Regressado em 2014 com um novo formato, o Rock Nordeste está de volta a 19 e 20 de junho para a solidificação de uma nova vida.
O festival, que na edição anterior levou oito mil pessoas à relva do Parque Corgo, assume uma aposta no melhor da atualidade da música moderna portuguesa. Pelo festival, em 2014, passaram nomes como Dead Combo, Capicua, Octa Push, Sensible Soccers ou Steve Parker.
Na edição de 2015, o festival decorre a 19 e 20 de Junho, sexta-feira e sábado, respetivamente, no Parque do Corgo, margem esquerda do rio com o mesmo nome. A entrada é livre e oferece dois dias da melhor música moderna portuguesa. Batida, projeto do luso-angolano Pedro Coquenão, a rítmica psicadélica dos Gala Drop, as longas viagens rock dos Black Bombaim e o rockuduro dos Throes+The Shine são as primeiras confirmações. Mais nomes serão anunciados ao longo da semana.
Além dos concertos, o Rock Nordeste também aposta forte na música eletrónica nacional. Na última edição o festival recebeu Steve Parker, Switch(st)dance e Midnight, nomes curados pela promotora de eletrónica local, Bandit Room, que este ano volta a assumir a função. O programa referente à música eletrónica será divulgado ao longo desta semana.
O festival Rock Nordeste é uma iniciativa da Câmara Municipal de Vila Real e conta com produção da promotora de espetáculos, covilhete na mão.
Batida
Pedro Coquenão nasceu no Huambo em 1974, mas veio para Portugal com menos de um ano. Primeiro meteu na cabeça que queria fazer rádio e assim foi. Depois, percebeu que faltavam projetos musicais que fizessem a ponte entre a música de Angola dos anos 60 e 70 com as batidas de dança mais apressadas dos dias de hoje e lançou o projeto "Batida". Atualmente é presença constante em festivais internacionais e aclamado pela crítica especializada, recebendo recebeu rasgados elogios da BBC, Guardian ou Financial Times. Os seus álbuns foram internacionalmente pela referente Soundway Records.
Gala Drop
Os Gala Drop são uma incansável e em constante desenvolvimento aventura musical – um caso de paixão pela matéria que trabalham – que se inspiram em sons e vibrações de diferentes lugares e épocas, e tentam pelo poder da imaginação transformada em música transmitir-nos esperança num presente coletivo melhor. Tecedores de uma música original fascinante, inspirada pela inesgotável riqueza dos campos do rock e da música eletrónica de dança, para além da transumância afetiva África - Jamaica celebrada desde o início na identidade da banda, todo o seu caminho até hoje parecia fadado a chegar a II o segundo e mais recente disco que os volta a colocar em palco.
Black Bombaim
De momento em tour pela Europa, o trio Black Bombaim destaca-se na frente da música portuguesa no que ao rock toca. Saturdays & Space Travels, Titans ou Far Out, os três discos que nos deram a conhecer o grupo de Barcelos, possuem uma página no percurso da música instrumental feita no nosso país. A isto, juntemos colaborações com La La La Ressonance, Rodrigo Amado, Isaiah Mitchell (dos norte-americanos Earthless) ou GNOD, e percebemos o porquê de Tojo, Senra e Ricardo visitarem os Estados Unidos em breve: a sua música é universal.
Throes + The Shine
O kuduro é um estilo de música e dança amplamente associado com os guetos Angolanos e nascido nos anos 80, quando um grupo de produtores decidiu misturar soca, zouk béton e semba com batidas 4/4. Os Throes + The Shine são um fruto dessa árvore africana que juntam rock a um género que impõe movimentos frenéticos por natureza. Luanda via Porto que tem conquistado a Europa pelos ritmos criados por Diron, Marco e Igor. Rockuduro e Mambos de Outros Tipos, os dois discos responsáveis pelo reconhecimento, fundem kuduro, rock e eletrónica em algo único e enérgico.
Recinto
O Festival do Rock Nordeste tomou em 2014 um novo espaço no coração da cidade de Vila Real. Movendo-se do Complexo de Codessais para o Parque do Corgo, mas continuando ao sabor do Rio Corgo, um dos ex-libris da cidade, o Rock Nordeste assumiu uma nova localização, trazendo-lhe mais dinâmica, como se comprovou na edição transata.Na edição de 2015, a aposta recai novamente na composição por dois palcos – Palco Parque e Palco Teatro.
Parque Corgo
Com cerca de 30 hectares de área total, o Parque Corgo possui o potencial e versatilidade necessários para acolher um evento cultural desta envergadura. Os amplos e frescos relvados do Parque Corgo, que circundam lateralmente o Teatro de Vila Real, dão ao recinto um ar natural, confortável e rodeado da bela natureza que o Rio Corgo nos oferece.
Auditório Exterior Teatro De Vila Real
Um dos ex-libris culturais da cidade é o Teatro de Vila Real, ladeado pelo Rio Corgo e a sua zona verde que concede ao espaço um lugar de primazia. Na edição de 2015, o auditório exterior volta a receber um dos maiores espetáculos musicais do festival Rock Nordeste, conferindo-lhe uma beleza única, congregando-se assim o agente cultural Teatro de Vila Real no maior evento de música da região.
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