Sex, 7 de Junho 22h00
Tó Trips & João Doce
Co-fundador de marcos da recente música nacional, como é o caso dos Lulu Blind ou Dead Combo, e membro da fase final dos Santa Maria Gasolina em Teu Ventre, Tó Trips lançou em 2009 o seu primeiro álbum a solo, ‘Guitarra 66’, pela Mbari, efusivamente recebido pela crítica. Lindo registo de música crua, aberta, generosa, de espírito nomádico, encaixa as pistas e materializações que Trips dava já nos Dead Combo. O meta-fado de Paredes, a música de fantasminhas da boémia lisboeta, a tradição cubana como vista por Marc Ribot, o lado mais lírico do western spaghetti de Ennio Morricone ou o encontro ibero-árabe do flamenco, deixando-nos com uma linguagem que entretece todos estes vocabulários e o torna uma língua sua, real como só os verdadeiramente bons e honestos o conseguem ser. Guitarrista do melancólico e do luminoso, transforma em som um homem que é profundamente português, fascinado pelas viagens - reais, internas, imaginárias e impossíveis.
Regressou em 2015 com o novo disco “Guitarra Makaka – Danças a um Deus Desconhecido”. E mais uma vez não se deixa Tó prender a fórmulas, não obstante possuir, à guitarra, um estilo particularmente distinto. Isto é, o aparecimento de um novo disco a solo seu deve-se, antes de mais, à necessidade de documentar o desenvolvimento e exploração de uma nova linguagem. Mais concretamente à guitarra Resonator, com os seus cones metálicos a ampliar de modo natural o som e raízes associadas a ícones como Tampa Red ou Bukka White. Não que Tó finja aqui ser quem não é - aliás, mais longe do blues do delta do Mississippi não podia estar.
Tó Trips & João Doce
Co-fundador de marcos da recente música nacional, como é o caso dos Lulu Blind ou Dead Combo, e membro da fase final dos Santa Maria Gasolina em Teu Ventre, Tó Trips lançou em 2009 o seu primeiro álbum a solo, ‘Guitarra 66’, pela Mbari, efusivamente recebido pela crítica. Lindo registo de música crua, aberta, generosa, de espírito nomádico, encaixa as pistas e materializações que Trips dava já nos Dead Combo. O meta-fado de Paredes, a música de fantasminhas da boémia lisboeta, a tradição cubana como vista por Marc Ribot, o lado mais lírico do western spaghetti de Ennio Morricone ou o encontro ibero-árabe do flamenco, deixando-nos com uma linguagem que entretece todos estes vocabulários e o torna uma língua sua, real como só os verdadeiramente bons e honestos o conseguem ser. Guitarrista do melancólico e do luminoso, transforma em som um homem que é profundamente português, fascinado pelas viagens - reais, internas, imaginárias e impossíveis.
Regressou em 2015 com o novo disco “Guitarra Makaka – Danças a um Deus Desconhecido”. E mais uma vez não se deixa Tó prender a fórmulas, não obstante possuir, à guitarra, um estilo particularmente distinto. Isto é, o aparecimento de um novo disco a solo seu deve-se, antes de mais, à necessidade de documentar o desenvolvimento e exploração de uma nova linguagem. Mais concretamente à guitarra Resonator, com os seus cones metálicos a ampliar de modo natural o som e raízes associadas a ícones como Tampa Red ou Bukka White. Não que Tó finja aqui ser quem não é - aliás, mais longe do blues do delta do Mississippi não podia estar.
Afinal, o seu interesse na tradição será apenas por aquilo que - na acepção real do termo - ela possui de mais primitivo. Isto é, o seu projeto é efetivamente o da prossecução daquilo que, em rigor, nas cordas de aço, nunca existiu em lugar nenhum. Daí que se socorra da alegoria da “ilha imaginária”, embora trabalhe igualmente no sentido de evocar memórias específicas. No fundo, mais não se fala
do que de uma música que soube fazer do isolamento uma fortaleza e da independência o melhor que tem a dar de si.
do que de uma música que soube fazer do isolamento uma fortaleza e da independência o melhor que tem a dar de si.
Ao vivo, na senda de levar “Guitarra Makaka” pelo país fora, Tó convidou e construiu um espectáculo cúmplice e entusiasmante com o percussionista João Doce, reputado músico angolano residente em Esmoriz, Aveiro, sobejamente (re)conhecido como membro dos Wray Gunn e colaborador de The Legendary Tigerman.
Bilhete: 9€
MA:Carreiro/Arnaut/Fragoso/Pereira
Sáb, 8 Junho, 22h00
Guitarra - João Carreiro
Voz - Leonor Arnaut
Contrabaixo - João Fragoso
Bateria - João Pereira
MA, grupo de música original formado por guitarra, voz, contrabaixo e bateria. A tentativa de interagir com o silêncio e com as texturas do som, motiva este grupo a criar música nova sem rótulos, em que a energia está direccionada para o som do grupo. Ao incorporarem o improviso na sua música, estão abertos aos vários caminhos que possam surgir no momento de tocar, o que os afasta da monotonia e os aproxima da espontaneidade."
Bilhete: 6 euros
Luís Severo Apresenta "O Sol Voltou"
Sex, 14 jun, 22h00
Luís Severo apresenta "O Sol Voltou", dia 14 de Junho, no Salao Brazil, em Coimbra. Bilhetes brevemente à venda em bol.pt e pontos de venda habituais.
Depois da notável estreia em 2015 com o independente "Cara d'Anjo", Luís Severo juntou-se à Cuca Monga, editora pela qual lançou, com a mão da Sony Music Portugal, o seu segundo disco, o homónimo "Luís Severo", que o levou aos mais emblemáticos palcos e festivais do país e aos lugares cimeiros das listas anuais da imprensa musical e generalista.
Com apenas dois álbuns editados, era já um dos nomes consensuais da escrita de canções da sua geração, mas não é por isso que deixa de surpreender: do choque concordante entre o acústico e o electrónico, da contenda conciliante lírica e de todos os contrastes imagéticos, Luís Severo afasta-se do que já por si foi feito e, sem nunca perder o centro que o particulariza, chega assim com o seu terceiro disco, “O Sol Voltou”:
Bilhete: 10 euros (esgotado na BOL, disponível nas Lojas Parceiras)
Sex, 14 jun, 22h00
Luís Severo apresenta "O Sol Voltou", dia 14 de Junho, no Salao Brazil, em Coimbra. Bilhetes brevemente à venda em bol.pt e pontos de venda habituais.
Depois da notável estreia em 2015 com o independente "Cara d'Anjo", Luís Severo juntou-se à Cuca Monga, editora pela qual lançou, com a mão da Sony Music Portugal, o seu segundo disco, o homónimo "Luís Severo", que o levou aos mais emblemáticos palcos e festivais do país e aos lugares cimeiros das listas anuais da imprensa musical e generalista.
Com apenas dois álbuns editados, era já um dos nomes consensuais da escrita de canções da sua geração, mas não é por isso que deixa de surpreender: do choque concordante entre o acústico e o electrónico, da contenda conciliante lírica e de todos os contrastes imagéticos, Luís Severo afasta-se do que já por si foi feito e, sem nunca perder o centro que o particulariza, chega assim com o seu terceiro disco, “O Sol Voltou”:
Bilhete: 10 euros (esgotado na BOL, disponível nas Lojas Parceiras)
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