Fica hoje disponível pelas 13h00 um novo vídeo para o mais recente single do novo álbum de Camané & Mário Laginha, “Aqui Está-se Sossegado”. “Se Amanhã Fosse Domingo” sucede assim a “Com Que Voz” e é um dos inéditos deste incrível álbum que reúne dois grandes nomes da música portuguesa. O tema foi composto por João Monge e Mário Laginha.
O vídeo foi realizado por Aurélio Vasques que é também o Director de Fotografia.
“Aqui Está-se Sossegado”, está a ser muito bem recebido por publico e meios de comunicação e desde o seu lançamento, a 15 de Novembro, que tem ocupado sempre um dos 5 primeiros lugares do Top nacional de vendas.
Em Dezembro passado. Camané & Mário Laginha encheram o Coliseu dos Recreios para apresentarem este seu álbum ao vivo aos lisboetas e o ano de 2020 vai ser preenchido por muitos espectáculos em Portugal e também fora do nosso território, muitos dos quais já anunciados.
Sobre “Aqui Está-se Sossegado”:
No início, era a voz e o piano. No início do Fado, isto é; quando a canção de Lisboa era convidada para os salões palaciais da aristocracia, era ao piano que se cantava, não à guitarra. Daí nunca veio mal ao mundo.
No início, mais tarde, era também uma voz – e não um mas dois pianos. A voz de Camané, a maior referência masculina da nova geração do Fado revelada na viragem do século XX para o século XXI, voz de um raro calor e versatilidade. Os pianos de Bernardo Sassetti e Mário Laginha, homens formados no jazz mas habituados a extravasarem o seu talento de músicos e de compositores para outras áreas. Juntos com Carlos Bica fizeram um espectáculo chamado Vadios, e deixaram água na boca para futuras colaborações.
Os anos foram passando, Camané e Mário foram-se reencontrando regularmente – nomeadamente no inédito Ai Margarida, composto por Mário sobre um poema de Álvaro de Campos, gravado por Camané em 2013.
E o fadista lançou ao pianista o desafio: continuar a explorar o Fado à voz e ao piano. Escolheu-se reportório. Fizeram-se concertos. E, rodada a ideia, rodado o reportório, gravou-se, finalmente, um disco.
Só podia ter acontecido assim: depois de Camané e Mário terem descoberto os cantos a uma casa (in)comum e nela se sentirem confortáveis. Depois da voz e do piano se entrosarem de tal modo que parece nunca terem feito outra coisa na vida.
Camané canta, com a voz que lhe conhecemos, com a entrega e a elegância que lhe reconhecemos. Mas também com a experiência de vida que foi acumulando desde que gravou os seus primeiros álbuns, revisitando temas que gravou ao longo da sua carreira com uma nova maturidade, capaz de abrir novas leituras e novos caminhos. Arriscando-se a gravar clássicos, de Amália ou Marceneiro ou Carlos Ramos, que parecia já serem definitivos – e que agora o voltam a ser.
Mário toca, com o talento que lhe conhecemos, com a versatilidade e o virtuosismo que lhe reconhecemos. Mas também com largos anos de experiência a partilhar o seu piano com outras vozes e outros instrumentistas, com a humildade e o talento dos grandes músicos. Intuindo de modo quase mágico quando avançar e quando recuar, o local certo para colocar as notas, o tempo certo para envolver a voz.
Juntos, Camané e Mário propõem um momento íntimo num confortável salão da casa que mobilaram. Um piano que serve uma voz que serve um piano, e que juntos servem as palavras de alguns dos maiores poetas portugueses, clássicos e contemporâneos, e as melodias ora do Fado tradicional ora da pena de compositores inspirados.
11 temas retirados ao cancioneiro do Fado ou à carreira de Camané, 5 inéditos nunca antes gravados. Um disco que nos convida a sentarmo-nos sem pressas e a desfrutar do talento de dois dos mais extraordinários nomes da música portuguesa. Juntos.
É assim que a grande música deve ser ouvida. Aqui, de facto, está-se sossegado.
O vídeo foi realizado por Aurélio Vasques que é também o Director de Fotografia.
“Aqui Está-se Sossegado”, está a ser muito bem recebido por publico e meios de comunicação e desde o seu lançamento, a 15 de Novembro, que tem ocupado sempre um dos 5 primeiros lugares do Top nacional de vendas.
Em Dezembro passado. Camané & Mário Laginha encheram o Coliseu dos Recreios para apresentarem este seu álbum ao vivo aos lisboetas e o ano de 2020 vai ser preenchido por muitos espectáculos em Portugal e também fora do nosso território, muitos dos quais já anunciados.
Sobre “Aqui Está-se Sossegado”:
No início, era a voz e o piano. No início do Fado, isto é; quando a canção de Lisboa era convidada para os salões palaciais da aristocracia, era ao piano que se cantava, não à guitarra. Daí nunca veio mal ao mundo.
No início, mais tarde, era também uma voz – e não um mas dois pianos. A voz de Camané, a maior referência masculina da nova geração do Fado revelada na viragem do século XX para o século XXI, voz de um raro calor e versatilidade. Os pianos de Bernardo Sassetti e Mário Laginha, homens formados no jazz mas habituados a extravasarem o seu talento de músicos e de compositores para outras áreas. Juntos com Carlos Bica fizeram um espectáculo chamado Vadios, e deixaram água na boca para futuras colaborações.
Os anos foram passando, Camané e Mário foram-se reencontrando regularmente – nomeadamente no inédito Ai Margarida, composto por Mário sobre um poema de Álvaro de Campos, gravado por Camané em 2013.
E o fadista lançou ao pianista o desafio: continuar a explorar o Fado à voz e ao piano. Escolheu-se reportório. Fizeram-se concertos. E, rodada a ideia, rodado o reportório, gravou-se, finalmente, um disco.
Só podia ter acontecido assim: depois de Camané e Mário terem descoberto os cantos a uma casa (in)comum e nela se sentirem confortáveis. Depois da voz e do piano se entrosarem de tal modo que parece nunca terem feito outra coisa na vida.
Camané canta, com a voz que lhe conhecemos, com a entrega e a elegância que lhe reconhecemos. Mas também com a experiência de vida que foi acumulando desde que gravou os seus primeiros álbuns, revisitando temas que gravou ao longo da sua carreira com uma nova maturidade, capaz de abrir novas leituras e novos caminhos. Arriscando-se a gravar clássicos, de Amália ou Marceneiro ou Carlos Ramos, que parecia já serem definitivos – e que agora o voltam a ser.
Mário toca, com o talento que lhe conhecemos, com a versatilidade e o virtuosismo que lhe reconhecemos. Mas também com largos anos de experiência a partilhar o seu piano com outras vozes e outros instrumentistas, com a humildade e o talento dos grandes músicos. Intuindo de modo quase mágico quando avançar e quando recuar, o local certo para colocar as notas, o tempo certo para envolver a voz.
Juntos, Camané e Mário propõem um momento íntimo num confortável salão da casa que mobilaram. Um piano que serve uma voz que serve um piano, e que juntos servem as palavras de alguns dos maiores poetas portugueses, clássicos e contemporâneos, e as melodias ora do Fado tradicional ora da pena de compositores inspirados.
11 temas retirados ao cancioneiro do Fado ou à carreira de Camané, 5 inéditos nunca antes gravados. Um disco que nos convida a sentarmo-nos sem pressas e a desfrutar do talento de dois dos mais extraordinários nomes da música portuguesa. Juntos.
É assim que a grande música deve ser ouvida. Aqui, de facto, está-se sossegado.
Sem comentários:
Enviar um comentário