segunda-feira, 22 de outubro de 2018

AS CANÇÕES ESCOLHIDAS DE JOSÉ MÁRIO BRANCO








 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTEGRAL DA DISCOGRAFIA
Caixa de nove CDs que reúne a discografia integral de José Mário Branco. Edição limitada e numerada com Certificado de Autenticidade assinado por JMB

Ambas as edições à venda no dia 23 de Novembro


Em 2017, José Mário Branco, uma das figuras mais importantes da música portuguesa, comemorou os seus 50 anos de carreira. Uma efeméride única que foi marcada pela reedição da sua obra completa de longa-duração e pelo lançamento de Inéditos (1967-1999), duplo álbum com material inédito em disco ou há muito fora de catálogo.

Agora, para encerrar as comemorações do cinquentenário de carreira, a Warner Music orgulha-se de apresentar CANÇÕES ESCOLHIDAS: uma escolha de 16 temas, seleccionados pelo próprio José Mário Branco, disponível em CD a partir de dia 23 de Novembro.

Os 16 temas, organizados cronologicamente, são uma escolha que o próprio José Mário Branco define como “um possível primeiro contacto”, “ao encontro dos «tempos que correm», das pessoas que desconhecem ou conhecem mal a minha obra e das muitas que nem sabem que eu existo”. Um percurso pessoal que evita os êxitos mais evidentes e lança luz sobre algumas das melhores e mais duradouras canções da obra do cantautor, como “A Morte Nunca Existiu”, “Inquietação”, “Onofre” ou “Engrenagem”.

Iniciando-se com “Casa Comigo, Marta” (do álbum de estreia Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades) e terminando com “Do que um Homem é Capaz” (do seu último disco de estúdio, Resistir é Vencer, de 2004), estas 16 Canções Escolhidas atravessam toda a discografia de estúdio de José Mário Branco, e passam também pelo seu único álbum oficial ao vivo, Ao Vivo em 1997.

Em simultâneo com o lançamento de Canções Escolhidas, a Warner Music lança - em edição limitada - uma caixa de nove CDs que reúne a discografia integral de José Mário Branco.

Nela se incluem os sete álbuns de originais - Mudam-se os Tempos Mudam-se as Vontades (1971), Margem de Certa Maneira (1972), A Mãe (1978), Ser Solidário (1982), A Noite (1985), Correspondências (1990) (todos nas versões restauradas em 1996 por José Manuel Fortes sob a supervisão do próprio José Mário Branco) e Resistir é Vencer (2004); o disco Ao Vivo em 1997; e a recolha Inéditos (1967-1999).

Oportunidade para completar ou descobrir uma das obras seminais da música feita em Portugal e cantada em português.

Uma escolha de 16 temas, seleccionados pelo próprio José Mário Branco, disponível em CD, streaming e download digital.

Alinhamento
CASA COMIGO MARTA
PERFILADOS DE MEDO
- Do álbum MUDAM-SE OS TEMPOS, MUDAM-SE AS VONTADES (1971)
ENGRENAGEM
AQUI DENTRO DE CASA
- Do álbum MARGEM DE CERTA MANEIRA (1972)
ABC (ELOGIO DA APRENDIZAGEM)
- Do álbum A MÃE (1978)
TRAVESSIA DO DESERTO
A MORTE NUNCA EXISTIU
QUEIXA DAS ALMAS JOVENS CENSURADAS
- Do álbum SER SOLIDÁRIO (1982)
ARROCACHULA
Do álbum A NOITE (1985)
EMIGRANTES DA QUARTA DIMENSÃO (CARTA A J. C.)
- Do álbum CORRESPONDÊNCIAS (1990)
INQUIETAÇAO (Ao vivo)
MENINA DOS MEUS OLHOS (Ao vivo)
A NOITE (Ao vivo)
- Do álbum AO VIVO EM 1997 (1997)
ONOFRE
CANÇÃO DOS DESPEDIDOS
DO QUE UM HOMEM É CAPAZ
- Do álbum RESISTIR É VENCER (2004)
 
Sobre José Mário Branco

Cantor, compositor, produtor e director musical, actor, activista, José Mário Branco (Porto, 1942) é uma das figuras mais importantes da música portuguesa do último meio século. Na sua obra, cruza-se a erudição de Fernando Lopes Graça, as recolhas de Michel Giacometti, a tradição do fado e das canções de Lisboa e a de José Afonso.

Aluno de piano e violino e membro de grupos corais amadores na sua juventude, seguiu estudos de Economia no Porto e História em Coimbra antes do seu activismo estudantil o levar à prisão durante seis meses. Em 1963 parte para França para evitar ser recrutado para uma guerra colonial travada pelo regime político que combatia ardentemente.

Em França, começa a experimentar com o teatro e redescobre a música, primeiro como estudante auto-didacta e finalmente como artista a tempo inteiro. Grava o seu primeiro disco em 1967 e, em 1969, conhece José Afonso – não apenas um dos mais importantes nomes da música portuguesa do período como também “figura de proa” de uma nova canção portuguesa atenta ao mundo que o rodeia.

É no exílio em França que começa a trabalhar como produtor e director musical, precisamente com José Afonso, e que escreve e grava os seus primeiros álbuns. Regressando a Portugal depois do 25 de Abril, coloca a sua própria carreira em pausa para mergulhar a fundo nas utopias culturais e políticas pós-revolucionárias como membro do Grupo de Acção Cultural – Vozes na Luta, entre 1974 e 1977.

Depois de uma experiência com a Comuna – Teatro de Pesquisa funda em seguida o Teatro do Mundo, e mais tarde a estrutura de apoio à música portuguesa União Portuguesa de Artistas de Variedades. Participa pontualmente como actor em filmes de António-Pedro Vasconcelos, Jorge Silva Melo ou Rita Azevedo Gomes.

Gravou sete álbuns de material original em nome próprio: Mudam-se os Tempos Mudam-se as Vontades (1971), Margem de Certa Maneira (1972), A Mãe (1978), Ser Solidário (1982), A Noite (1985), Correspondências (1990) e Resistir é Vencer (2004). Lançou igualmente o álbum ao vivo José Mário Branco ao Vivo em 1997 (1997), as recolhas Canções Escolhidas 71-97 (1999) e Inéditos 1967-1999 (2018), a par de dois registos ao vivo partilhados com outros músicos: Maio Maduro Maio (1995) com Amélia Muge e João Afonso, e Três Cantos (2009) com Fausto Bordalo Dias e Sérgio Godinho.

Escreveu música para filmes de Solveig Nordlund, João Canijo, Jorge Silva Melo, Luís Galvão Teles e Paulo Rocha entre muitos outros, e para produções teatrais de companhias como o Bando, a Barraca ou a Cornucópia. Composições suas foram gravadas por Camané, Kátia Guerreiro, Ana Moura, Cristina Branco, Filipa Pais, Isabel Silvestre ou Carlos do Carmo.

É desde 1995 director musical e produtor discográfico do fadista Camané. Trabalhou igualmente, como produtor, director musical, arranjador ou convidado, em discos de Amélia Muge, Canto Nono, Gaiteiros de Lisboa, Kátia Guerreiro, Janita Salomé, João Loio, José Afonso, José Jorge Letria, José Peixoto, Sérgio Godinho, e no álbum infantil Bom Dia, Benjamim! (1995).

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