ELECTRIC WILLOW IV » DATAS DE APRESENTAÇÃO
03 NOVEMBRO / TUBO D'ENSAIO - FIGUEIRA DA FOZ / 22h
01 NOVEMBRO / TEATRO ESTHER DE CARVALHO - MONTEMOR-O-VELHO / 22h30
Depois das edições de Mood Swing (2006), “Nothing’s ever good enough “(2008) e “Majestic Lies” (2009), anunciamos o lançamento do novo álbum de Electric Willow. “Electric Willow IV” é o aguardado regresso do projeto de Cláudio Mateus aos discos e traz-nos um conjunto coeso de dez canções num estilo pessoal e amadurecido onde o sentido melódico da sua voz é sustentado por texturas densas de guitarras. O quarto álbum de originais de Electric Willow é o resultado de um ano de sessões de estúdio onde Cláudio Mateus contou mais uma vez com a participação dos músicos que desde sempre têm colaborado consigo. O disco foi gravado e co-produzido por Luis Pedro Silva que participou também como músico e irá acompanhar Cláudio Mateus nas apresentações ao vivo assegurando bateria, teclados e programações, num formato diferente do habitual. “Electric Willow IV” é uma edição honeysound com lançamento a 31 de Outubro.
«Depois de Mood Swing (2006), editado pela Transporte, a viagem discográfica de Electric Willow assumiu a chancela do colectivo Honeysound, com Nothing’s Ever Good Enough (2008) e Majestic Lies (2009).
2012 marca o regresso de Cláudio Mateus – cérebro e alma do projecto – e dá continuidade à parceria com a editora barcelense. Dá pelo título de IV e retoma a imagem do crooner inquieto, sentado ao nosso lado, juntando a voz nua às vagas de guitarra. Chega-nos com o Outono, desafiante e simultaneamente delicado. É nesta espécie de clássico paradoxo que assenta a força maior dum álbum tão intenso como apaziguador, que por um lado expõe, sem artifícios, canções descomplexadas e enredos descarnados e directos, e por outro atreve-se em arranjos complexos e rendilhados, mensagens subliminares, como se contasse uma história cujo curso podemos escolher. É a história do autor. São as histórias de todos nós. Ou fragmentos da própria história do rock.
Quando terminei a primeira audição de IV, a minha versão da história estava montada. Começa por desenhar-se um pórtico de 3 temas: Wave, o momento mais eléctrico e musculado do álbum, é uma torrente de inquietação, que levasse o narrador a abandonar o 10º andar num subúrbio movimentado e voar avenidas fora ignorando os semáforos; Love to last é respirar fundo, abrir o tejadilho, deixar para trás o skyline da cidade e um aviso grave: “long is the road that brings you to me”; Country life desliga a ignição e faz caminhar até ao espaço de intimidade onde se desenrolam dúvidas e certezas: “ if only… you could take me back”. Chegados a esta catedral a céu aberto, arranjamos finalmente tempo para fechar os olhos ou abri-los contra a luz; sentar o amor numa rocha com o queixo pousado no punho fechado em Blue in everyone; correr vendados num descampado - em Dancing on a string - perigosamente perto do desfiladeiro que se abre em Wisdom for a song, o epílogo do álbum: “Here I stand for so long staring at your open valley / Where the calm river flows as you watch your dreams go by / Where you lie in the shade and your cattle’s slowly grazing / Won’t you rise up again, won’t you spread your wings and fly?”. Voar, talvez de volta ao 10º andar onde tudo começou.» - André Simão
2012 marca o regresso de Cláudio Mateus – cérebro e alma do projecto – e dá continuidade à parceria com a editora barcelense. Dá pelo título de IV e retoma a imagem do crooner inquieto, sentado ao nosso lado, juntando a voz nua às vagas de guitarra. Chega-nos com o Outono, desafiante e simultaneamente delicado. É nesta espécie de clássico paradoxo que assenta a força maior dum álbum tão intenso como apaziguador, que por um lado expõe, sem artifícios, canções descomplexadas e enredos descarnados e directos, e por outro atreve-se em arranjos complexos e rendilhados, mensagens subliminares, como se contasse uma história cujo curso podemos escolher. É a história do autor. São as histórias de todos nós. Ou fragmentos da própria história do rock.
Quando terminei a primeira audição de IV, a minha versão da história estava montada. Começa por desenhar-se um pórtico de 3 temas: Wave, o momento mais eléctrico e musculado do álbum, é uma torrente de inquietação, que levasse o narrador a abandonar o 10º andar num subúrbio movimentado e voar avenidas fora ignorando os semáforos; Love to last é respirar fundo, abrir o tejadilho, deixar para trás o skyline da cidade e um aviso grave: “long is the road that brings you to me”; Country life desliga a ignição e faz caminhar até ao espaço de intimidade onde se desenrolam dúvidas e certezas: “ if only… you could take me back”. Chegados a esta catedral a céu aberto, arranjamos finalmente tempo para fechar os olhos ou abri-los contra a luz; sentar o amor numa rocha com o queixo pousado no punho fechado em Blue in everyone; correr vendados num descampado - em Dancing on a string - perigosamente perto do desfiladeiro que se abre em Wisdom for a song, o epílogo do álbum: “Here I stand for so long staring at your open valley / Where the calm river flows as you watch your dreams go by / Where you lie in the shade and your cattle’s slowly grazing / Won’t you rise up again, won’t you spread your wings and fly?”. Voar, talvez de volta ao 10º andar onde tudo começou.» - André Simão
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