Em Abril de 2000, lia-se a seguinte notícia na imprensa cultural do país:
«A discografia completa do GAC (Grupo de Acção Cultural) vai ser reeditada em CD. Serão reeditados os álbuns "Pois Canté!!", "...E Vira Bom", "...Ronda de Alegria" (que incluirá o EP "Marchas Populares") e a compilação de singles "A Cantiga é uma Arma".»
Dez anos depois deste primeiro anúncio, estes álbuns, EP e singles de vinil vão finalmente conhecer a edição em CD. São 4 edições individuais em CD, com som restaurado e remasterizado a partir das fitas originais por José Fortes.
Cada álbum contém um libreto de 20 páginas com a transcrição integral das edições originais, incluíndo as letras das músicas. As autorias individuais são aqui reveladas pela primeira vez. Os libretos têm textos introdutórios de Nuno Pacheco e João Lisboa.
O inédito “Hino da Reconstrução do Partido” enriquece a versão CD que reúne os 4 singles em “A Cantiga É Uma Arma”.
A 1 de Maio de 2010, no seu 36º aniversário, o GAC está de volta!
GAC – GRUPO DE ACÇÃO CULTURAL
G.A.C., Grupo de Acção Cultural - Vozes na Luta foi criado a 1 de Maio de 1974 com o intuito de intervir politicamente através da cultura. Este é um projecto central da história da música portuguesa, não só pela conjuntura em que se inseria e que sempre orientou a lírica das suas canções mas também, quiçá mais importante, pelo papel desbravador que teve no desenvolvimento da música tradicional portuguesa moderna.
Projecto liderado inicialmente por José Mário Branco, integrou igualmente muitos outros nomes importantes, dos quais se destacam José Afonso, Fausto, Adriano Correia de Oliveira, João Lóio, os Gaiteiros Carlos Guerreiro, Rui Vaz e Pedro Casaes, Eduardo Paes Mamede, João Lisboa, Nuno Ribeiro da Silva, Margarida Antunes, João Pedro Faro entre muitos outros.
Com uma atitude objectivamente politizada, empenhada, centrada na luta anti-fascista e na defesa do povo e de uma vontade colectiva, contra tudo e todos, o G.A.C. sofreria dos mais variados percalços, fruto dos engasgos ideológicos em que o próprio país vivia mergulhado.
Passados parte destes momentos conturbados, de fortes desavenças ideológicas internas, o grupo haveria de lançar "Pois Canté!!" em 1976.
"A Cantiga é Uma Arma", muito mais ideológico, havia sido lançado anteriormente. "Pois Canté!!" é já fruto de um período marcado pela recolha de temas tradicionais aos quais o G.A.C. adicionava novas letras adequadas à situação e ao espectro ideológico em que o extenso grupo se movimentava.
Este é um gigante momento da história da música portuguesa; é um disco musicalmente excelente, inovador e candeia que iluminou parte do caminho trilhado por muitos dos grupos da música tradicional portuguesa que se lhe seguiram.
O grupo desapareceu em 1978 deixando ainda mais dois LP: " Vira Bom" e "Ronda da Alegria".
O inédito “Hino da Reconstrução do Partido” enriquece a versão CD que reúne os 4 singles em “A Cantiga É Uma Arma”.
A 1 de Maio de 2010, no seu 36º aniversário, o GAC está de volta!
GAC – GRUPO DE ACÇÃO CULTURAL
G.A.C., Grupo de Acção Cultural - Vozes na Luta foi criado a 1 de Maio de 1974 com o intuito de intervir politicamente através da cultura. Este é um projecto central da história da música portuguesa, não só pela conjuntura em que se inseria e que sempre orientou a lírica das suas canções mas também, quiçá mais importante, pelo papel desbravador que teve no desenvolvimento da música tradicional portuguesa moderna.
Projecto liderado inicialmente por José Mário Branco, integrou igualmente muitos outros nomes importantes, dos quais se destacam José Afonso, Fausto, Adriano Correia de Oliveira, João Lóio, os Gaiteiros Carlos Guerreiro, Rui Vaz e Pedro Casaes, Eduardo Paes Mamede, João Lisboa, Nuno Ribeiro da Silva, Margarida Antunes, João Pedro Faro entre muitos outros.
Com uma atitude objectivamente politizada, empenhada, centrada na luta anti-fascista e na defesa do povo e de uma vontade colectiva, contra tudo e todos, o G.A.C. sofreria dos mais variados percalços, fruto dos engasgos ideológicos em que o próprio país vivia mergulhado.
Passados parte destes momentos conturbados, de fortes desavenças ideológicas internas, o grupo haveria de lançar "Pois Canté!!" em 1976.
"A Cantiga é Uma Arma", muito mais ideológico, havia sido lançado anteriormente. "Pois Canté!!" é já fruto de um período marcado pela recolha de temas tradicionais aos quais o G.A.C. adicionava novas letras adequadas à situação e ao espectro ideológico em que o extenso grupo se movimentava.
Este é um gigante momento da história da música portuguesa; é um disco musicalmente excelente, inovador e candeia que iluminou parte do caminho trilhado por muitos dos grupos da música tradicional portuguesa que se lhe seguiram.
O grupo desapareceu em 1978 deixando ainda mais dois LP: " Vira Bom" e "Ronda da Alegria".
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