A espera terminou. Dois anos, sete meses e vinte e quatro dias depois de dar a conhecer o seu álbum de estreia, Captain Boy solta as amarras e avança em nova viagem sonora com a edição de ‘Memories and Bad Photographs’, o segundo longa duração da carreira do músico de Guimarães.
De um álbum para o outro, há uma mudança de ponto de vista. “No disco anterior, usei a perspetiva de uma personagem fictícia. As músicas eram histórias que, por uma razão ou outra, estavam relacionadas comigo mas não eram necessariamente histórias minhas, da minha vida ou experiência pessoal. Este álbum é diferente”, explica o artista, “é totalmente baseado nas minhas memórias. Umas mais antigas, outras mais recentes, mas todas minhas.”
O álbum tem oito faixas. Cada uma parte de uma recordação. Ou, melhor, da recordação de uma recordação. “Quando olhamos para trás, a ideia com que ficamos das coisas que aconteceram raramente corresponde à realidade. As nossas memórias são versões do que aconteceu... um best of – ou worst of, dependendo das circunstâncias – daquilo que se passou e, sem nos darmos conta, as memórias vão mudando connosco e com o tempo. Há um pormenor que desvanece, que já não conseguimos precisar e deixamos esses espaços vazios à mercê da nossa imaginação. Daí as ‘Bad Photographs’ porque as memórias não são retratos fidedignos da história mas nem por isso são menos importantes”, argumenta o artista, que irá acompanhar a edição física do álbum com uma fotografia por cada música, fotografias essas tiradas pelo dedo amador do próprio.
De um álbum para o outro, há uma mudança de ponto de vista. “No disco anterior, usei a perspetiva de uma personagem fictícia. As músicas eram histórias que, por uma razão ou outra, estavam relacionadas comigo mas não eram necessariamente histórias minhas, da minha vida ou experiência pessoal. Este álbum é diferente”, explica o artista, “é totalmente baseado nas minhas memórias. Umas mais antigas, outras mais recentes, mas todas minhas.”
O álbum tem oito faixas. Cada uma parte de uma recordação. Ou, melhor, da recordação de uma recordação. “Quando olhamos para trás, a ideia com que ficamos das coisas que aconteceram raramente corresponde à realidade. As nossas memórias são versões do que aconteceu... um best of – ou worst of, dependendo das circunstâncias – daquilo que se passou e, sem nos darmos conta, as memórias vão mudando connosco e com o tempo. Há um pormenor que desvanece, que já não conseguimos precisar e deixamos esses espaços vazios à mercê da nossa imaginação. Daí as ‘Bad Photographs’ porque as memórias não são retratos fidedignos da história mas nem por isso são menos importantes”, argumenta o artista, que irá acompanhar a edição física do álbum com uma fotografia por cada música, fotografias essas tiradas pelo dedo amador do próprio.
Novo disco é também sinónimo de nova estética. Uma mudança que se reflete no processo de composição dos temas e nas soluções encontradas para os arranjos. “Uma das decisões que tinha tomado depois de editar o álbum anterior foi a de que, num disco futuro, queria dedicar mais tempo à produção de cada música e eu próprio tocar todos os instrumentos. Por isso, neste álbum fiz a produção das músicas no meu estúdio e toquei alguns instrumentos que nunca tinha tocado, como os teclados e piano, e fiz todos os arranjos, como é caso dos solos de guitarra”.
A gravação do álbum estendeu-se ao longo de vários meses e contou com a produção de Giliano Boucinha e a colaboração de Tiago Correia na gravação das baterias e percussões. A masterização foi feita por Timothy Stollenwerk, que já trabalhou com artistas como Morphine, Kevin Morby, Chromatics e The Dandy Warhols.
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