No ano em que se celebram 50 anos da edição do primeiro disco do DUO OURO NEGRO, banda de culto lusófona dos anos 60/70, chega o merecido tributo. Dia 20 de Abril, no Casino Estoril, a sala que os consagrou em Portugal, mais de cinco artistas e projectos, amigos e fãs dos incontornáveis Raul Indipwo e Milo MacMahon vão fazer soar mais uma vez os acordes dos maiores êxitos da dupla.
É no Salão Preto e Prata que artistas como Paulo Flores, Bonga, Shout!, Luciana Abreu, Nelo de Carvalho, Gabi Fernandes (Irmãos Verdades), Don Kikas, entre muitos outros, vão homenager a genialidade de uma das bandas mais marcantes de sempre do nosso panorama Lusófono.
Idealizado por Ricardo Santos, o produtor que nos trouxe conceitos como "Encontro de Gerações" ou "Homenagem 75 anos - Bonga" e que assume parte da direção artística e conceptual também deste espetáculo único no Casino Estoril, Tributo a DUO OURO NEGRO, pretende ser fiel à essência do grupo e honrar a vida e a memória dos seus criadores. Para isso, Ricardo convidou o mais aclamado músico angolano da sua geração, Paulo Flores, para partilhar a direcção artística e contribuir com a autenticidade, raízes e sensibilidade que só um artista pode conferir a um espetáculo desta dimensão.
"Este espetáculo é um sonho antigo e uma ambição pessoal, porque eu sempre segui muito de perto o Duo (Ouro Negro) e acredito que este tributo é uma ínfima parte da homenagem que eles realmente merecem." Explica Ricardo Santos.
"Muxima"; "Mwamba, banana e cola"; Maria Rita; "Amanhã" ou "Iliza (Gomará saia)" são apenas alguns do êxitos da banda que vão fazer as delicias do público do Casino do Estoril numa noite que com certeza ficará na memória de muitos.
SOBRE O DUO OURO NEGRO
Ouro Negro, como foram inicialmente chamados, foi um projeto criado em 1956 por Raúl Indipwo e Milo MacMahon. Tanto Milo como Raúl, com uma vida percorrida de norte a sul de Angola, centralizaram o projeto no folclore angolano de várias etnias e línguas.
Após várias apresentações em Luanda, actuam em Lisboa com bastante sucesso, nomeadamente no Cinema Roma e no Casino Estoril, tornando-se um fenómeno de popularidade em Portugal.
Gravam o o primeiro disco em 1960, gravando e atuando ao longo da sua carreira com vários músicos, como Thilo ́s Como, Conjunto Mistério, Sheiks, Sivuca, Raízes de África ,entre outros e com os músicos que iriam mais tarde dar origem aos Irmãos Verdades. A sua música abrange não só os ritmos angolanos como o semba, o merengue ou o kwela, por eles popularizado e que fez furor no verão parisiense, como também ritmos como o rock, jazz, soul, funk, ritmos brasileiros, latino-americanos, cabo verdianos e sul africanos.
Cantando em várias línguas, como o kimbundo, português, crioulo ou inglês, Raúl Indipwo e Milo MacMahon deixam um legado de canções intemporais como “Muxima”, “Banana e cola”, “Vou levar-te comigo” e muitas outras canções inesquecíveis.
Ao longo do seu percurso realizam espetáculos por Angola, Portugal (onde viriam a fixar-se), Suíça, França, Finlândia, Suécia, Dinamarca, Espanha, Mónaco, Brasil, Canadá, E.U.A, Argentina, Japão e Austrália.
Protagonizam vários espetáculos televisivos, como o do 20.o aniversário da Unicef, visto em todo o mundo por cerca de 200 milhões de pessoas, ou a opereta televisiva Rua d ́Iiliza protagonizado pelos próprios e por outras personalidades valendo uma exportação através da RTP premiada pela imprensa estrangeira.
Ao longo de quase 30 anos de carreira, contam com vários espetáculos, participações televisivas, peças de teatro de vanguarda e inúmeros discos históricos que fazem dos Duo Ouro Negro uma indiscutível referência em várias vertentes, musical, cultural e histórica, tanto da música portuguesa como angolana ou mesmo mundial.
