CD
LP
Rock’n’roll puro e duro! Cru. Mescla de várias influencias. Sons que como o nome do disco indica chegam de anos mais recuados, mas são tocados hoje com muita alma.
Os The Act-Ups buscam a sua inspiração em ritmos psicadélicos, em notas rock à boa maneira dos anos 50, no garage, na alma blues, no psycho, no surf e até em alguns momentos no punk de 77. Tudo feito com mestria, para que o resultado final não pareça muito disforme.
Se olharmos para a capa do CD e se escutarmos o som do disco, por momentos somos levados a pensar estarmos na prensa de um trabalho de características Do It Yourself. Mas ainda bem que a banda optou por se apresentar assim, sem se maquilhar demasiado. Felizmente que não caíram na tentação de usar em demasia o estúdio. Este som quer-se assim, rude. Quer-se bruto e a acertar forte no nosso peito.
Mas meus amigos, não fiquem a pensar que este registo tem mau som. Nada disso! Tem o som que deve ter, porque esta musica é directa e por isso, grandes artefactos só serviriam para matar a sua pureza.
Ao terceiro registo, notamos que sem perderem a sua convicção os The Act-Ups estão mais maduros. Conseguem sintetizar melhor todo o seu saber. E mesmo sem trazerem nada que muitos já não tenham feito, apresentam um disco que vem impregnado de uma força e de um querer fazer, que só por si já nos fazem ter gosto em perder algum do nosso tempo a escutar estas músicas.
É por existirem bandas desta envergadura que temos a certeza que o rock está bem vivo e que tem lenha para arder. Faça-se fogo!
Os The Act-Ups buscam a sua inspiração em ritmos psicadélicos, em notas rock à boa maneira dos anos 50, no garage, na alma blues, no psycho, no surf e até em alguns momentos no punk de 77. Tudo feito com mestria, para que o resultado final não pareça muito disforme.
Se olharmos para a capa do CD e se escutarmos o som do disco, por momentos somos levados a pensar estarmos na prensa de um trabalho de características Do It Yourself. Mas ainda bem que a banda optou por se apresentar assim, sem se maquilhar demasiado. Felizmente que não caíram na tentação de usar em demasia o estúdio. Este som quer-se assim, rude. Quer-se bruto e a acertar forte no nosso peito.
Mas meus amigos, não fiquem a pensar que este registo tem mau som. Nada disso! Tem o som que deve ter, porque esta musica é directa e por isso, grandes artefactos só serviriam para matar a sua pureza.
Ao terceiro registo, notamos que sem perderem a sua convicção os The Act-Ups estão mais maduros. Conseguem sintetizar melhor todo o seu saber. E mesmo sem trazerem nada que muitos já não tenham feito, apresentam um disco que vem impregnado de uma força e de um querer fazer, que só por si já nos fazem ter gosto em perder algum do nosso tempo a escutar estas músicas.
É por existirem bandas desta envergadura que temos a certeza que o rock está bem vivo e que tem lenha para arder. Faça-se fogo!
Nuno Ávila
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