quarta-feira, 19 de agosto de 2020

RAKUUN LANÇA EP DE ESTREIA HOMÓNIMO





















RAKUUN é o nome do artista que lança o seu EP de estreia, homónimo. Depois de ter lançado os singles Globo é balão em galego e Photosynthesis, desde o final de 2018, é agora que nos dá a conhecer o seu primeiro EP
 
RAKUUN, além da obra, é também Rodrigo para os mais próximos. O artista estudou saxofone no Conservatório de Música de Sintra, tocou no projeto Chinaskee e estuda agora Tecnologias da Música na Escola Superior de Música de Lisboa. O projeto surge motivado por uma necessidade de produzir e materializar ideias que proviessem unicamente dos ambientes que cria dentro da sua cabeça e que são depois exportados para o mundo “real” através da música. 
 
 A ideia do disco não é apenas o foco na eletrónica, mas sim asserir o poder de misturar géneros e quebrar barreiras estéticas entre eles. Acima de tudo, o artista pretende guiar-nos numa descoberta de novas paisagens sonoras, que tanto têm de costume como de transgressão. O álbum traz sentido ao que não batia certo
 
Ouvir RAKUUN é, não só entrar dentro desses mesmos ambientes, como fazer mais parte deles do que de qualquer outra realidade em que pensamos estar inseridos. A comunhão do analógico com o digital tem em RAKUUN um recheio de vivacidade, mantendo-se, ainda assim, familiar. É desta forma que as 7 faixas do EP conquistam a alma do ouvinte mais sensível: como se os panoramas em que somos inseridos sempre tivessem estado dentro de nós, ou nós dentro deles, e nunca lhes tivéssemos prestado atenção.

RAKUUN © Diana Matias, Chinfrim Discos 2020

Contudo, a obra não é, apenas, uma chamada de atenção. É um grito pela liberdade de criar, fundindo o que não foi fundido e relacionando o que antes não era relacionável. É um grito de novidade e expansão, e vem assinado por RAKUUN.
Um dos principais objetivos do álbum era a fusão harmoniosa entre o acústico e o eletrónico. µA741 é uma música em que os instrumentos acústicos (guitarra, baixo e principalmente o saxofone) já se fundem mais homegeneamente, tanto do ponto de vista estético como funcional, com os sintetizadores, fazendo desta track uma das mais bem conseguidas do álbum. Esta sétima faixa apenas está no bandcamp para quem comprar o álbum.
 
A capa foi feita pelo designer Francisco Soares e pela artista 3D Mafalda Albuquerque. A dupla começou a trabalhar com o produtor a seguir ao último single, Photosynthesis, adicionando ao projeto uma camada visual que traduz de forma clara e transparente a estética de RAKUUN

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