O palco do Salão Brazil vai receber no dia 16 de Dezembro, às 21h30, o concerto de apresentação do cd Coverbilly Psychosis – A Tribute To Tédio Boys, dedicado à inspiradora banda conimbricense Tédio Boys. A abertura das portas será às 21h00.
A celebrar este lançamento, estarão em palco três das bandas que participam no alinhamento. Peter Suede, projecto nascido em Coimbra, que recentemente editou o disco de estreia “Snake Skin”, produzido por Victor Torpedo; Birds Are Indie, que depois de uma extensa digressão de apresentação do seu recente "Ones & Zeros", por Portugal e Espanha, regressam à sua cidade, com mais um single em vinil de dois temas inéditos; e Wipeout Beat, os eternos 'three amigos' que, com a sua panóplia de teclados vintage, fazem música para quem gosta de dançar e rockar. Os últimos registos dos três grupos foram editados pela Lux Records e, claro, nestes concertos estão garantidas as interpretações das suas versões dos Tédio Boys.
O disco idealizado por Rui Ferreira, o homem do leme da editora Lux Records e do programa “Cover de Bruxelas” da Rádio Universidade de Coimbra, incluirá versões de The Dirty Coal Train, The Act-Ups, António Olaio, Birds Are Indie, a Jigsaw, Raquel Ralha & Pedro Renato, Dr. Frankenstein, John Mercy, From Atomic, Peter Suede, Tracy Vandal, Wipeout Beat, Speeding Bullets, The Walks, Subway Riders, Mystery Souls e d3o. O álbum conta ainda com as participações de membros dos Tédio Boys: Victor Torpedo colabora com António Olaio e Tracy Vandal, Carlos Mendes (Kaló) participa na versão dos The Dirty Coal Train e Toni Fortuna, que assina também o grafismo do disco, apresenta uma versão com os seus d3o. O disco tem edição prevista em CD e formato digital no dia 15 de Dezembro.
Este concerto ocorre durante o mês de aniversário da agência, estúdio e produtora de Coimbra - a Blue House, onde muitos destes temas foram gravados.
O bilhete deste concerto tem o preço de 12 euros e a venda online está já disponível na BOL.
Mais informações no evento de Facebook.
Os Birds Are Indie nasceram em Coimbra, em 2010, entre Ricardo Jerónimo e Joana Corker, que se apaixonaram em 1998, e aos quais se juntou Henrique Toscano, um amigo de longa data. Banda independente, tem-se afirmado junto do público e da crítica, bem como tocado por todo o país e por Espanha, onde apresentam a sua forma singular de estar em palco.
É conhecida e vincada a geografia musical deste trio: o seu ninho foi construído em forma de bedroom pop, com a folk pelo meio, numa postura DIY minimalista, própria dos primeiros voos, tal como aconteceu com Belle and Sebastian, Yo La Tengo, Moldy Peaches ou Juan Wauters. Com o tempo, as asas da sua pop foram crescendo e aproximaram-se do rock que lhes foi ensinado por nomes como Lou Reed, Dean Wareham, Black Francis e Stephen Malkmus.
Depois de, em 2020, terem assinalado 10 anos de uma peculiar carreira, que inclui vários EPs e 5 discos, 2023 trouxe consigo o lançamento do 6º longa-duração "Ones & Zeros", editado uma vez mais pela Lux Records, em CD e vinil. Traçando uma nova fase no seu percurso, este é um álbum conceptual onde vivem personagens presas entre mundos, divididas nas suas vontades, simultaneamente eufóricas e desfeitas.
Peter Suede, nome artístico de Pedro Baptista, nasceu em Coimbra e a música foi desde cedo parte da sua vida. Começou por estudar música erudita e só depois, mais tarde, saltou para o rock'n'roll. Em 2020, no início da pandemia, começou a gravar as primeiras músicas, em casa. O processo foi evoluindo e em 2022 nasce “Snake Skin”. O sonho começou finalmente a ganhar forma e, em junho, estreia o primeiro álbum, produzido por Victor Torpedo e editado pela Lux Records.
Com Peter Suede, tocam ainda Francisco Santos, baixista, Carlos Martinho, baterista, e Miguel Martins, teclista.
O tema “Stuck In My House” foi integrado na compilação “Novos Talentos FNAC’22”, tendo também o direito de atuar no respetivo Festival, em junho de 2023.
Os Wipeout Beat são a banda de três figuras emblemáticas da cena musical conimbricense. Carlos Dias, Pedro “Calhau” Antunes e Miguel Padilha passaram ou estão em bandas como Bunnyranch, Subway Riders, Garbage Catz, Objectos Perdidos, que contribuíram para dar à cidade a sua diversidade sonora tão bem conhecida.
Uma panóplia de teclados, três vozes e uma guitarra, soam ao mais sujo do garage, mas também aos sons minimais dos Suicide ou de Philip Glass, tudo ao ritmo de uma uma velha caixa-de-ritmos Roland CR-8000, que faz com que seja impossível não bater o pé.
Ao vivo, as suas fortes personalidades expressam-se em palco, rodeadas pela crueza e pureza de diversos aparelhos analógicos que, tal como os three amigos, têm muitas histórias para contar.
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