segunda-feira, 16 de outubro de 2023

NOVO SINGLE DE RICARDO RIBEIRO





















Ricardo Ribeiro está de regresso ao Seu Fado.

Este é assim um acontecimento muito aguardado pelos seus seguidores já que desde 2016, altura em que lançou “Hoje ÉAssim Amanhã Não Sei” que tal não acontecia. Em “RespeitosaMente”de 2019, o seu último álbum, encontramos o arista explorando outras sonoridades do Mundo, na companhia de João Paulo Esteves Da Silvae de Jarrod Cagwin.

E o que nos apresenta Ricardo Ribeiro nesta sua nova edição?

“Ricardo Ribeiro convida-nos neste novo álbum a regressarmos com ele às raízes mais profundas da tradição fadista, ainda que iluminadas agora por um percurso pessoal de amadurecimento e descoberta que o fez passar por outras músicas do Sul que cantam também a paixão, a perda, a solidão e a dor. É por isso que o seu fado é cada vez mais um fado antigo que sabe a novo, mas ao mesmo tempo um fado novo que sabe a antigo. É um testemunho simultâneo de continuidade e modernidade, com a marca única de uma voz e de um canto inconfundíveis, a abrir o terceiro século da história do Fado com a consciência sábia do passado e os olhos abertos para o presente e para o futuro.”

Rui Vieira Nery

“Terra Que Vale O Céu” é um disco de Fados nascido Alem-Tejo e inspirado pelo sul.

Não posso fugir de mim do meu mundo de dentro voltado para o mediterrâneo e para o oriente e este “Terra Que Vale O Céu” sendo de Fados reúne todo esse vasto mundo de influências meridionais.

Quando vou escavando “a terra do meu peito” descubro sentimentos vários do passado e do presente que canto de forma livre e sempre com vontade de ir mais fundo e não mais longe.

Fados como o Acácio, o Azenha, o Franklim, são algumas das melodias preciosas da história do Fado que gravei neste disco, criando um novo estilo interpretativo.

O Fernando Tordo, a Amélia Muge, a Maria do Rosário Pedreira, o Nuno Júdice, ou a Carminho deram os seus versos, as suas melodias para poder lavrar e elevar este “Terra Que Vale O Céu”.

Cantar estes versos de Gil Vicente do seu auto pastoril de 1523 é ter o privilégio de sentir que, “o som que se constitui como letra é uma modalidade da luz”.

“Tirai os olhos de mim

Minha vida e meu descanso

Que me estais namorando

Tirai os olhos de mim”

“Tronco e Raiz”, “Vira-Voltas”, “Se Me Deixares” e “El Kiko de Diana”, são composições minhas, que desta vez são para a alegria, para a esperança, para a graça e para o meu filho Francisco.

O José Manuel Neto, o Carlos Manuel Proença, o Daniel Pinto, o Jarrod Cagwin e o Ricardo Dias contribuíram para que a paisagem sonora fosse, ora calma ora agreste, ora clara ora escura, como a natureza de todas as coisas vividas no meu cantar…

“Terra Que Vale O Céu” são páginas íntimas do que vou vivendo e sonhando.”

Ricardo Ribeiro                   

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