Pop revestido de muito glamour.
Melodias entre o doce e o mais picante.
Canções essencialmente assentes nas harmonias de vozes.
Músicos a trocarem várias vezes de instrumentos e a mostrarem todos os seus dotes.
Canções com um declarado lado indie que encantam.
A pop quer-se assim: fresca e leve.
Este foi um belo pedaço de noite.
PAUS
Irreverência.
Garra.
Rock tribal que contagia o povo.
Ritmo lançado pelas bateria siamesa de Albergaria e Hélio que contagia o corpo.
O baixo de Makoto e as teclas do João a darem um lado mais psicadélico ao conjunto.
Ficar quieto ao som deste ritmo era difícil. A banda chamou e a sala levantou-se. Muitos subiram o palco pondo-se em frente à banda.
Por pouco tempo. Tiveram de descer. Mas já mais ninguém os conseguiu sentar.
Como sempre este foi mais um concerto enorme dos PAUS. Prova de que se entregam até à exaustão qualquer que seja o espaço onde tocam.
Mais uma vez, e apesar de ser em recinto fechado, Makoto, atirou-se para cima do público e voou.
No fim os You Can’t Win, Charlie Brown juntaram-se à festa, trazendo mais precursões e vozes.
É verdade os PAUS nunca nos enganaram. Esta foi só mais uma prova disso mesmo.
Texto Nuno Ávila
Fotos Fausto da Silva
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