M.A.S.U ( Movimento Artístico Solidário Universal)
Visão
MASU é mais que uma banda, é um movimento artístico que apoia artistas independentes que querem promover e viabilizar os seus projetos sem comprometer a sua arte e visão, pela sustentabilidade da musica autoral, em busca de uma voz universal.
No dia 22 de julho de 2013, Mário Nobre conhece Diego Raymound em Florianópolis, outro compositor que procurava meios para que pudesse levar o seu trabalho mais além sem que o mesmo comprometesse os limites criativos dos seus intervenientes e que partilhava a mesma ambição e sentido de sacrifício pela arte e pela musica, em defesa da expressão sonora como um manifesto humano em celebração da terra e dos seus elementos cósmicos, sem ostentações...
Nesse momento decidiram unir forças, desenvolvendo um trabalho conjunto com outros artistas que partilhem a mesma visão sem depender de editoras para viabilizar os seus projetos.
O projeto MASU lança então dois álbuns totalmente produzidos independentes,os quais servem como lançamento deste projeto, que simbolizam esta filosofia de colaboração entre autores, em que cada um tem o reconhecimento do seu trabalho em função de uma promoção coletiva, onde cada um promove o seu trabalho promovendo o do outro, criando uma nova rede e uma nova visão do mercado musical, substituindo os valores de competição pelos de contribuição e colaboração.
Os Álbuns são:
Ato I Mandala – Este álbum reúne 13 temas autorais de Mário Nobre e 4 temas de apresentação do trabalho autoral de Diego Raymound.
Ato I Mandala – Este álbum reúne 13 temas autorais de Mário Nobre e 4 temas de apresentação do trabalho autoral de Diego Raymound.
O álbum foi gravado em apenas 15 dias, utilizando equipamentos acessíveis, recriando atmosferas acústicas, usando influências da musica experimental dos anos 80 e 90, como também o blues dos anos 30 e outras influências de correntes artísticas como dos anos 60 e 70.
No álbum puderam ouvir instrumentos como uma mala de viagens que veio substituir a bateria, colher a bater em madeira recriando os elementos do flamenco, tudo gravado numa mesa analógica, usando um programa grátis da internet, com o mesmo método de captação, mistura e masterização utilizada nos anos 60 e 70. Todos os instrumentos foram gravadas sobre uma base melódica mas totalmente improvisados, onde o erro dava a linha de orientação de qual a roupagem de cada tema, ao qual nós chamamos de Acidentalismo, corrente artística do projeto M.A.S.U
Além de Mário Nobre e de Diego Raymound, alguns temas tiveram a participação de outros artistas independes como: Douglas Fabiano, Rick Bergamo, Rilma Salazar e Maria Del Sol.
Ato II – Variações – Este álbum conta com 13 musicais autorais de Diego Raymounde 4 temas de apresentação de Mário Nobre, seguindo a mesma linhagem artística de expressão sonora, agora com outros elementos linguísticos e abrindo novos caminhos, sendo o mesmo gravado em diferentes locais em colaboração com mais músicos independentes, reforçando a ideologia M.A.S.U, cada vez mais orgânica e coletiva, levando a expressão do movimento para um novo patamar, tal como um segundo ato de uma peça em continuação do trabalho desenvolvido no álbum Mandala, como uma história que tem um começo mas que não quer ver o fim.
Logo ambos os álbuns são lançados em formato digital através de várias plataformas de internet para esses fins, como também lançados fisicamente com um trabalho artístico artesanal, Do It Yourself, em colaboração com artistas plásticos, abrindo portas para uma nova vertente do M.A.S.U, seguindo a mesma filosofia, mas agora na expressão plástica e visual, devolvendo as caractericas que tanto nos atraí a estas obras artísticas, onde era celebrado tanto a musica como ao mesmo tempo a estética incorporada no grafismo de cada disco.
Esta é uma das missões de MASU, criar uma rede internacional de colaboração de autores, lançando álbuns duplos em formato de Atos entre artistas de diferentes nacionalidades, derrubando barreiras fonéticas e linguísticas, gerando uma nova rede musical entre músicos, que podem tanto ser em formato de álbuns em que cada um conserva a entidade de cada artista, ou mesmo coletâneas de musicas inéditas criadas em conjunto, ou meramente improvisadas.
Desta forma mesmo que gere alguma forma de competição entre artistas, será uma competição saudável visto resultar no sucesso de todos, todos ganham, todos são perdedores.
Na criação somos indivíduos contribuindo com a sua entidade e conhecimento para a viabilização e produção de cada autor. Na interpretação ao vivo somos uma entidade só, uma força unida para o bem geral de todos os intervenientes.
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