pulsação urbana e narrativa contemporânea. Com duas edições discográficas – “Voa Pé” (2016) e “Levantar do Chão” (2022) – afirmam-se como uma das formações mais singulares do panorama da música de raíz, tendo passado por festivais como o Womex, FMM Sines, Maré de Agosto, Ulicnih Street Arts Festival (Sérvia), Expo Dubai, Jazz Sous Les Pommiers (França), MUMI (Espanha) e Folk Alliance International (Canadá), entre outros. Receberam distinções como o prémio aRi[t]mar para Melhor Canção Portuguesa com “Maçãzinha” e viram “Maneio” reeditado pela editora de world music Putumayo.


Em palco, o grupo é formado por António Serginho, Afonso Passos, André Nunes, Andres 'Pancho' Tarabbia, Beatriz Rola, Jorge Loura, Miguel Ramos e Sara Yasmine, num ensemble que privilegia a percussão, a oralidade e a vertigem coletiva.

INESH BUENO LANÇA DISCO DE ESTREIA



Inesh Bueno apresenta o seu álbum de estreia,

“My Song By The River” — um trabalho profundamente pessoal composto por sete faixas que atravessam temas como trauma, esperança, pertença e a procura de identidade num mundo em
constante movimento.

O disco mergulha o ouvinte na sensação de estar à deriva na própria vida, equilibrando vulnerabilidade e resiliência numa narrativa emocional que se desenvolve ao longo de toda a obra.

“My Song By The River” nasce de um lugar íntimo: o desejo de transformar fragilidade em arte e de encontrar, na música, um verdadeiro porto seguro.

Com uma sonoridade marcada por sensibilidade, atmosfera introspetiva e uma interpretação vocal carregada de emoção, a artista de origem ibérica, convida o mpúblico a entrar no seu universo — um espaço onde dúvidas, medos e esperança coexistem e se transformam em expressão artística.
O álbum acompanha a viagem interna de quem procura um lugar de pertença enquanto lida com a incerteza sobre quem é e quem quer ser. Fala de existir entre dois mundos, das feridas que moldam a identidade e da coragem necessária para  enfrentar as dores pessoais. Cada faixa funciona como uma etapa dessa caminhada emocional.

“My Song By The River” reafirma Inesh Bueno como uma das vozes emergentes mais sensíveis e expressivas da nova música alternativa, apresentando um trabalho coeso, honesto e esteticamente cuidado.
“Este projeto nasceu do sonho de cantar e partilhar a palavra. Encontrei na música o meu refúgio — um lugar onde a vulnerabilidade pode existir sem medo. ” 

Inesh Bueno

No dia do lançamento, a artista apresentou o álbum num concerto intimista em formato acústico no Limas Bar (Parede).

O próximo concerto acontece no dia 19 de dezembro na Associação Recreativa e Cultural de Músicos (Faro), às 22h00, com bilhetes a 10€ (não sócios) e 8€ (sócios).

Próximas datas:
• 03/01 – Fábrica de Alternativas (Algés)
• 21/02 – Casa do Artista Amador (Famalicão)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

NO SALÃO BRAZIL






















CICLO DE MÚSICA ORPHIKA
Tarina no Salão Brazil 
04 Dezembro • 19:00

Tarina, cantautora açoriana, que transita entre o tradicional e o contemporâneo. Ao mesmo tempo em que incorpora influências do slam, valoriza a palavra falada e a performance intensa. Esta fusão resulta num som único, profundamente português e universal, refletindo a experiência de uma mulher em constante diálogo com a sua história, as suas lutas, os seus amores e desamores. Neste concerto, Tarina será acompanhada pela talentosa pianista Teresa Gentil.

Abertura de portas: 18h30
Entrada Gratuita

JP Simões BLOOM apresenta "Do not disturb"
05 Dezembro • 22:00

’’Do Not Disturb’’ é o título do novíssimo terceiro álbum de Bloom e será o pretexto para mais um concerto de JP Simões no Salão Brazil. A ocasião, porém, traz também uma outra novidade discográfica: uma compilação do trabalho do músico, inventada e produzida em Los Angeles, em forma de duplo vinil, chamada ’’Introducing JP Simões’’. O editor, Robbie Arroyo, estará presente na ocasião e terá a amabilidade de trazer consigo alguns exemplares da obra do outro lado do Atlântico.

Dress code: tranquilo

JP Simões: voz e guitarra
Pedro Pinto: contrabaixo

Abertura de portas: 21h30
Bilhetes: 12 eur
BILHETEIRA ONLINE

FESTIVAL LUX INTERIOR NO SALÃO BRAZIL
So Dead + Cariño Muerto
7 Dezembro • 21:30

O Festival Lux Interior é um projeto da editora Lux Records nascido em 2017. Nas primeiras cinco edições o Festival Lux Interior recebeu nomes como Mão Morta, Belle Chase Hotel, Legendary Tigerman, Clã, Sean Riley & The Slowriders, Club Makumba, Selma Uamusse, Sensible Soccers, Keep Razors Sharp, Samuel Úria, A Jigsaw e os norte-americanos Luna. Num festival umbilicalmente ligado à Lux Records o interior da editora nunca foi esquecido com nomes como The Twist Connection, Birds Are Indie, Victor Torpedo & The Pop Kids, Mancines, John Mercy, Raquel Ralha; Pedro Renato, D3O, António Olaio, RAY, Wipeout Beat, Millions, Duques do Precariado, The Walks, Ghost Hunt, Peter Suede e Paul Oak. A setembro de 2025 a Lux Records celebrou 30 anos de atividade.

