Rui Reininho tem tanto de próprio como de não comum, seja entre os vivos, como entre as lembranças dos mortos que nos marcaram. Depois do primeiro disco a solo, “Companhia das Índias” (2008), chegou, em 2021, às nossas mãos sedentas o disco “20.000 Éguas Submarinas”.
Produzido por Paulo Borges, juntos congeminaram uma viagem pelos confins dos mares já dantes navegados, a passo, trote, galope, mariposa e voo, como escape de corais profundos, mas não tão fundos quanto o exercício de libertação então revelado.
Ao longo dos últimos dois anos e meio, Rui Reininho levou, na companhia de Paulo Borges, Alexandre Soares (Três Tristes Tigres, Osso Vaidoso) e Pedro Oliveira (Clã, Krake), entre outros ilustres músicos, as “20.000 Éguas Submarinas” para dezenas de palcos de norte a sul do país.
No dia 16 de Junho deste ano, o espectáculo foi apresentado no Theatro Gil Vicente em Barcelos, a convite do triciclo - ciclo Barcelense de concertos itinerante, plural e educativo - onde, antes do concerto, foi feita uma homenagem a Pharoah Sanders, saxofonista americano que nos deixou no final de 2022, com uma interpretação personalizada de “Japan” (tema incluído no disco “Tauhid”, editado por Sanders em 1993), captada em vídeo pela equipa do triciclo e agora disponível no YouTube.
Ficha Técnica
Músicos: Rui Reininho, Paulo Borges, Alexandre Soares e Pedro Oliveira / Vídeo: Ana Maria Dinis e Carolina Ribeiro / Som: Jorge Jacinto e Alexandre Soares / Luz: Ricardo Miranda / Grafismo: Graciela Coelho
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