Depois de "El Saif", os Summer Of Hate regressam agora em português com "Alem".
Com este segundo single, a banda traz tudo de volta a casa, à terra do shoegaze, com uma reviravolta: uma tentativa de criar um "clássico britpop cantado em português" que une o género aos My Bloody Valentine, onde uma música pop, solarenga, que seria tema de uma novela adolescente do início/meados dos anos
Os solos e melodias principais são épicos, joviais e cativantes, assim como os arranjos vocais, trazendo à tona o verão no meio de todo o ódio, assim como as letras, que falam sobre encontrar esperança no amor após o fim de uma relação passada. Tem muito cuidadinho Billy Corgan!
"Alem" sai hoje acompanhada de um vídeo que combina a ironia com tons californianos e alguma dualidade de sentimentos.
Summer of Hate (S º H, SOH), é uma banda de shoegazing do Porto, criada por João Martins (Direção Musical, Compositor, Guitarra, Backing Vocals) com Laura Calado (Compositora, Voz, Letra), Pedro Lopes (Bateria) e Fábio Pereira (Baixo) e mais dois guitarristas Xavier Valente e Ricardo Fonseca (Ramos Chiller).
A sua sonoridade está enraizada no shoegaze e na música psicadélica com influências no rock e na pop dos anos 60, quer no seu revivalismo nos 80s (Echo & the Bunnymen, The Church, The Jesus and Mary Chain, Spacemen3), no post-punk, no noise rock, na global music e na música clássica e folk médio-orientais.
Desde do seu início, a banda tocou extensivamente de norte a sul do país, desde venues como o Maus Hábitos, o Sabotage e a ZdB, a festivais como o Basqueiral, Black Bass-Évora, Meda+, Reverence Valada partilhando os palcos como com artistas nacionais e internacionais como os The Damned, Fat White Family, Brian Jonestown Massacre, Acid Tongue, The Japanese Girl, Ana Deus, 10.000 Russos, Pale Blue Eyes, Máquina., Hetta, Conferência Inferno, Solar Corona etc. Os seus temas têm sido transmitidos em rádios nacionais como a SBSR e Antena3, como em algumas rádios no Reino Unido.
Com o formato “big band” em 2019, lançam um disco ao vivo de música semi-improvisada gravado no Ferro Bar, que serviria de maquete para o seu disco de estreia Love is Dead! Long Live Love! de 2022, gravado pelo Marco Lima (Sulfur Giant, The Weatherman) no Hertzcontrol Studios e lançado com o apoio da GDA.
Também com o apoio da GDA chega agora o segundo disco da banda Blood & Honey, dividido em duas partes: o lado Blood foi gravado no Haus e misturado por Thomas Attar (AlQasar) e o lado Honey foi gravado e misturado por Rafael Silva (Fugly, Miami Flu) nos Estúdios Cisma (CCStop) com masterização por Steve Kitch. Vai ser lançado no dia 30 de Janeiro de 2026 com o selo da editora americana Tee Pee Records.

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