quarta-feira, 17 de agosto de 2022

BONS SONS: HABITAR A RUA COM AMOR E SEM SOMBRAS DE DÚVIDA

 













Após dois anos de pausa, o BONS SONS voltou a habitar as ruas de Cem Soldos. De 12 a 15 de agosto, no pico do verão, Cem Soldos reencontrou as suas ruas, praças, esquinas e largos em fervor. Viveu-se a aldeia na luz, nas sombras, durante a noite e o dia, sentiu-se o amor e mataram-se saudades neste regresso.

Neste 11.º BONS SONS voltou a habitar-se a rua de uma aldeia em manifesto e foi uma festa. 47 concertos, 50 espetáculos e atividades especiais realizados por cerca de 300 artistas. A este número soma-se a realização de 2 concertos inesperados e 30 concertos espontâneos no Palco Garagem.

Durante quatro dias (dois deles - sábado e domingo - com lotação esgotada), o BONS SONS contou com 33.100 visitantes e com muita música, dança, histórias encenadas, performances, exposições, percursos sonoros e de biodiversidade, conversas, debates, jogos tradicionais, burros de Miranda, percursos artísticos, oficinas de música, rádio ao vivo feita por crianças e um mural. Foi um festival onde as pessoas viveram as ruas aldeia, sem perder a escala humana que o caracteriza, e as reações de artistas e do público não podiam ter sido melhores. O reflexo de um festival organizado por uma aldeia inteira, uma comunidade onde 510 voluntários (400 da aldeia e 110 de fora) tornaram possível o BONS SONS que existe e quer existir pela contemporaneidade no campo, por uma plataforma cultural, pelo planeamento do território, pela cidadania participativa, pelo envelhecimento ativo, pelo ensino em comunidade, pelos projetos de território, por uma ação sustentável, pela criação de espaço público e pela cultura popular.

47 concertos
50 espetáculos e atividades paralelas
270 artistas
2 concertos inesperados
30 concertos espontâneos no palco Garagem
33. 100 visitantes
520 voluntários (420 da aldeia, 100 externos)

MENOS PALCOS, MAIS ALDEIA

Este ano, o mapa do recinto voltou a ter alterações, tendo sido retirados dois palcos que deram lugar a concertos na rua. Na Rua, atuaram OMIRI e Cantadeiras do Vale do Neiva, no Portal da Igreja, e Porbatuka e Grupo de Gaitas da Golegã, que atuaram em modo arruada. Os concertos da MPAGDP - Música Portuguesa a Gostar Dela Própria — Peixinhos da Horta, Emanuel e Toy Matos, João Francisco e MaZela — realizaram-se em recantos da aldeia, nomeadamente, Largo do Pombal e Pátio do Auditório Agostinho da Silva.

Também o Palco Aguardela teve alterações e passou a ser um palco móvel, onde aconteceram as atuações de José Pinhal Post-Mortem Experience, DJ Boy Named Sue, Neon Soho, António Bandeiras, DJ Kitten e RIVA, que teve a seu cargo a festa de encerramento do BONS SONS.

Outro recanto já conhecido – um campo de oliveiras em anfiteatro, o Palco Zeca Afonso – preparado para receber pessoas em pé ou sentadas neste cenário natural deu lugar aos concertos de André Henriques, Rita Vian, Aldina Duarte, Rui Reininho e B Fachada.

A antiga eira de Cem Soldos voltou em 2022 a ser utilizada como cenário do festival, no Palco António Variações, onde aconteceram os concertos de Motherflutters, GROGnation, David Bruno, Pluto, CRIATURA & Coro dos Anjos e Bateu Matou.

O Palco Giacometti – INATEL recebeu Niki Moss, Cancro, Bia Maria, Sunflowers, A Garota Não, Fado Bicha, Tyroliro e Maria Reis.

No Largo do Rossio, situa-se o Palco Lopes-Graça, que acolheu Acácia Maior, Marta Ren, Cassete Pirata, Cabrita, Terra Livre, Sebastião Antunes & Quadrilha e Lena d’Água.

No Palco Carlos Paredes, situado dentro da Igreja de São Sebastião, atuaram Manel Ferreira, Violeta Azevedo, Fernando Mota e PHOLE.

Fora dos palcos, os concertos inesperados apanharam de surpresa visitantes sombras de árvores, onde participaram Terra Livre e B Fachada.

Surgiu ainda um novo espaço no festival: a Casa Sem Tecto Amália, que acolheu uma exposição do fotógrafo João Gigante.

Em 2022, entre a azáfama dos dias, o BONS SONS voltou à aldeia e trocou a ânsia por abraços, para cumprir os valores deste festival: comunidade, família, liberdade e festa: é urgente tudo isso. Que nunca mais tenham de ser adiados.

OBIGADO

É também altura de agradecer. O BONS SONS agradece a todas as instituições que apoiam e ajudam o festival a receber melhor o público, a todos os públicos que estão em sintonia desde o primeiro momento com a missão do festival, a toda a equipa e restante comunidade de Cem Soldos, a todas as pessoas que cederam casas e terrenos, a toda a equipa de voluntariado externo, que são os verdadeiros embaixadores desta causa, a todas as empresas e serviços parceiros que ajudam o festival a acontecer, a todos os jornalistas e fotógrafos que são fundamentais para a divulgação deste evento e a todas as pessoas que estão por perto para o que der e vier.

Organizado pelo SCOCS e pela Aldeia Cultura, o BONS SONS tem como parceiros institucionais a Câmara Municipal de Tomar, a Fundação INATEL e o Turismo do Centro e contou com as parcerias de programação MPAGDP - A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria, Curtas em Flagrante, Materiais Diversos e Gerador. A cerveja oficial é a Super Bock, a seguradora oficial é a Fidelidade, havendo ainda o apoio da Óptica Alípios. Em termos de apoios institucionais, o festival conta com os apoios da União de Freguesias Madalena e Beselga, do IPDJ - Instituto Português do Desporto e Juventude e do IPT - Instituto Politécnico de Tomar. Os parceiros de comunicação são a RTP, Antena 1, Antena 3 e Público e nos apoios à comunicação estão: Infraestruturas de Portugal, Canal 180, Canal Q, Rádio Futura, Rádio Miúdos, Música em DX, Deus Me Livro, Antena Livre, Jornal Torrejano, Jornal de Leiria, mediotejo.net, Rádio Hertz e RUC - Rádio Universidade de Coimbra. Houve ainda os apoios da Artitude (Palco Garagem) e da Médio Tejo (transfer BONS SONS).

OBRIGADO

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