sábado, 29 de janeiro de 2022

JÁ ESTÁ CÁ FORA O DISCO DE SANTA CLARA BLUES

 









Com uma sonoridade que passa pelo Folk, Blues e até um pouco pelo Bluegrass, os Santa Clara Blues editam o seu primeiro álbum de originais. Montes Altos é composto por 8 temas de aconchego sonoro. A introdução e o final de cada tema mostram sons captados na barragem de Santa Clara, revelando um portal para a génese do projecto.
Tal como os encontros no Alentejo, este disco transporta-nos para um tempo sereno e solarengo onde saboreamos cada momento de forma lenta e com a nostalgia adolescente de quem cria com o coração.

O álbum foi gravado ao vivo, em take directo, durante um fim-de-semana de Dezembro de 2020 no palco da Arte Viva, na Companhia de Teatro do Barreiro, sem público, sendo essa a primeira vez que a banda estava a tocar no mesmo espaço. A ideia era captar a empatia, o ar e o tempo lento que entre eles se fazia sentir naquele palco, podendo, assim, colocar o ouvinte no mesmo espaço sensorial que a banda. Mais tarde, durante 2021, gravaram alguns overdubs no estúdio Estrela de Alcântara.

“Village Song'' é o single de antecipação de Montes Altos. O disco foi gravado e misturado por Miguel Raposo Lima, que também tocou percussão, fez sonoplastia e fez a masterização. Montes Altos tem co-edição da Raging Planet e é lançado hoje com uma listening party na Galo Negro & Shirt UP, pelas 16h, no Barreiro.

O disco estará, para já, disponível apenas em versão física que pode ser adquirida hoje ou por mensagem para o Facebook da banda.

Santa Clara Blues é um projecto sobre amizade e partilha, composto por Fast Eddie Nelson na guitarra, lapsteel e back vocals; João Sérgio Reis (Ibéria) no baixo e back vocals; José Mendes (Lisbon South Bay Freaks) na guitarra e mandolin; Miguel Ângelo (Ex-Mayday Miracle) na voz e guitarra e Miguel Lima (The Soaked Lamb) na percussão. A amizade remonta a 30 anos atrás mas a génese do projeto nasce num retiro bi-anual de amigos de adolescência, em Corte Brique, no Alentejo profundo. Esta génese é composta por conversas à mesa, vinho tinto, partilha, empatias, sessões de pesca na barragem de Santa Clara, pelo vale, pelo vinil do Déjà Vu dos CSNY a rodar aos finais de tarde, pelas jams, e, especialmente, pelo tempo lento do Alentejo. A essência destas experiências levaram José Mendes e Miguel Ângelo a começar a compor entre o Barreiro e Bramfield. Destas composições vieram depois as jams com o Fast Eddie Nelson, o convite a João Sérgio Reis para o baixo e a Miguel Lima para gravar o projecto que, rapidamente, se tornou no percussionista e sonoplasta da banda.

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