Xutos & Pontapés, Salvador Sobral, Mão Morta, Capitão Fausto, First Breath After Coma e Branko estão entre os artistas portugueses com regresso garantido aos discos em 2019, ano de estreia de Miramar, projeto de Frankie Chavez e Peixe.
De acordo com informação disponibilizada à agência Lusa por várias editoras e promotoras, para o próximo ano está prevista a edição de mais de 60 novos trabalhos de bandas e artistas portugueses.
Para janeiro está marcada a estreia em disco de Miramar, projeto que junta os guitarristas Frankie Chavez e Peixe (Ornatos Violeta), que começou depois de os dois terem atuado juntos no verão de 2017 em vários locais do Alentejo, no âmbito do festival Guitarras ao Alto. O disco, homónimo, sai no dia 25.
Também no primeiro mês do ano regressam os Xutos & Pontapés. Quando assinala os 40 anos de carreira, a banda edita o primeiro álbum depois da morte do guitarrista Zé Pedro.
“Duro”, com edição prevista para 18 de janeiro, inclui temas gravados por Zé Pedro, que morreu no final do ano passado.
Para janeiro estão ainda previstas as edições de “A ver o que acontece”, de Sallim, “Cabo da Boa Esperança”, dos Galo Cant’às Duas, “Reza”, dos Tara Perdida, "O Culto da Brisa", de Jasmim, e “Duetos – Diz-me com quem cantas”, de Fernando Tordo, que conta com a participação de, entre outros, Camané, Jorge Palma e Herman José.
Fevereiro ficará marcado pelas estreias em longa duração dos ‘rappers’ Mishlawi, ainda sem título, e ProfJam, “#FFFFFF”, e pela edição do segundo trabalho do DJ e produtor Steressauro, "Bairro da Ponte".
Com edição para 01 de fevereiro, "Bairro da Ponte" foi criado a partir de ‘samples’ de “tesouros do cancioneiro nacional” e conta com a colaboração de, entre outros, Carlos do Carmo, Slow J, Camané, Capicua, Dino D' Santiago, Paulo de Carvalho, Plutónio e The Legendary Tigerman.
Também em fevereiro serão editados “A guitarra a tocar”, de Fernando Cunha (Delfins e Resistência), “Carregando a vida atrás das costas – Uma antologia”, de Paulo Tito, “Couch Pop”, dos Tape Junk, “Um fado ao contrário”, de Pedro Moutinho, e o primeiro EP, de uma série de quatro, de O Gajo.
Março começa com a edição, logo no dia 01, do novo álbum dos First Breath After Coma. “Nu” é o terceiro trabalho da banda de Leiria, formada em 2012.
Para o terceiro mês de 2019 prevê-se a edição dos segundos álbuns a solo de Salvador Sobral e de Branko, ambos ainda sem nome, e do quarto dos Capitão Fausto, “A invenção do dia claro”, gravado no Brasil.
Em março chegam ainda novos trabalhos dos Cais Sodré Funk Connection, Um Corpo Estranho, OtrotortO e do pianista Filipe Raposo, intitulado “Ocre”.
Algures no primeiro trimestre de 2019 deverão ser editados os novos álbuns de Luís Severo e dos The Lazy Faithful.
Para a primavera são esperados vários trabalhos, entre os quais os regressos de Lena d’Água, a interpretar canções inéditas de Pedro Silva Martins (Deolinda), de Jimmy P, com “Abensonhado", de Zé Manel, de Benjamim, dos ERMO, dos Them Flying Monkeys e dos Throes + The Shine.
Até ao verão deverão ser também editados o resultado das residências artísticas dos Black Bombaim com os músicos Luís Fernandes, Jonathan Saldanha e Pedro Augusto, e o álbum de estreia dos Solar Corona.
A edição de “Abraço a Sassetti”, o primeiro disco da Big Band Júnior com repertório português, está dependente do resultado de uma campanha de ‘crowdfunding’ (angariação de fundos) que decorre 'online' até 20 de janeiro.
Para o segundo semestre, estão já prometidos os regressos de Diron Animal, dos Galgo, dos Marvel Lima e de Filipe Sambado.
Para 2019, mas sem data prevista de edição estão ainda álbuns de artistas e bandas como Mão Morta, Jorge Palma, Miguel Ângelo, que celebra 35 anos de carreira, S. Pedro, Calcutá, Carlos Mendes, Ultraleve, Gala Drop, DJ Nigga Fox e DJ Firmeza, além da estreia de Bárbara Bandeira e da estreia a solo de Afonso Cabral (uma das vozes dos You Can’t Win Charlie Brown).
A ‘rapper’ Capicua, Minta & The Brook Trout e Noiserv também terão música nova no próximo ano.
Em 2019 aguarda-se ainda a edição, inicialmente anunciada para 2018, do novo disco de Manel Cruz, o eterno vocalista dos Ornatos Violeta, e do projeto Montanhas Azuis, que junta os guitarristas Norberto Lobo e Bruno Pernadas e o multi-instrumentista Marco Franco.
JRS/SS // MAG
Lusa/fim
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