Sérgio Onze atua a 15 de agosto no festival de verão Sol da Caparica. Depois de ter vencido a categoria digital "Segredo Bem Guardado" dos Prémios PLAY/Sagres, votação da inteira responsabilidade do público, o fadista apresenta o álbum de estreia "NÓS", no Palco Bandida do Pomar.
"Estar no Sol da Caparica tem um gosto redobrado: em primeiro lugar, estou nesta edição porque as pessoas votaram para que isso acontecesse, o que me deixou de coração cheio e muito grato; em segundo, por pisar o palco de um festival que tem lugar para o fado. E eu estarei sempre aqui para ele, para lhe mostrar que tem casa e público e para o fazer chegar onde o queiram ouvir”, afirma Sérgio Onze.
Depois de apresentar o disco no Centro Cultural de Belém, em março, integrado no ciclo de concertos "Há Fado no Cais", e do concerto no festival Sol da Caparica, o fadista Sérgio Onze assinala em concerto o lançamento da edição física do álbum "NÓS", a 12 de setembro, no Museu do Fado e marca presença no cartaz do festival Caixa Alfama, a 28 de setembro, no Palco Amália.
Sérgio Onze lançou, em abril, o disco de estreia “NÓS”. O álbum foi produzido por Ricardo Ribeiro e AGIR, inclui canções da autoria de artistas como CONAN OSIRIS, Joana Espadinha, AGIR e Teresinha Landeiro e é editado pelo Museu do Fado | EGEAC.
“O disco chama-se “NÓS” e nenhuma música tem esse título, propositadamente. Cada faixa é um nó fortalecido pelo laço e o seu desenlace - tanto desafio como processo, tanto pergunta como resposta. Num todo, e além do peso de um disco de estreia, desfazem-se as regras do que deveria ser um caminho até se atingir a libertação: o alívio depois da tensão”, conta Sérgio Onze. “A base é firme e concreta: o fado inequívoco. E é com ele que se desatam outras luzes. São “NÓS” que ligam produções tão antagónicas como Ricardo Ribeiro e AGIR, é no seu centro que coexistem composições tradicionais e poemas clássicos ao lado das visões esteres de CONAN OSIRIS ou Joana Espadinha”, revela ainda o fadista.
“NÓS” conta com a participação dos músicos Bernardo Romão (Guitarra Portuguesa), Luís Guerreiro (Guitarra Portuguesa), Bernardo Saldanha (Viola), Rodrigo Correia (Viola), Manuel Oliveira (Piano) e Daniel Pinto (Viola Baixo). O álbum foi antecipado pelos singles 'Canto Ainda Por Alguém' - produzido por Ricardo Ribeiro e com base no poema com o mesmo título, da autoria de Manuel de Andrade - e 'Sapatinhos' - com produção de AGIR e música e letra de CONAN OSIRIS.
Biografia:
Sérgio Onze começou a cantar aos seis anos. Venceu vários concursos nacionais - entre eles a Grande Noite do Fado, em 2003 -, estudou guitarra clássica no Conservatório de Setúbal porque a voz ainda não tinha amadurecido tanto como as suas ambições e aos 17 anos começa a viver de noite, nas Casas onde ainda se sente Fado. Passou pelas Jovens Vozes de Lisboa no São Carlos, atuou no Belém Art Fest e já pisou palcos como o Campo Pequeno, o CCB, o Salão Preto e Prata, o São Luiz, o São Jorge e o Tivoli. Internacionalmente, já fez espetáculos na Alemanha, França, Finlândia, Itália e Roménia. Em simultâneo, cultivou a sensibilidade artística na Faculdade de Belas Artes e explora a multidisciplinaridade da Moda enquanto stylist, concretizando uma elevada consciência conceptual e a exigência de um propósito em tudo o que faz.
Sérgio Onze não vem do Fado, não carrega um legado ancestral nem antepassados para honrar. O Fado foi, por isso, uma decisão. Uma escolha que pareceu intrínseca, natural, como se tivesse sido encontrado, ou nele se encontrasse. Como se só a noite, a vulnerabilidade e o espanto soubessem a casa. Começar a cantar desde cedo e construir-se em contacto direto com os grandes mestres fez com que se deslumbrasse por todos os mundos que cabem dentro do Fado tradicional. Com o Fado enquanto fim para um meio e uma voz profunda e retumbante, cheia de certezas mesmo quando só se pergunta, Sérgio Onze entrega-se ao precipício que é cantar sem deixar os pés em terra firme. Na viagem, leva-nos a todos com ele com tanta firmeza que, quando nos vemos de volta ao cais, temos o corpo virado do avesso e sentimo-nos, finalmente, inteiros.
Após várias oportunidades e convites surge finalmente o seu primeiro disco “NÓS”. Uma resposta a várias perguntas que o foram assaltando durante o processo ao qual se foi enleando, fazendo, desfazendo: o próprio caminho. Não um lugar, não uma referência, mas ele por inteiro. Os nós criados com as pessoas, os processos porque passou, os caminhos que decidiu ou não escolher, refletem a sua personalidade e os mais diferentes lugares do fadista. Desde a própria produção, que conta com o cruzamento do fadista Ricardo Ribeiro e AGIR; fados tradicionais, a poetas populares; a composições de CONAN OSIRIS e Joana Espadinha são pequenos mundos que se cruzam, entrelaçam e dão vida ao seu primeiro trabalho.
Biografia por Irina Chitas
Sérgio Onze não vem do Fado, não carrega um legado ancestral nem antepassados para honrar. O Fado foi, por isso, uma decisão. Uma escolha que pareceu intrínseca, natural, como se tivesse sido encontrado, ou nele se encontrasse. Como se só a noite, a vulnerabilidade e o espanto soubessem a casa. Começar a cantar desde cedo e construir-se em contacto direto com os grandes mestres fez com que se deslumbrasse por todos os mundos que cabem dentro do Fado tradicional. Com o Fado enquanto fim para um meio e uma voz profunda e retumbante, cheia de certezas mesmo quando só se pergunta, Sérgio Onze entrega-se ao precipício que é cantar sem deixar os pés em terra firme. Na viagem, leva-nos a todos com ele com tanta firmeza que, quando nos vemos de volta ao cais, temos o corpo virado do avesso e sentimo-nos, finalmente, inteiros.
Após várias oportunidades e convites surge finalmente o seu primeiro disco “NÓS”. Uma resposta a várias perguntas que o foram assaltando durante o processo ao qual se foi enleando, fazendo, desfazendo: o próprio caminho. Não um lugar, não uma referência, mas ele por inteiro. Os nós criados com as pessoas, os processos porque passou, os caminhos que decidiu ou não escolher, refletem a sua personalidade e os mais diferentes lugares do fadista. Desde a própria produção, que conta com o cruzamento do fadista Ricardo Ribeiro e AGIR; fados tradicionais, a poetas populares; a composições de CONAN OSIRIS e Joana Espadinha são pequenos mundos que se cruzam, entrelaçam e dão vida ao seu primeiro trabalho.
Biografia por Irina Chitas
Sem comentários:
Enviar um comentário