Este registo é ao mesmo tempo um vinil branco e um cd. Vende-se tudo junto num saco super especial. Assim não existe desculpa para ninguém ouvir. E quem comprar fica em seu poder com uma peça de rara beleza.
É o terceiro disco dos Linda Martini. Após os primeiros segundos de audição notamos que a banda tem vontade de fazer diferente. Sem perder o seu rumo orientador, com as guitarras sempre como arma de ataque, os Llinda Martini mostram uma vontade de em alguns momentos sair da trilha traçada em temas anteriores.
Será isso uma virtude? Claro que sim! Mostra acima de tudo que a banda está bem viva e tem uma enorme garra nas veias.
Contudo, pode trazer ao grupo, um pequeno dissabor, pois aqui não existem temas tão directos como por exemplo um “Amor Combate”. E isto significa que este EP, irá levar mais tempo a interiorizar, pois está mais experimental que os dois discos anteriores.
Mas passada a fase inicial de desconfiança, este disco, e após audições várias, mostra-se grande. Feito de sublimes pormenores, com uma certeira produção, “Marsupial”, mostra-nos uma banda em clara ascensão.
Os Linda Martini, continuam a ser influenciados sobretudo por guitarra sónicas, daquelas que nos rasgam os ouvidos, mas neste disco temos por aqui igualmente alguns instantes mais serenos. Disso são prova o tema escolhido para single de nome “A Coda do Elefante Sem Corda”, a faixa “Intrusa”, ou a canção “Parada”, onde surgem alguns instrumentos até aqui pouco vulgares na música da banda. Depois, temos aqui dois temas, “Raposo Manhoso” e Sabotagem”, onde o grupo mais se aproxima daquilo que dele conhecemos. E temas, como “As Putas Dançam Slows” em que tudo começa sereno, para acabar com guitarras em desalinho a cuspir fogo.
A juntar a tudo isto, o facto de os Linda Martini, continuarem a trazer palavras ditas na língua de Camões, o que dá um toque muito especial ao conjunto essencialmente instrumental das suas canções
Somadas as partes, temos como resultado final um disco que mostra que os Linda Martini, sabem fazer coisas bem feitas, sem se preocuparem com o que possam pensar ou dizer quem os vai escutar. E isso é o essencial para que se possam criar discos sinceros, como este.
“Marsupial” por tudo o que transporta é um disco total. E discos destes, meus amigos, não nascem todos os dias. Para brotarem necessitam de músicos com talento e de editoras com arte. E felizmente aqui encontraram-se as partes, para fazer nascer um todo muito gigante.
Resta agora esperar para ver como é que “Marsupial” cresce em palco.
É o terceiro disco dos Linda Martini. Após os primeiros segundos de audição notamos que a banda tem vontade de fazer diferente. Sem perder o seu rumo orientador, com as guitarras sempre como arma de ataque, os Llinda Martini mostram uma vontade de em alguns momentos sair da trilha traçada em temas anteriores.
Será isso uma virtude? Claro que sim! Mostra acima de tudo que a banda está bem viva e tem uma enorme garra nas veias.
Contudo, pode trazer ao grupo, um pequeno dissabor, pois aqui não existem temas tão directos como por exemplo um “Amor Combate”. E isto significa que este EP, irá levar mais tempo a interiorizar, pois está mais experimental que os dois discos anteriores.
Mas passada a fase inicial de desconfiança, este disco, e após audições várias, mostra-se grande. Feito de sublimes pormenores, com uma certeira produção, “Marsupial”, mostra-nos uma banda em clara ascensão.
Os Linda Martini, continuam a ser influenciados sobretudo por guitarra sónicas, daquelas que nos rasgam os ouvidos, mas neste disco temos por aqui igualmente alguns instantes mais serenos. Disso são prova o tema escolhido para single de nome “A Coda do Elefante Sem Corda”, a faixa “Intrusa”, ou a canção “Parada”, onde surgem alguns instrumentos até aqui pouco vulgares na música da banda. Depois, temos aqui dois temas, “Raposo Manhoso” e Sabotagem”, onde o grupo mais se aproxima daquilo que dele conhecemos. E temas, como “As Putas Dançam Slows” em que tudo começa sereno, para acabar com guitarras em desalinho a cuspir fogo.
A juntar a tudo isto, o facto de os Linda Martini, continuarem a trazer palavras ditas na língua de Camões, o que dá um toque muito especial ao conjunto essencialmente instrumental das suas canções
Somadas as partes, temos como resultado final um disco que mostra que os Linda Martini, sabem fazer coisas bem feitas, sem se preocuparem com o que possam pensar ou dizer quem os vai escutar. E isso é o essencial para que se possam criar discos sinceros, como este.
“Marsupial” por tudo o que transporta é um disco total. E discos destes, meus amigos, não nascem todos os dias. Para brotarem necessitam de músicos com talento e de editoras com arte. E felizmente aqui encontraram-se as partes, para fazer nascer um todo muito gigante.
Resta agora esperar para ver como é que “Marsupial” cresce em palco.
Nuno Ávila
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