Os Seis Graus de Separação são a mais recente criação de Paulo Trindade, um dos mais conhecidos músicos da cidade de Braga. Ao longo da sua carreira, que teve início ainda nos anos 80, o Paulo passou por muitos grupos e ajudou a fundar outros tantos. Tocou ao lado das maiores estrelas da cidade dos arcebispos. Na memória fica a sua banda de maior sucesso, os Rua do Gin.
Ao ouvir “Ao Virar da Esquina” uma pergunta surge na nossa mente. Porque é que os músicos saídos dos Rua do Gin têm todos a mesma forma de criar e a mesma maneira de escrever e cantar? Para comprovar o que acima se escreveu basta ouvir o álbum de um Zero Amarelo, projecto de Tó Animal, que na altura era a voz dos Rua do Gin. Escutem um Zero Amarelo e depois Os Seis Graus de Separação. Agora tentem encontrar as diferenças.
Neste seu disco, Paulo Trindade apresenta-nos um conjunto de músicas cinzentas, a cheirar a anos 80. São cantigas de desespero e solidão. Estórias arrastadas, como a vida. Uma vida feita de excessos, de partidas e regressos. São canções sofridas, que vêm bem do fundo da alma.
As guitarras marcam o som, misturam-se com a voz. ”Gina Só” é a música que os Rua do Gin nunca escreveram. “Corpos Esbeltos” é um tema que ficaria bem em qualquer álbum dos Mão Morta.
Este é um disco difícil. Não se recorda logo à primeira audição. As músicas parecem quase todas iguais. Mas não é verdade. “Ao Virar da Esquina” tem pormenores que só se descobrem depois de mais algumas viagens. Não é contudo, um grande disco.
Não parece realmente que a grande intenção do Paulo Trindade, fosse a de criar com este “Ao Virar da Esquina”, uma obra de arte. O que o Paulo queria, e conseguiu, foi criar uma obra frontal e directa, despida de preconceitos. É assim “ao Virar da Esquina”, um disco sóbrio.
Por isso, agora, o Paulo já pode morrer em paz. Já gravou o seu disco… e virou mais uma esquina da vida. Uma vida madrasta…
Ao ouvir “Ao Virar da Esquina” uma pergunta surge na nossa mente. Porque é que os músicos saídos dos Rua do Gin têm todos a mesma forma de criar e a mesma maneira de escrever e cantar? Para comprovar o que acima se escreveu basta ouvir o álbum de um Zero Amarelo, projecto de Tó Animal, que na altura era a voz dos Rua do Gin. Escutem um Zero Amarelo e depois Os Seis Graus de Separação. Agora tentem encontrar as diferenças.
Neste seu disco, Paulo Trindade apresenta-nos um conjunto de músicas cinzentas, a cheirar a anos 80. São cantigas de desespero e solidão. Estórias arrastadas, como a vida. Uma vida feita de excessos, de partidas e regressos. São canções sofridas, que vêm bem do fundo da alma.
As guitarras marcam o som, misturam-se com a voz. ”Gina Só” é a música que os Rua do Gin nunca escreveram. “Corpos Esbeltos” é um tema que ficaria bem em qualquer álbum dos Mão Morta.
Este é um disco difícil. Não se recorda logo à primeira audição. As músicas parecem quase todas iguais. Mas não é verdade. “Ao Virar da Esquina” tem pormenores que só se descobrem depois de mais algumas viagens. Não é contudo, um grande disco.
Não parece realmente que a grande intenção do Paulo Trindade, fosse a de criar com este “Ao Virar da Esquina”, uma obra de arte. O que o Paulo queria, e conseguiu, foi criar uma obra frontal e directa, despida de preconceitos. É assim “ao Virar da Esquina”, um disco sóbrio.
Por isso, agora, o Paulo já pode morrer em paz. Já gravou o seu disco… e virou mais uma esquina da vida. Uma vida madrasta…
Nuno Ávila
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