quarta-feira, 2 de setembro de 2020

A DESLARGADA DA MATERNIDADE





















Deslargada Maternidade #1
com Sreya, Bejaflor, Nevoeiro e King Kami

A Deslargada Maternidade arranca já dia 12 de Setembro e é dedicada à Sreya, que apresenta "Cãezinha Gatinha". Com a participação de Bejaflor, que também fará a primeira parte, e Primeira Dama - que assinam a produção do recém editado LP de Sreya.

 A segunda e terceira ronda acontecem dia 27 de Setembro e são encabeçadas pelos concertos conjuntos de Luís Severo e Filipe Sambado.
 
Bilhetes à venda na BOL e locais habituais

A Sreya faz canções de forma leve mas comprometida, numa mistura franca da realidade com uma muito própria fantasia. Depois de Emocional (2017) - produzido por Conan Osíris, com canções em andamento worldbeat de melodias e linguagem tão estranhas como familiares à música portuguesa -, chega Cãezinha Gatinha, um oceano pop desaguado por vários afluentes. Desta feita, a produção foi encarregada colaborativamente por Primeira Dama e Bejaflor).

O título "Cãezinha Gatinha" nasce de uma aglutinação de termos que Sreya usa para descrever a sua dualidade, um principio bastante presente na linguagem, sons, ambientes, cores e humores das suas criações artísticas: numa narrativa dividida em duas partes, "Cãezinha Gatinha" terá, respectivamente, canções escritas enquanto uma temporada República Checa e outra metade composta já em Lisboa. “Do Frio” é feito de uma aura densa e melancólica, na composição, na lírica ou até nos instrumentos escolhidos. Em “No Calor” encontram-se músicas com energia mais alta, tempos mais acelerados e auras mais leves.

Num disco marcado pela diversidade e consistência e pela tradicionalidade e modernidade, características tanto da Sreya como da pop, há um constante melancólico-alegre com um twist que passa da incerteza a um final feliz.

Bejaflor é uma pequena criatura vinda da floresta pop, onde pulsam ritmos quebrados, vozes e harmonias sintetizadas em canções pop alternativo e moderno em andamento electrónico. José Mendes, o nome por trás do pseudónimo do jovem produtor de 21 anos, estreou-se no final do verão e 2018 com o bem recebido o homónimo "Bejaflor".
 
Em 2019, enquanto ia metendo o dedo em trabalhos de artistas como Filipe Sambado, Sreya ou Primeira Dama, percorria salas e festivais de circuito emergente e trabalhava no "Bejaflor 2", editado em Fevereiro de 2020.

 Na quarentena, em vez de apresentar o seu mais recente trabalho, fez duas canções - Naturalismo, com Luís Severo, e Nanar - "que não faria noutras circunstâncias".

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