Afonso Rodrigues, conhecido por projetos como Sean Riley & The Slowriders ou Keep Razors Sharp, estreia-se em nome próprio com o single “Já Nem Sei”, em jeito de antecipação do disco de originais que chegará no próximo ano.
“Já Nem Sei” é uma história inspirada remotamente num casal a atravessar uma fase difícil do seu relacionamento, tendo surgido a partir de uma reflexão do artista sobre as relações intermitentes e a sua complexidade. Nas palavras de Afonso Rodrigues, “na falta de melhor referência, é sobre a constatação da finitude da vida que pode ser, em situações limite, uma boa forma de ganharmos perspetiva e traçarmos o melhor caminho possível.”
O single surge acompanhado por um videoclip, da autoria dos Casota Collective, protagonizado pelo próprio Afonso Rodrigues e pela atriz Beatriz Maia.
“Já Nem Sei” é então o primeiro avanço do seu álbum de estreia em nome próprio, que chegará em 2025.
O novo projeto de Afonso Rodrigues surge como uma continuação e evolução na vida artística do músico que, até então, sempre tocou e compôs em grupos que escreviam e cantavam em inglês. Este novo passo acontece após uma viagem a África, em 2022, na qual tudo começou a ganhar forma, com alguns textos e canções que tinham começado a surgir por altura da pandemia.
Estes textos e poemas começaram a materializar-se em canções, desta vez escritas em português, num registo de cantautor clássico, mas com uma sonoridade contemporânea e fresca.
As novidades daqui para a frente serão cada vez mais frequentes e podem ser consultadas através das redes sociais do artista aqui.
Sobre Afonso Rodrigues:
Afonso Rodrigues, melhor conhecido pelo seu papel em Sean Riley & The Slowriders ou nos Keep Razors Sharp, viveu sempre na música. Chegou-lhe primeiramente pela mão do pai, que partilhava com ele discos de Fado MPB e Jazz. Depois teve bandas de liceu, foi Radialista - na Radio Universidade de Coimbra - DJ, Promotor de Eventos e A&R numa editora multinacional.
Quando começou a escrever canções “mais a sério”, por alturas da faculdade, escolheu o Inglês como língua mãe. Um pouco por timidez, muito por influência dos escritores que mais admirava na altura. Nunca o soube explicar melhor.
O português sempre o apaixonou, e a guitarra e a voz do discos do Zeca Afonso que ouvia com o pai sempre chamaram por ele, mas não sabia como fazê-lo. Faltava tempo e vocação.
Nunca se tinha sentido particularmente Português, ou de outro lado qualquer, e o Inglês tinha servido o desejo de falar para o mundo, mas com o passar do tempo, com o nascimento dos filhos em Lisboa a enterrarem cada vez mais fundo as suas raízes nesta terra, a língua soltou-se finalmente e começou a falar aquela que hoje sente como a sua verdade.
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