quarta-feira, 19 de abril de 2017

SÃO PEDRO NA MORTESUL










O ex-homem forte dos Doismileoito tinha muitas ideias soltas no computador e no telemóvel que tinham de ser concretizadas. Um conjunto de canções que se foram escrevendo, guardando, deixando crescer. Estavam presas como pássaros numa gaiola ou balões numa rede. E precisavam de voar.

S. Pedro, abençoado, libertou-as. Primeiro construiu um estúdio analógico, uma oficina de artesão. E foi gravando com tempo, em fita magnética, aperfeiçoando arranjos, acrescentando instrumentos, e convidando amigos para colaborarem.

Assim nasceu “O Fim”, um disco pessoal e transmissível, feito de canções simples, histórias quotidianas e letras que nos fazem sorrir e pensar.

Canções nas quais nos reconhecemos, com versos que ficam a ressoar, alguns na ponta da língua. Métrica redonda, recorte clássico e pop diletante onde se busca o essencial, até porque “é o bis encore que torna feia a canção”.

Um álbum que viu a luz do dia em edição de autor e que encontrámos a navegar na net.

Um disco precioso que vai agora ganhar uma nova vida, uma nova cara e um novo corpo, com o selo da Nortesul. A nova edição está prevista para o próximo mês de Maio.

É tempo de descobrir S. Pedro, o novo artista da Nortesul.

E a melhor maneira de começar é ouvi-lo em concerto, no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa, já no próximo sábado, dia 22 de Abril

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