Do seu ultimo trabalho, em 1981, resulta o memorável espetáculo no teatro da Trindade “Império de Iemanjá”, acabando o grupo por terminar em 1985 com a morte de Milo. Raúl parte em 2006 após o festejo dos seus 50 anos de carreira (um ano antes) ao lado de Bonga, Marisa, Luís Represas e Pedro Jóia.
É no Salão Preto e Prata que artistas como Paulo Flores, Bonga, Shout!, Luciana Abreu, Nelo de Carvalho, Gabi Fernandes (Irmãos Verdades), Don Kikas, entre muitos outros, vão homenager a genialidade de uma das bandas mais marcantes de sempre do nosso panorama Lusófono.
Idealizado por Ricardo Santos, o produtor que nos trouxe conceitos como "Encontro de Gerações" ou "Homenagem 75 anos - Bonga" e que assume parte da direção artística e conceptual também deste espetáculo único no Casino Estoril, Tributo a DUO OURO NEGRO, pretende ser fiel à essência do grupo e honrar a vida e a memória dos seus criadores. Para isso, Ricardo convidou o mais aclamado músico angolano da sua geração, Paulo Flores, para partilhar a direcção artística e contribuir com a autenticidade, raízes e sensibilidade que só um artista pode conferir a um espetáculo desta dimensão.
"Este espetáculo é um sonho antigo e uma ambição pessoal, porque eu sempre segui muito de perto o Duo (Ouro Negro) e acredito que este tributo é uma ínfima parte da homenagem que eles realmente merecem." Explica Ricardo Santos.
"Muxima"; "Mwamba, banana e cola"; Maria Rita; "Amanhã" ou "Iliza (Gomará saia)" são apenas alguns do êxitos da banda que vão fazer as delicias do público do Casino do Estoril numa noite que com certeza ficará na memória de muitos.
SOBRE O DUO OURO NEGRO
Ouro Negro, como foram inicialmente chamados, foi um projeto criado em 1956 por Raúl Indipwo e Milo MacMahon. Tanto Milo como Raúl, com uma vida percorrida de norte a sul de Angola, centralizaram o projeto no folclore angolano de várias etnias e línguas.
Após várias apresentações em Luanda, actuam em Lisboa com bastante sucesso, nomeadamente no Cinema Roma e no Casino Estoril, tornando-se um fenómeno de popularidade em Portugal.
Gravam o o primeiro disco em 1960, gravando e atuando ao longo da sua carreira com vários músicos, como Thilo ́s Como, Conjunto Mistério, Sheiks, Sivuca, Raízes de África ,entre outros e com os músicos que iriam mais tarde dar origem aos Irmãos Verdades. A sua música abrange não só os ritmos angolanos como o semba, o merengue ou o kwela, por eles popularizado e que fez furor no verão parisiense, como também ritmos como o rock, jazz, soul, funk, ritmos brasileiros, latino-americanos, cabo verdianos e sul africanos.
Cantando em várias línguas, como o kimbundo, português, crioulo ou inglês, Raúl Indipwo e Milo MacMahon deixam um legado de canções intemporais como “Muxima”, “Banana e cola”, “Vou levar-te comigo” e muitas outras canções inesquecíveis.
Ao longo do seu percurso realizam espetáculos por Angola, Portugal (onde viriam a fixar-se), Suíça, França, Finlândia, Suécia, Dinamarca, Espanha, Mónaco, Brasil, Canadá, E.U.A, Argentina, Japão e Austrália.
Protagonizam vários espetáculos televisivos, como o do 20.o aniversário da Unicef, visto em todo o mundo por cerca de 200 milhões de pessoas, ou a opereta televisiva Rua d ́Iiliza protagonizado pelos próprios e por outras personalidades valendo uma exportação através da RTP premiada pela imprensa estrangeira.
Ao longo de quase 30 anos de carreira, contam com vários espetáculos, participações televisivas, peças de teatro de vanguarda e inúmeros discos históricos que fazem dos Duo Ouro Negro uma indiscutível referência em várias vertentes, musical, cultural e histórica, tanto da música portuguesa como angolana ou mesmo mundial.
Do seu ultimo trabalho, em 1981, resulta o memorável espetáculo no teatro da Trindade “Império de Iemanjá”, acabando o grupo por terminar em 1985 com a morte de Milo. Raúl parte em 2006 após o festejo dos seus 50 anos de carreira (um ano antes) ao lado de Bonga, Marisa, Luís Represas e Pedro Jóia.
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