No Salão Brazil recebemos So Dead e Cariño Muerto.

Os Cariño Muerto formaram-se após a chegada a Portugal de Lorena Sequeyro, vocalista e artista plástica, que juntamente com o guitarrista e compositor João Delicado iniciou o projeto com recurso a caixas de ritmos antigas, sintetizadores e instrumentos pouco convencionais. A formação completou-se com Eduardo Alves, músico vindo do universo punk e metal, que assumiu o segundo sintetizador. Em 2022 lançaram o EP de estreia La Gran Virtud Del Peligro, que os levou a tocar no circuito underground português e em Espanha, chegando até à playlist do programa “Mechanical Breakdown” da rádio americana KEXP. Com uma sonoridade que cruza dark e cold wave, synths minimais e uma energia pós-punk, a banda prepara agora o lançamento do duplo single Abismo Infernal pela Lux Records, antecipando o primeiro álbum, atualmente em pós-produção nos Hypermonosonic Recordings, em Nottingham.

Os So Dead regressam com A Wet Dream And a Pistol, o seu segundo álbum, um disco que é puro confronto — com o mundo, com os outros e consigo mesmos. Depois dos singles “PUSH” e “Roadkill”, a banda apresenta um som mais denso e incisivo, entre o synth punk, o noise e o no wave, com letras afiadas e sarcasmo corrosivo. Faixas como “Sleep Mode”, “Creeper”, “BDSM” e “They Live” atacam a hipocrisia e o conformismo, transformando a música num espaço de protesto sem panfletos nem moralismos. Misturado e masterizado por João Rui, o álbum saiu a 26 de maio pela Lux Records — um verdadeiro murro no estômago, e ainda bem.​

Abertura de portas: 21H00
Bilhetes: 12 eur
BILHETEIRA ONLINE

PROGRAMA DE 01/12/25

1 - Atomic Vandals - Pretty in pink
2 - John Mercy & Tracy Vandal - Angels don't cry
3 - Três Tristes Tigres - Ninguém é uma ilha
4 - Noiserv - 29 . 29 . Um dia como tantos outros (feat A Garota Não)
5 - Afonso Rodrigues - Um amor qualquer feat Kate
6 - Henrique Tomé - Rope
7 - Too Many Suns - Teenage dreams
8 - Paus - Ficamos por aqui
9 - Riding Panico - Cafe del mar
10 - Alcabala - Encarar o vendaval
11 - Tarkkes - Viagem lunar
12 - O Gajo - Flores silvestres
13 - Lázaro - Sereia
14 - Monstro - My own man

NOVO DISCO DE TSUMANIZ CHEGA EM DEZEMBRO















 Tsunamiz lança no dia 5 de dezembro o seu oitavo álbum de estúdio, Love Is Never Enough — um retrato cru e humano de desilusão, impotência e desencanto social. O disco nasce de um contexto de desafios estruturais e barreiras históricas: Bruno Sobral cresceu numa família humilde no Seixal, sem acesso a recursos ou conexões no meio artístico, e produz música de forma prolífica apesar das limitações. Tsunamiz representa uma geração que não falhou — foi falhada pelo sistema — e que continua a encontrar barreiras invisíveis que mantêm muitos artistas enclausurados numa bolha de precariedade e dependência.

Prolífico e incansável, Tsunamiz tem editado um álbum por ano desde 2022, mantendo um ritmo criativo raro no panorama musical português. O seu catálogo em crescimento constante revela uma voz autoral distinta e fértil, que atravessa géneros e épocas com identidade própria.

As músicas de Tsunamiz têm sido destacadas em rádios e media nacionais, incluindo presenças em playlists e seleções musicais da Antena 3, consolidando o seu percurso na paisagem da música alternativa atual.

“Enquanto humanos, somos falíveis. Desiludimos os outros e a nós próprios. Este álbum fala de sonhos falhados, da passagem do tempo, de relações que se desfazem e da sensação de estar preso num lugar onde nada acontece.”

Com 8 faixas e 28 minutos, Love Is Never Enough é conciso e coeso, guiado por um ambiente melancólico, por vezes dançável, outras vezes agressivo — um pessimismo ativo, que não se rende. Musicalmente, o disco move-se entre o post-punk, o dark wave e o alt-rock, evocando influências como Depeche Mode, Joy Division, The Cure, Nirvana, Suicide, Alphaville e figuras contemporâneas como Sleaford Mods e N8NOFACE.

Todo o processo criativo — composição, gravação, mistura, masterização e artwork — foi feito por Bruno Sobral (Tsunamiz) entre a sua casa e a sala de ensaios, provando que a estética e potência musical podem vencer qualquer limitação técnica ou orçamental.

O álbum inclui duas colaborações especiais:
• Miguel Leonardo em Free and Young
• Priscilla Devesa em Danse Macabre
Singles já revelados:
1. Love Is Never Enough
2. Free and Young
3. Slide
4. We’ll Stand Forever

A faixa-título, Love Is Never Enough, é particularmente íntima e reveladora — refletindo a sensação de isolamento, impotência e asfixia económica que alimentou o disco.

Sobre Tsunamiz

Tsunamiz é o alter ego artístico de Bruno Sobral, músico DIY do Seixal (Portugal), conhecido pela sua fusão livre de estilos — eletrónica, post-punk, rock alternativo, indie dance e pop experimental. A sua filosofia criativa é simples e radical: sem regras, sem fronteiras — apenas música em estado puro.