SAMA (Seattle Sacred Music & Art) é uma plataforma criada nos EUA por Darek Mazzone e John M. Goodfellow que dá destaque a música emergente global através da gravação e difusão de showcases e atuações ao vivo. A partir de 2023 a plataforma estabelece-se em Portugal e começa a dar foco a artistas nacionais, começando já em maio com a divulgação de uma sessão com Scúru Fitchádu.
A missão da SAMA é bastante simples, o de ampliar o impacto da música a um nível global, promovendo a compreensão, o diálogo e unindo as divisões culturais e políticas à escala planetária. A visão da plataforma é da música como linguagem universal em que barreiras se esbatem ao ponto de não existir fronteiras.
Foi nesta perspetiva que Darek Mazzone (cineasta, consultor de tecnologia e apresentador de longa data do programa World/Global Music da KEXP, uma estação de rádio em Seattle) e John M. Goodfellow, (morador de longa data de Seattle e proprietário do Banya 5, um popular spa de estilo eslavo na cidade) foram levados a criar o SAMA, devido à frustração compartilhada de que as divisões políticas e culturais pudessem ser, de alguma forma, responsáveis pela imposição de barreiras à difusão da música de outros locais do mundo.
Lisboa aparece no mapa da SAMA depois de uma visita de Darek à WOMEX World Music Expo em 2022, quando ficou arrebatado com a cena musical portuguesa e o facto de englobar nela uma série de referências provenientes de muitas outras partes do mundo. Nas palavras da SAMA, “Lisboa como uma cidade catalisadora para diversas identidades musicais emergentes”.
SAMA Lisbon ganha forma na cidade que lhe dá nome, principalmente por se assumir como um dos mais ecléticos e vibrantes centros multiculturais da Europa. Lisboa é hoje em dia a capital de um país muito marcado por um passado colonial com um pesado legado histórico e que ainda contribui para muitas desigualdades sociais em Portugal, mas é também esse legado que cria o dinamismo, a efervescência e a própria identidade cultural da cidade, especialmente na sua música.
Em Lisboa há Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde e muito mais. Tal diversidade fornece uma tela multidimensional sobre a qual músicos com identidades culturais completamente distintas podem mostrar as suas narrativas únicas. A iniciativa da SAMA Lisbon pretende acima de tudo dar palco e voz ao mosaico cultural lisboeta, celebrando a sua diversidade enquanto se defende uma humanidade partilhada.
Na linha dianteira da vinda da SAMA para Lisboa está Ana Viotti, fotógrafa e realizadora portuguesa que não só está encarregue das gravações dos showcases e sua realização, como de representar a plataforma em Portugal e criar a ponte entre a cena musical nacional e Seattle, cidade fundadora do projeto e onde a SAMA é difundida através da Rádio KEXP, abrindo-se assim uma nova porta para a internacionalização da música portuguesa.
Cada sessão da SAMA Lisbon conta com a apresentação e condução de dois artistas que não só conhecem de perto a realidade da música lisboeta, como fazem parte desse tecido artístico: Selma Uamusse, artista que “canta o seu mundo, com um mundo dentro de si!”. Versátil e com um poderoso instrumento vocal, a sua genialidade performativa levam-na a brilhar em vários géneros musicais, desde o rock ao afrobeat, passando pelo gospel, pela soul e pelo jazz. Mike Stellar, desde 1996 um dos mais importantes DJs da cena lisboeta e que sem se limitar a nenhum estilo particular, pode-se ouvir nos seus sets uma mistura explosiva de baixo, nu-jazz, breakbeat, deep-house, detroit techno, afrobeat e funk. Juntos são os anfitriões da SAMA Lisbon.
O primeiro convidado nas sessões SAMA Lisbon é Scúru Fitchádu, o artista do electro funaná punk que, na perspetiva da organização, representa de forma perfeita a sonoridade e a música emergente que a SAMA quer destacar e ajudar a difundir à escala global. Neste projeto há uma referência direta tanto à música cabo-verdiana como à matriz africana, dentro de uma estética punk e eletrónica disruptiva onde se alinham influências e cruzamentos tão díspares e de diferentes universos musicais.
Atualmente o artista está em digressão nacional e internacional com o seu mais recente disco “Nez Txada Skúru dentu skina na braku fundu”, editado a 13 de janeiro deste ano e que tem sido apresentado por várias cidades em Portugal e fora. Nas últimas semanas de maio, Scúru Fitchádu atuou por exemplo em Joanesburgo (África do Sul), no MTN Bushfire, um festival em Eswatini e no início de junho, no dia 3, atua no Safiko, festival de música nas Ilhas Reunião.
