PAULO FURTADO - O REPLAY
Para Paulo Furtado isto é um déja-vu. Aconteceu a primeira vez quando os Tédio Boys foram tocar à América. Volta a acontecer agora que os Wraygunn são aclamados em França.
Pergunta o leitor mais desatento: mas afinal o que se passa com Paulo Furtado e os Wraygunn? Coisa simples e muito típica deste país. Depois de o público e imprensa francesa se terem rendido aos encantos da música dos Wraygunn, os jornalistas portugueses percebem finalmente o valor da banda de Coimbra.
Alguns, contudo já tinham dado nota muito positiva ao som praticado pelos Wraygunn. Só que agora derretem-se em elogios e utilizam adjectivos que antes tinham medo de colocar no papel.
Nos últimos tempos os Wraygunn foram destaque em quase toda a imprensa nacional. Tocam a sudoeste, e quando se fala do palco secundário é a sua fotografia que aparece.
Mais uma vez vem à tona de água a enorme pequenez deste país. Volta a saltar à vista a estreita rua onde está enfiado o mercado discográfico português. Uma rua pouco larga com casas de jornalistas e editoras lado a lado.
Em França a Warner pegou no disco, fez um excelente trabalho de promoção, que afinal não deu apenas resultados por lá.
Razão tem o Paulo ao afirmar que faz música a pensar no mundo. Quando cria a sua guitarra abre fronteiras. A música dos Wraygunn quando nasce é para ser boa em todo o lado. É música global. Deviam todos os artistas ter este pensamento. E sobretudo não dar passos maiores que a perna.
De louvar aqueles que conseguem dar valor ao que se faz por cá, logo que o produto fica exposto às leis do mercado. É de muito mau tom escrever tímidas criticas só para se ficar de bem com as gentes. Pior ainda é só o fazer quando outros lá fora reconhecem o que é bom independentemente do sitio de onde vem.
O caso dos Wraygunn não é virgem. Podia aqui falar da Mariza, da Dulce Pontes ou dos MadreDueus.
Mas para quê perder mais tempo. Sei que tudo vai ficar como está. Vasco da Gama só foi aclamado herói quando pisou terras da Índia.
Pergunta o leitor mais desatento: mas afinal o que se passa com Paulo Furtado e os Wraygunn? Coisa simples e muito típica deste país. Depois de o público e imprensa francesa se terem rendido aos encantos da música dos Wraygunn, os jornalistas portugueses percebem finalmente o valor da banda de Coimbra.
Alguns, contudo já tinham dado nota muito positiva ao som praticado pelos Wraygunn. Só que agora derretem-se em elogios e utilizam adjectivos que antes tinham medo de colocar no papel.
Nos últimos tempos os Wraygunn foram destaque em quase toda a imprensa nacional. Tocam a sudoeste, e quando se fala do palco secundário é a sua fotografia que aparece.
Mais uma vez vem à tona de água a enorme pequenez deste país. Volta a saltar à vista a estreita rua onde está enfiado o mercado discográfico português. Uma rua pouco larga com casas de jornalistas e editoras lado a lado.
Em França a Warner pegou no disco, fez um excelente trabalho de promoção, que afinal não deu apenas resultados por lá.
Razão tem o Paulo ao afirmar que faz música a pensar no mundo. Quando cria a sua guitarra abre fronteiras. A música dos Wraygunn quando nasce é para ser boa em todo o lado. É música global. Deviam todos os artistas ter este pensamento. E sobretudo não dar passos maiores que a perna.
De louvar aqueles que conseguem dar valor ao que se faz por cá, logo que o produto fica exposto às leis do mercado. É de muito mau tom escrever tímidas criticas só para se ficar de bem com as gentes. Pior ainda é só o fazer quando outros lá fora reconhecem o que é bom independentemente do sitio de onde vem.
O caso dos Wraygunn não é virgem. Podia aqui falar da Mariza, da Dulce Pontes ou dos MadreDueus.
Mas para quê perder mais tempo. Sei que tudo vai ficar como está. Vasco da Gama só foi aclamado herói quando pisou terras da Índia.
Nuno Ávila
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