Daxuva gosta de brincar aos Legos. O músico portuense constrói e destrói pequenos/ grandes bloco coloridos no seu monitor. Gosta de criar, manipular, editar, arquitetar e envernizar sons. Utilizando uma linguagem naif, assertiva, minimal, complexa, melancólica, doce ou dura, comunica através de cores e frequências hertzianas. Procurando atingir a mais escondida das ideias e a sensação mais tímida do ser humano. Seja através dos seus teclados e do seu rato, seja através de um instrumento ouvido por microfones, recria as pautas que percorrem o seu sangue.
Para parceira deste seu primeiro trabalho Le Jardin, convida Nina Miranda. Cantora dos Smoke City, grupo de fusão trip-hop com elementos de música brasileira que nos ofereceu “Underwater Love” para guardarmos dentro de nós durante toda uma vida. E que desde então nos brinda com excelentes músicas de projetos como Shrift ou ZEEP e em colaborações com artistas como: Nação Zumbi, Bebel Gilberto, Antonio Chainho, Adriana Calcanhotto, Daniel Jobim, Moreno Veloso, Gilles Peterson, Seu Jorge, Basement Jaxx, entre outros. Este encontro acidental (isso existe?), mostrou uma paixão siamesa de ver e sentir música. Desde então, trocaram muitas ideias, letras, palavras e melodias. Nina emprestou o seu samba britânico às músicas. Adicionando doçura, magia e sonhos aos instrumentos de Daxuva.
A mensagem de Daxuva & Nina Miranda é a de "liberdade e partilha", algo que é captado em vídeo nos singles "Hummingbird" (um exclusivo Público) e "Exist”, e que serviram para antecipar o universo downtempo e multicultural do álbum Le Jardin, oficialmente editado a 31 de agosto no formato digital. A fotografia que dá vida à capa deste registo é da autoria do japonês Hajime Yoshida
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