Os CELLO surgiram em 1993 tendo como membros fundadores José Nave, Pedro Temporão e Carlos Santos (que mais tarde viria a sair da banda). Esta formação dedicou-se durante algum tempo a temas instrumentais, procurando definir e refinar uma orientação musical que viria, contudo, a ter a electrónica como componente de base. Cristina Martins viria pouco tempo depois a juntar-se ao grupo.
A primeira maquete (1993) logo despertou o interesse da editora independente Symbiose, que prontamente assinou contrato com a banda para a gravação de três discos. Nesse mesmo ano é editado o primeiro álbum, "Alva". Desde logo, a crítica assegura aos CELLO um lugar na cena musical nacional, revelando uma banda "promissora", embora ainda à procura de um estilo próprio.
Em 1995 é editado "À L` Ombre du Temps" e confirma-se o valor do grupo. Com este trabalho, os CELLO consolidam um rumo musical e conseguem alguma exposição mediática. Actuam um pouco por todo o país e fazem as honras de abertura de espectáculos de bandas estrangeiras, como os Cocteau Twins e Sol Invictus...
Um dos grandes objectivos dos CELLO sempre foi o reconhecimento além-fronteiras, desde logo devido às características muito particulares do grupo - o uso da língua francesa como meio de expressão previlegiado. Esse objectivo foi conseguido a uma escala relativa, dentro do circuito alternativo, em países como Alemanha, Itália, França, Bélgica, Holanda, México, Hong Kong, através de acordos de distribuição com editoras/destribuidoras nestes países. Um facto comprovado por críticas em publicações locais e destaques radiofónicos. A participação em compilações internacionais, ao lado de bandas como The Young Gods, Bel Canto, Miranda Sex Garden, In The Nursery, Von Magnet, Chandeen, Sleeping Dogs Wake, etc., acabou por se constituir, também, num importante instrumento de internacionalização dos CELLO.
Em Portugal, a banda tem conquistado admiradores um pouco por todo o lado, muito pelas intensas prestações ao vivo. Outro aspecto a considerar, o reconhecimento da critica musical especializada (e não só), que foi e continua a ser uma realidade ao longo da carreira dos CELLO: de facto, todos os discos editados mereceram os melhores elogios, chegando alguns a ser destacados e considerados por alguns jornais e revistas especializadas entre os melhores discos nas respectivas categorias.
Na recta final do ano 2000 os CELLO lançam o terceiro álbum. "Long Voyage" fica como o mais conseguido - e também "acessível" - dos trabalhos editados pela banda, e vem confirmar os universos sonoros que já se advinhavam nos vários EP`s e Singles editados a partir de 1996. Em "Long Voyage" o grupo explora de forma personalizada uma linha pop/electro-rock, cruzando e conjugando ao mesmo tempo as linguagens comtemporâneas da música electrónica / dança.
Passados pouco mais que dois anos, está prestes a ser lançado o novo "Après_Midi - bite beats, enhanced sounds & byte blocks", um álbum "hibrído" composto por originais e remisturas. Com o novo trabalho, os CELLO pretendem fazer a ponte entre passado e o presente - assinalando assim uma década de actividade - e, talvez, apontar pistas para o futuro. Na verdade, "Après_Midi - bite beats, enhanced sounds & byte blocks" vai mais além que uma mera compilação de "recriações" (remisturas) surgidas de colaborações com outros músicos da "cena alternativa" portuguesa, e não só. O novo álbum resultou de um esforço de unidade e coerência, a que não é alheio o facto de os novos temas terem sido prepositadamente compostos para este trabalho, tendo como base inspiradora as próprias "recriações" constantes do alinhamento do disco. "Après_Midi - bite beats, enhanced sounds & byte blocks" é um disco singular na discografia dos CELLO, representando também o fechar de um ciclo.
A banda dissolveu-se no principio de 2003, após 10 anos de carreira e quatro albuns gravados.
IN http://www.cello.20m.com/
A primeira maquete (1993) logo despertou o interesse da editora independente Symbiose, que prontamente assinou contrato com a banda para a gravação de três discos. Nesse mesmo ano é editado o primeiro álbum, "Alva". Desde logo, a crítica assegura aos CELLO um lugar na cena musical nacional, revelando uma banda "promissora", embora ainda à procura de um estilo próprio.
Em 1995 é editado "À L` Ombre du Temps" e confirma-se o valor do grupo. Com este trabalho, os CELLO consolidam um rumo musical e conseguem alguma exposição mediática. Actuam um pouco por todo o país e fazem as honras de abertura de espectáculos de bandas estrangeiras, como os Cocteau Twins e Sol Invictus...
Um dos grandes objectivos dos CELLO sempre foi o reconhecimento além-fronteiras, desde logo devido às características muito particulares do grupo - o uso da língua francesa como meio de expressão previlegiado. Esse objectivo foi conseguido a uma escala relativa, dentro do circuito alternativo, em países como Alemanha, Itália, França, Bélgica, Holanda, México, Hong Kong, através de acordos de distribuição com editoras/destribuidoras nestes países. Um facto comprovado por críticas em publicações locais e destaques radiofónicos. A participação em compilações internacionais, ao lado de bandas como The Young Gods, Bel Canto, Miranda Sex Garden, In The Nursery, Von Magnet, Chandeen, Sleeping Dogs Wake, etc., acabou por se constituir, também, num importante instrumento de internacionalização dos CELLO.
Em Portugal, a banda tem conquistado admiradores um pouco por todo o lado, muito pelas intensas prestações ao vivo. Outro aspecto a considerar, o reconhecimento da critica musical especializada (e não só), que foi e continua a ser uma realidade ao longo da carreira dos CELLO: de facto, todos os discos editados mereceram os melhores elogios, chegando alguns a ser destacados e considerados por alguns jornais e revistas especializadas entre os melhores discos nas respectivas categorias.
Na recta final do ano 2000 os CELLO lançam o terceiro álbum. "Long Voyage" fica como o mais conseguido - e também "acessível" - dos trabalhos editados pela banda, e vem confirmar os universos sonoros que já se advinhavam nos vários EP`s e Singles editados a partir de 1996. Em "Long Voyage" o grupo explora de forma personalizada uma linha pop/electro-rock, cruzando e conjugando ao mesmo tempo as linguagens comtemporâneas da música electrónica / dança.
Passados pouco mais que dois anos, está prestes a ser lançado o novo "Après_Midi - bite beats, enhanced sounds & byte blocks", um álbum "hibrído" composto por originais e remisturas. Com o novo trabalho, os CELLO pretendem fazer a ponte entre passado e o presente - assinalando assim uma década de actividade - e, talvez, apontar pistas para o futuro. Na verdade, "Après_Midi - bite beats, enhanced sounds & byte blocks" vai mais além que uma mera compilação de "recriações" (remisturas) surgidas de colaborações com outros músicos da "cena alternativa" portuguesa, e não só. O novo álbum resultou de um esforço de unidade e coerência, a que não é alheio o facto de os novos temas terem sido prepositadamente compostos para este trabalho, tendo como base inspiradora as próprias "recriações" constantes do alinhamento do disco. "Après_Midi - bite beats, enhanced sounds & byte blocks" é um disco singular na discografia dos CELLO, representando também o fechar de um ciclo.
A banda dissolveu-se no principio de 2003, após 10 anos de carreira e quatro albuns gravados.
IN http://www.cello.20m.com/
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