Depois de colaborar com projectos como The Acoustic Foundation, AWSUM, Imagina ou Leopardskin, Marta Oliveira sentiu necessidade de dar a conhecer o seu lado mais oculto e genuíno. E isso só faria sentido em nome próprio. Em MARTA, a intimidade reflecte-se nas letras e o estado de espírito numa abordagem mais crua do que alguma vez revelara. As influências neo-soul, R&B ou hip-hop da cantora definem um caminho que, em alguns momentos, se cruza com o funk que já lhe conhecíamos.
Após o processo de composição, que foi partilhado com Gonçalo Fidalgo (guitarra), Gonçalo Salta (beats e bateria) e Ricardo Fidalgo (baixo), MARTA completou a task force com Eduardo Santos (trompete), Disca-Riscos (scratch) e Marco Santos (teclados). O produtor francês Colin Girod, que apresenta no currículo colaborações com nomes como Thundercat, The Cinematic Orchestra, Nick Mulvey, Gileno Santana, S. Pedro ou Rui Massena, revelou-se fundamental para o crescimento do projecto em estúdio.
"Give it to me" é o single que apresenta MARTA em nome próprio, sem preconceitos que lhe afectem a essência. Mulher da cabeça aos pés, corpo e coração – nada faria mais sentido do que dar a descobrir o tema (e o projecto) a 8 de Março, o Dia da Mulher. Pode ser R&B, hip-hop ou neo-soul. Talvez até todos eles. Porque o desejo não tem estilo definido e é disso que se fala e se vibra em "Give it to me".
Em época de confinamentos e isolamentos, de que forma seria possível mostrar MARTA? Margarida Tangerina, uma das mais talentosas ilustradoras da nova geração, dá a resposta de forma arrebatadora! O videoclip de "Give it to me" desmonta MARTA em três personalidades: a mulher selvagem, a mulher cor-de-rosa e a mulher do quotidiano. Porque muito de "Montebello", o álbum que se seguirá, conta essa história, de alguém em acelerado choque interior, como quem vê os alter egos digladiarem-se para chegar à superfície.
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