sexta-feira, 17 de julho de 2020

JOSÉ CID DIGITAL





















O disco homónimo de José Cid, editado em 1971 com apenas 400 cópias pela Valentim de Carvalho, é uma célebre raridade da música portuguesa.

Na sua estreia a solo, encontramos a genialidade do multifacetado José Cid, que gravou sozinho vozes e instrumentos. O maestro Pedro Osório acrescentou uma componente orquestral, complementando a multiplicidade de influências artísticas que José Cid já havia manifestado nas suas composições no Quarteto 1111 e que viriam a marcar a sua carreira, até aos dias de hoje.

Nos primeiros dias deste mês de Julho, o disco "José Cid" estreou nas plataformas digitais de streaming e download (link).

«Entre a bossa nova, o jazz, o psicadelismo, a música tradicional e a música electroacústica: pop de vanguarda (...). Esta ideia de fazer “pop de vanguarda” fora já expressa por Cid numa curta entrevista à revista Mundo da Canção, precisamente na edição dedicada ao primeiro festival de Vilar de Mouros. Basta abrir na página 18 do nº. 21, de 20 de Agosto de 1971, e lá está ela. Cid, que fala da pop como “a forma musical da actualidade, um meio de expressão musical da nossa época, rico de sugestões, dinâmico”, diz que “o 1111 (e eu) procura uma música portuguesa de expressão universal, uma música de raízes portuguesas mas que ultrapasse o novo espaço.”»

Fonte: Público, 2014 | Artigo a propósito da edição de coleccionador da Armoniz (link), fruto de um meticuloso processo de restauro

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