MINX é um produtor, compositor e escritor de canções, natural de Lisboa. É um dos artistas simultaneamente mais anónimos e profícuos da nova geração de talento nacional.
Multifacetado, metódico e dedicado, assume por vezes ser um pouco perfeccionista e um tanto “control freak”. Ocasionalmente, colabora com outros produtores e instrumentistas, que vêm emprestar a sua arte, técnica e vibe, trazendo um baixo ou uns loops, uma batida, uns acordes ou um toque de produção que o apaixone e partilhe da visão que tem para a canção. Mas na maioria das vezes segue um caminho mais DIY (Do It Yourself), pois escreve, compõe, produz e dá voz aos seus temas.
O projecto MINX surge publicamente a 1 de Junho de 2014 e conta até hoje com quatro temas oficiais lançados entre 2014 e 2017: ‘Worry About Jack’, “Don't Fuck With Me”, “Call the Cops” e “Lil' Bit Woohoo” (feat. Ella Katz).
Em 2018, MINX regressa com “Stay Close To Me”, o novo single e vídeo que foi disponibilizado digitalmente em todas as plataformas esta sexta-feira, 23 de Fevereiro.
Nos últimos anos, MINX tem andado debaixo do radar mas bastante activo profissionalmente, continuando a produzir, escrever, compor ou colaborar com e para outros artistas do panorama musical nacional. O seu trajecto musical já passou pela colaboração com artistas como Richie Campbell, April Ivy, Frankie Chavez, Brass Wires Orchestra, Light Gun Fire, entre outros.
O ecletismo de MINX traduz-se pela influência de várias sonoridades ao longo da sua infância e juventude até à actualidade. Desde que se lembra, viveu rodeado de música (o pai é músico) - da clássica (Beethoven, Schubert, Chopin, Liszt, Prokofiev, Rachmaninoff) a outros estilos, exemplo de nomes como U2, Art of Noise, Bjork, Penguin Café Orchestra, Enya e Egberto Gismonti, entre tantos outros. Era isto que se ouvia em sua casa enquanto criança. Posteriormente, vai descobrindo tantos outros (e distintos) nomes como Queen (a sua primeira K7), Michael Jackson (tinha as cassetes VHS dos videoclips onde tentava aprender a fazer o ‘moonwalk’), Eminem (fase Slim Shady e Marshall Mathers), Ben Harper, Bob Marley, Sublime, Bjork (que descreve como o melhor concerto da sua vida), Incubus, Catch 22, Lagwagon, Millencolin, No Use For A Name, NOFX ou ainda Ben Howard, Nitin Sawhney e Dilated Peoples.
As aulas de solfejo e piano que frequentou em criança ajudavam tanto quanto o limitavam e começou a sentir a necessidade de criar as suas próprias melodias, surgindo nessa altura como auto-didacta, mostrando sempre as suas composições aos progenitores, que o motivavam a continuar. Aos 12, recebeu um sintetizador (cheio de sons) que gravava até 5 pistas. Começou assim a interessar-se também na arte da produção. Aos 17 apaixonou-se pela guitarra e aprendeu a tocar lendo pautas online, começando nesta fase a escrever as próprias letras. O inevitável percurso musical de início de carreira fez-se também pela participação em projectos como as bandas punk/ska/reggae B!rd e Quaiss Kitir (com os quais chegou a actuar em palcos como o Coliseu dos Recreios e vários festivais de Verão) assim como os alter-egos que criou para vários estilos e fases da sua vida.
A relação de MINX com a música é apaixonada mas descomprometida. Uma guitarra, um computador ou um telemóvel, são os elementos de que necessita para compor e criar música. E também do mar. E das viagens. As viagens essas, sozinho ou partilhadas com amigos, sempre foram o mote e serviram de inspiração para gerar algo: a sua própria descoberta, musical e espiritual.
Mas também é no silêncio que MINX procura inspiração.
“Acordo todos os dias com músicas na cabeça e quero muito materializá-las. Umas são para mim, outras oiço-as com a voz de outro artista.” MINX
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