quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

NOVO VÍDEO DA COMPILAÇÃO T(H)REE
















Se a essência do projecto T(H)REE é procurar colaborações inesperadas e cruzar linguagens, a saga continua.

 Na última edição, 35 projectos nacionais responderam à chamada e agora desafiámos quatro jovens realizadores para desenvolverem um vídeo para esta colaboração. São sensibilidades electrónicas que se cruzam numa canção composta entre os dois lados do mundo.

Os Holy Nothing recordam o processo de criação: "Nunca tínhamos desenvolvido nenhuma música em colaboração com outro artista, então lançámo-nos nesta aventura com muita expectativa. O Cromwell Ojeda [Muhaisnah Four] rapidamente desenvolveu uma base rítmica simples e directa, que, apesar de um pouco longe dos ritmos frenéticos e preenchidos que por norma desenvolvemos, nos permitiu relocalizar completamente a nossa forma de fazer música. Acrescentámos apenas uma linha de baixo marcada, sintetizadores a preencher vazios, um sequenciador a marcar o crescendo e uma voz a narrar a ideia desta viagem intergaláctica."
O vídeo de "Home" é uma colaboração entre quatro jovens realizadores: Leonor Alexandrino, João Marques, Jéssica Carriço e Daniel Ferreira, estudantes finalistas de Cinema na Universidade Lusófona de Lisboa.

"Um conceito sobre um rapaz que procura a sua própria identidade no meio de situações e pessoas que supostamente o devem fazer sentir-se em casa. Uma mistura de Tetris, espírito natalício, alienação e libertação num videoclipe que tem como protagonistas Francisco Pereira de Almeida e Beatriz Godinho"

T(H)REE foi lançado em 2017, pela Omnichord Records, e conta com a produção de David Valentim que resume a história desta canção num curto parágrafo: “Juntar os portuenses Holy Nothing com um músico electrónico filipino residente no Dubai pode parecer estranho à partida, sobretudo devido ao pouco conhecimento que existe em relação ao panorama musical desenvolvido naquele Emirado. No entanto, é dessa estranheza que vive o conceito do projecto T(h)ree: dar a conhecer músicos das mais variadas cenas musicais asiáticas e promover encontros sonoros com parceiros portugueses. Juntaram-se, então, dois lados culturalmente distintos, unidos pela electrónica. Afinal de contas, a música será sempre uma forma privilegiada de exploração de novos mundos.”
 

Sem comentários: