O dueto com Elisa Rodrigues tem letra e música da autoria de Joana Alegre e faz parte do álbum "LUAS", cuja edição em formato vinil fica hoje disponível em pré-venda
A cantora e compositora Joana Alegre disponibiliza hoje o videoclipe do tema 'Perfeita'. A canção ganha uma nova versão acústica e intimista e o respetivo vídeo é lançado, propositadamente, neste que é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.
"Muitas mulheres partilham a pressão comum de um papel de género imposto desde tenra idade: nas tarefas domésticas, no cuidado do outro, na gestão das rotinas, na maternidade. Se a mulher fosse tudo o que se espera dela, seria impossível", afirma Joana Alegre.
"Chamei a Elisa Rodrigues, artista que admiro, amiga e colega, porque fez todo o sentido celebrar com ela a perfeita imperfeição de ser mãe e desabafar sobre a solidão e outras violências que a sociedade inflige à mulher nesse momento que deveria ser de maior amparo. 25 de novembro é Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres e esta canção também é sobre a esperança de que se cumpra esse dia de uma vida sem violência e em igualdade", acrescenta a artista.
Além de Joana Alegre e Elisa Rodrigues, o vídeo realizado pelo fotógrafo e videógrafo Edgar Keats conta com a participação da violinista Emiliana Silva. Com letra e música da autoria de Joana Alegre, 'Perfeita' é uma das faixas do terceiro disco da cantautora, "LUAS", cuja edição em formato vinil está disponível em pré-venda a partir de hoje.
"Neste álbum "LUAS" cada tema corresponde a uma fase da lua. De minguante a crescente, as oito canções completam uma narrativa dinâmica de altos e baixos, sobre a nossa natureza cíclica. O disco aceita e acolhe essas marés e, no universo noturno de mãe artista independente, celebra a força e magia de ser mulher”, afirma Joana Alegre.
O terceiro disco da artista - do qual fazem parte os singles ‘Nó’, ‘Ciclotímica’, ‘Rosa Carne’, 'Copo Cheio' (dueto com Mikkel Solnado), 'Lógica Astral' e ‘Desdita’ - dá o mote para a apresentação em Montreal, no Canadá, na 37ª Conferência Anual da Folk Alliance International, no próximo mês de fevereiro. Antes disso, a cantora apresenta-se na sala Novo Ático do Coliseu do Porto, já no dia 8 de dezembro, pelas 19h30, e no B.Leza, em Lisboa, a 9 de janeiro, pelas 22h00. Os bilhetes para os dois concertos em Portugal já se encontram à venda nos locais habituais.
Cantautora de formação Clássica e Jazz em Portugal, Estados Unidos e Itália, Joana Alegre apaixonou o público português com a sua voz em 2014, no tema 'E Agora?', dueto com Mikkel Solnado, que viria a produzir o seu primeiro disco, "Joan & The White Harts", com o qual foi semifinalista no International Songwriting Contest, nos EUA, em 2016 e em 2019.
Em 2019/20 participou no The Voice Portugal, conquistando o 3º lugar, e em 2021 foi finalista do Festival da Canção com 'Joana do Mar', tema da sua autoria. No mesmo ano lançou o segundo disco de originais, "Centro", produzido por Luísa Sobral e eleito pelo público da revista BLITZ/Expresso como um dos Melhores Álbuns de 2021. Por esta altura assina a curadoria do espetáculo "Um Só Dia", uma homenagem à poesia cantada de Manuel Alegre, que deu origem ao disco com o mesmo nome já editado. Este projeto contou com Direção Musical de André Santos, o apoio da Antena 1 e as participações de Ana Bacalhau, Jorge Palma, Agir, Camané, Cristina Branco e Vicente Palma. Durante 2022 percorreu o país e não só, tocando em São Francisco (EUA) e Cabo Verde, numa digressão de mais de 30 concertos.
Já em 2024, Joana Alegre edita o terceiro álbum de estúdio, "LUAS", que inclui os singles ‘Nó’ (airplay Antena 3), ‘Ciclotímica’- nomeada para "Canção do Ano" nos IPMA 2024 (International Portuguese Music Awards) -, ‘Rosa Carne’ (airplay Rádio Marginal e Rádio Nova), 'Copo Cheio' (airplay Rádio Comercial e Antena 1), ‘Lógica Astral’ (airplay Antena 1 e Rádio Nova) e ‘Desdita’ (airplay TSF). A cantora e compositora tem apresentado o disco apresentado ao vivo por diversas salas, nomeadamente o Teatro Amélia Rey Colaço, em Algés, e os festivais Há Música No Jardim, em Coimbra, e Jardins do Marquês, em Oeiras, no qual atuou antes de uma das suas maiores referências musicais, a norte-americana Patti Smith.
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