A sessão de Scúru Fitchádu na SAMA Lisbon está desde agora disponível e pode ser vista através das redes sociais oficiais da plataforma e também no canal de YouTube.
As próximas sessões da SAMA Lisbon saem no fim de junho e julho.
A missão da SAMA é bastante simples, o de ampliar o impacto da música a um nível global, promovendo a compreensão, o diálogo e unindo as divisões culturais e políticas à escala planetária. A visão da plataforma é da música como linguagem universal em que barreiras se esbatem ao ponto de não existir fronteiras.
Foi nesta perspetiva que Darek Mazzone (cineasta, consultor de tecnologia e apresentador de longa data do programa World/Global Music da KEXP, uma estação de rádio em Seattle) e John M. Goodfellow, (morador de longa data de Seattle e proprietário do Banya 5, um popular spa de estilo eslavo na cidade) foram levados a criar o SAMA, devido à frustração compartilhada de que as divisões políticas e culturais pudessem ser, de alguma forma, responsáveis pela imposição de barreiras à difusão da música de outros locais do mundo.
Lisboa aparece no mapa da SAMA depois de uma visita de Darek à WOMEX World Music Expo em 2022, quando ficou arrebatado com a cena musical portuguesa e o facto de englobar nela uma série de referências provenientes de muitas outras partes do mundo. Nas palavras da SAMA, “Lisboa como uma cidade catalisadora para diversas identidades musicais emergentes”.
SAMA Lisbon ganha forma na cidade que lhe dá nome, principalmente por se assumir como um dos mais ecléticos e vibrantes centros multiculturais da Europa. Lisboa é hoje em dia a capital de um país muito marcado por um passado colonial com um pesado legado histórico e que ainda contribui para muitas desigualdades sociais em Portugal, mas é também esse legado que cria o dinamismo, a efervescência e a própria identidade cultural da cidade, especialmente na sua música.
Em Lisboa há Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde e muito mais. Tal diversidade fornece uma tela multidimensional sobre a qual músicos com identidades culturais completamente distintas podem mostrar as suas narrativas únicas. A iniciativa da SAMA Lisbon pretende acima de tudo dar palco e voz ao mosaico cultural lisboeta, celebrando a sua diversidade enquanto se defende uma humanidade partilhada.
Na linha dianteira da vinda da SAMA para Lisboa está Ana Viotti, fotógrafa e realizadora portuguesa que não só está encarregue das gravações dos showcases e sua realização, como de representar a plataforma em Portugal e criar a ponte entre a cena musical nacional e Seattle, cidade fundadora do projeto e onde a SAMA é difundida através da Rádio KEXP, abrindo-se assim uma nova porta para a internacionalização da música portuguesa.
Cada sessão da SAMA Lisbon conta com a apresentação e condução de dois artistas que não só conhecem de perto a realidade da música lisboeta, como fazem parte desse tecido artístico: Selma Uamusse, artista que “canta o seu mundo, com um mundo dentro de si!”. Versátil e com um poderoso instrumento vocal, a sua genialidade performativa levam-na a brilhar em vários géneros musicais, desde o rock ao afrobeat, passando pelo gospel, pela soul e pelo jazz. Mike Stellar, desde 1996 um dos mais importantes DJs da cena lisboeta e que sem se limitar a nenhum estilo particular, pode-se ouvir nos seus sets uma mistura explosiva de baixo, nu-jazz, breakbeat, deep-house, detroit techno, afrobeat e funk. Juntos são os anfitriões da SAMA Lisbon.
O primeiro convidado nas sessões SAMA Lisbon é Scúru Fitchádu, o artista do electro funaná punk que, na perspetiva da organização, representa de forma perfeita a sonoridade e a música emergente que a SAMA quer destacar e ajudar a difundir à escala global. Neste projeto há uma referência direta tanto à música cabo-verdiana como à matriz africana, dentro de uma estética punk e eletrónica disruptiva onde se alinham influências e cruzamentos tão díspares e de diferentes universos musicais.
Atualmente o artista está em digressão nacional e internacional com o seu mais recente disco “Nez Txada Skúru dentu skina na braku fundu”, editado a 13 de janeiro deste ano e que tem sido apresentado por várias cidades em Portugal e fora. Nas últimas semanas de maio, Scúru Fitchádu atuou por exemplo em Joanesburgo (África do Sul), no MTN Bushfire, um festival em Eswatini e no início de junho, no dia 3, atua no Safiko, festival de música nas Ilhas Reunião.
A sessão de Scúru Fitchádu na SAMA Lisbon está desde agora disponível e pode ser vista através das redes sociais oficiais da plataforma e também no canal de YouTube.
As próximas sessões da SAMA Lisbon saem no fim de junho e julho.
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