Pedro Coquenão, que tem criado e desenvolvido trabalho na área da música, rádio, dança, artes visuais e plásticas sob o nome Batida, vai pela primeira vez expor cada uma delas num só espaço e durante um mês: a Casa Independente em Lisboa.
De 4 a 29 de Fevereiro, espaço e artista pretendem proporcionar a experiência de viver num “Alojamento Artístico Local”, apreciar a exposição “Neon Colonialismo”, ouvir ou sintonizar 88.4FM para escutar a emissão da “Rádio Normal”, assistir de perto ao desenvolvimento e apresentação do Musical “IKOQWE” ou apenas dançar. O objectivo principal é o de quebrar barreiras e baralhar a distinção entre espaço formal e informal.
De 4 a 29 de Fevereiro, espaço e artista pretendem proporcionar a experiência de viver num “Alojamento Artístico Local”, apreciar a exposição “Neon Colonialismo”, ouvir ou sintonizar 88.4FM para escutar a emissão da “Rádio Normal”, assistir de perto ao desenvolvimento e apresentação do Musical “IKOQWE” ou apenas dançar. O objectivo principal é o de quebrar barreiras e baralhar a distinção entre espaço formal e informal.
Quanto ao título, é mesmo para levar a sério: artista e participantes no musical vivem durante o mês no “Andar de Cima”, onde dormem, comem e desenvolvem o Musical apresentado aos fins-de-semana.
“A ideia é expressar o conceito de ocupação do espaço pela arte e a conversa que esta estabelece entre si e com o público”, refere Pedro Coquenão em entrevista à revista Visão.
Sobre a Exposição
"Neon Colonialismo"
“A exposição Neon Colonialismo dá voz ao diálogo entre peças criadas pelo próprio artista (…) ” e obras escolhidas a dedo por Coquenão do acervo do Museu de Lisboa.
Entre cerca de duas dezenas de obras, podemos encontrar a maquete original do Padrão dos Descobrimentos (escultura do mestre Leopoldo de Almeida), aguarelas de António Costa Pinheiro e uma pintura a óleo encomendada a Lorenzo Degl’Innocenti.
Com curadoria e Instalação Sonora de Pedro Coquenão, a exposição será distribuída pela Galeria da Junta de Freguesia de Arroios e por toda a Casa Independente.
Sobre o Musical
"IKOQWE"
Dois (?) seres vindos de um tempo e espaço não muito distantes, imunes a quase tudo, queimaram-se física e mentalmente ao contactarem com a normalidade vigente. Das conversas entre os dois personagens - Iko (Ikonoklasta aka Luaty Beirão) e Coqwe (Pedro Coquenão) - sobre temas essenciais como a água, a mobilidade, a equidade ou a sanidade mental, ao acesso a bobines com gravações de campo feitas por Hugh Tracey nos anos 20 no interior de Angola, viagens temporais e a insistência no uso de Drum Machines dos anos 80, serão criadas músicas e exibido um Musical no Salão de Baile da Casa Independente todas as Sextas e Sábados às 23h em ponto. O primeiro single será editado a partir de Março pela Britânica Beating Heart.
Encenação: Pedro Coquenão aka Batida
Música e Letras: Luaty Beirão aka Ikonoklasta e Pedro Coquenão
Movimento: Piny, André e Gonçalo Cabral, Sani
Luz: Paulo Sabino
Sobre a Rádio
Normal 88.4FM
Outra rádio a tentar ser igual às outras
Com licença temporária emitida pelo ICP, tem o propósito de ocupar artisticamente o ar deste AAL. Nele, o artista procura oferecer uma rádio fiel ao seu nome: o mais normal que conseguir ser. Musicalmente, inclui experiências, maquetes e influências que completam os espaços entre restantes peças. O público alvo, são todas as pessoas que visitem a Casa Independente durante o mês de Fevereiro, bem como todas as outras que consigam sintonizar 88.4FM num raio estimado de um quarteirão, em redor deste Alojamento Artístico Local.
Informações adicionais:
Entrada gratuita na Sala-Galeria da Junta de Freguesia de Arroios
2ªf a 6ªf das 9h30 às 18h00
Sábado e Domingo: 14h30 às 19h00
Entrada gratuita na Casa Independente
3ªf a 5ªf das 17h00 às 00h00
Casa Independente - 6ªfs e Sábados
Horários: 17h00 às 02h00
Preço: 7€ ( incluí Musical IKOQWE às 23h00 - sujeito à lotação da sala)
Artwork © Manuel Lino
Uma co-produção Casa Independente e Batida em parceria com Museu de Lisboa, EGEAC e Junta de Freguesia de Arroios
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