quarta-feira, 26 de outubro de 2011

JOANA MELO COM DISCO A SAIR



Dança do Centro
31 de Outubro

Acústica e peculiar, a sonoridade remonta, do mesmo modo, a um lugar familiar com brisas frescas, inovadoras, e com elas aromas de outros cantos do mundo, de espírito fadista e irreverente, parte por terras de perto e longe, redescobre continentes, viaja de lés a lés saciando a sede nas influências que encontra pelo caminho e transportando-as de volta para casa.

De memórias, falam-nos a guitarra portuguesa, a guitarra clássica e o contrabaixo; de novidades, falam-nos o clarinete, a melódica, a concertina e percurssões entre ambos, canta-nos o piano ao vermo-nos rodeados de um grupo tão invulgar, percebemos, então, que mais do que o convite para um passeio, toda a obra é um desafio à descoberta de algo novo embora familiar.

Ao fim de alguns anos, a voz que Joana Melo nos oferece é fruto de um amadurecimento, dando-se à descoberta de várias camadas e texturas, oportunamente poderosa ou delicada.

Em “Dança do Centro” tudo se passa à volta do Largo Central de uma povoação bem portuguesa. Neste caso, o Largo chama-se da Bela Fonte e, é, nesse espaço, que os músicos e a cantora descobrem o que os rodeia e vão compondo e cantando. O resultado surpreende-nos!

Alinhamento:

Passou o Cauteleiro
O Amola Corações
Dança do Centro
Fado Despenteado
Maria do Chapéu de Palha
O Baile do Ante-Passo
No Largo da Bela Fonte
Não se Chama
No Meio da Brasa

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