Quatro anos após o ultimo EP os RAMP voltam ao activo com “Visions”, sem perderem o fôlego. De facto, a primeira ilação que se tira depois de escutar este registo é de que os RAMP continuam fieis aos seus princípios sem se desviarem um milímetro. Fazem assim porque sim. Ou melhor, porque eles querem.
“Vision”, mostra-se assim, um registo escorreito, bem trabalhado, bem produzido e com boas canções. Mostra-nos mais uma vez que os RAMP, não sabem fazer maus discos. Mas tem um pequeno contra: não nos oferece uns RAMP com vontade de inovar e de se ultrapassarem a eles próprios. Este pequeno contra, é o suficiente para que o disco não seja de facto muito maior.
“Visions” até começa em grande com “Blind Enchantment” e continua muito bem, a meio arrefece um pouco, e não volta mais a ganhar o calor de abertura. Contudo, que não se depreenda das minhas palavras, que este novo registo dos RAMP é um mau disco. Longe disso! O que quero dizer, é que ao fim de tantos anos de luta, e com o seu público de fieis seguidores totalmente conquistado, os RAMP podiam ter dado um passo mais além.
Mesmo assim, é um prazer renovado escutar RAMP, e saber que a rapaziada continua ainda com vontade de fazer coisas. Pois quer se queira ou não, os RAMP são uma das maiores referências do metal nacional.
Talento não lhes falta. E ganham pontos a favor por serem humildes e batalhadores, tendo sabido sempre contornar os obstáculos que lhes iam aparecendo pela frente.
Por isso, eles merecem que lhe demos muito mais que os tradicionais 15 minutos de fama!…
“Vision”, mostra-se assim, um registo escorreito, bem trabalhado, bem produzido e com boas canções. Mostra-nos mais uma vez que os RAMP, não sabem fazer maus discos. Mas tem um pequeno contra: não nos oferece uns RAMP com vontade de inovar e de se ultrapassarem a eles próprios. Este pequeno contra, é o suficiente para que o disco não seja de facto muito maior.
“Visions” até começa em grande com “Blind Enchantment” e continua muito bem, a meio arrefece um pouco, e não volta mais a ganhar o calor de abertura. Contudo, que não se depreenda das minhas palavras, que este novo registo dos RAMP é um mau disco. Longe disso! O que quero dizer, é que ao fim de tantos anos de luta, e com o seu público de fieis seguidores totalmente conquistado, os RAMP podiam ter dado um passo mais além.
Mesmo assim, é um prazer renovado escutar RAMP, e saber que a rapaziada continua ainda com vontade de fazer coisas. Pois quer se queira ou não, os RAMP são uma das maiores referências do metal nacional.
Talento não lhes falta. E ganham pontos a favor por serem humildes e batalhadores, tendo sabido sempre contornar os obstáculos que lhes iam aparecendo pela frente.
Por isso, eles merecem que lhe demos muito mais que os tradicionais 15 minutos de fama!…
Nuno Ávila
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