sexta-feira, 1 de junho de 2018

EXPENSIVE SOUL APRESENTAM NOVO VIDEOCLIP “LIMBO”




















O lançamento, no passado mês de Abril, de “Limbo”, o primeiro single do tão aguardado novo álbum, marca o início de um novo capítulo na história dos Expensive Soul que se aproximam a passos largos do marco de 20 anos de existência.

“Limbo” é uma fortíssima canção de amor, preenchida com o balanço a que os Expensive Soul sempre nos habituaram, e pronta a abanar pistas, a servir de banda sonora para muitas relações, a inundar colunas e auscultadores por todo o lado.

E é precisamente uma história de amor, no seu estado mais puro, que o videoclip, da autoria de Rui Afonso, pretende retratar. O recurso à técnica POV (Point of View) permite filmar aos olhos do protagonista que, curiosamente, é o próprio realizador, mostrando ao espectador, de forma realista e em primeira mão, exactamente aquilo que está ver.

Através desta técnica, o realizador propõe-se retratar, não uma hora, dia ou acontecimento (como habitualmente acontece), mas uma vida, com princípio, meio e fim. Uma história sobre uma relação de amor entre duas pessoas. Começa na infância… uma troca de olhares é o bastante para fazer o click e para que ambos saibam que será para toda a vida. Pelo meio, a adolescência, nem sempre serena, por vezes no limbo e sem saber o que aí vem. Termina com um final feliz, juntos na velhice, partilhando um amor tão genuíno que se entranha e que cria raízes para nunca mais se desapegar. Aliás a música já anteciparia este final, “é contigo que eu quero ficar (…), que eu quero casar (…), que sou feliz (…)”. “Se queres eu quero” e ambos querem.

Mas se no videoclip New Max e Demo não são, deliberadamente, as personagens principais do enredo (se estiverem atentos, talvez os consigam descobrir… fica o desafio!) na música, eles são os verdadeiros protagonistas.

Desde o processo de criação até ao produto final, tudo é pensado ao pormenor. O desejo de trazer para este novo disco algo de novo implica um trabalho extremamente meticuloso mas, igualmente, moroso. Uma coisa é certa. Apesar da gestação demorada, “O que aí vem (…)”, recorrendo ao refrão do single, estará indubitavelmente à altura da ambição de New Max e Demo.

E se para a frente é que é caminho, a verdade é que a sonoridade da banda se faz no sentido inverso. Começaram envoltos no r&b e no hip-hop do tempo presente e foram bebendo, aqui e ali, numa procura de sonoridades com uma aura vincadamente vintage que os fascina.
 

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