Depois de algumas colaborações e cumplicidades em palco, os músicos e compositores André Barros e Tiago Ferreira viajaram até Reykjavík, na bagagem levaram inúmeros esboços e ideias, inspiraram-se nas paisagens e naquele povo tão singular e, ao longo de um par de dias, juntaram as suas quatro mãos nos vários pianos, teclados e outros instrumentos inusitados disponíveis no Sundlaugin Studio (estúdio fundado pelos Sigur Rós, primeiro como sala de ensaios e depois como estúdio profissional).
Juntar estes dois nomes resultaria, com grande probabilidade, num conjunto de composições que vivem entre o universo clássico contemporâneo / neoclássico e o jazzístico mas regressaram com a certeza de estar perante algo maior que uma soma das partes.
Talvez por isso mesmo, tenham proposto mais um par de dias em estúdio para adicionar, aqui e ali, contributos de diferentes linguagens musicais, trazidas pelo violoncelista Fernando Costa e pela violinista Veronika Taraban, pelo baterista Pedro Marques e pelo clarinetista Paulo Bernardino.
Depois de “Vivid” lançado em 2021 que apontava já novas explorações a partir da composição melódica do piano, “Afloat” levou André Barros ao estúdio onde já tinha trabalhado no início da sua carreira, junta-o a Tiago Ferreira, um amigo e parceiro musical de longa data, para se assumir como um testemunho emotivo e audaz em forma de mapa musical imaginado.
“Afloat” de André Barros e Tiago Ferreira é hoje lançado pela Omnichord e encontra-se disponível em todas as plataformas digitais.
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