Escrito durante um período de perda pessoal e incerteza, “Requiem for Empathy” é composto por paletas sonoras de índole mais pessoal e emotiva. O novo trabalho de Moullinex já esta disponível e chega aos palcos a 4 de Junho, na Culturgest, e a 9 de Junho, na Casa da Música
O enorme sucesso do single “Running in the Dark” deu início a uma bela viagem até ao lançamento de uma das obras mais marcantes de Moullinex. Luís Clara Gomes celebra o lançamento do seu quarto álbum “Requiem for Empathy”, pela Discotexas, e conta com as mais especiais colaborações. Desde GPU Panic no primeiro single e em “Inner Child”, Ekstra Bonus em “Ven”, Sara Tavares em “Minina di Céu”, e ainda Selma Uamusse em “Ngoma Nwama”, este álbum de 11 faixas conta ainda com a participação de Afonso Cabral em “Hey Bo” e revela uma combinação de artistas que redefinem a cena musical de Lisboa, ao se conectarem com múltiplas expressões culturais onde a capital portuguesa é naturalmente o seu ponto de encontro.
Podem a ciência e a arte criar empatia? Foi o que Moullinex partiu à descoberta para o seu quarto álbum. “Requiem For Empathy” parte desta declaração de interesse de Luís Clara Gomes olhando para o coração da pista de dança, oferecendo-nos, igualmente, espaços de refúgio para contemplação, mais digital e sintética mas não por isso menos física e emocional. Moullinex explica como surgiu: “Há algum tempo, uma sensação de desgraça iminente começou a querer entrar. Ainda antes do início da pandemia, passei por um período de perda pessoal e ansiedade e, em vez de negá-lo, decidi abraçar todos estes tons cinzentos e deixá-los fazerem parte de mim. Convidei a escuridão a entrar no meu trabalho onde, primeiro, substituí a cor pelas sombras, o glitter por texturas e, por fim, a felicidade por melancolia. À medida que as sombras surgiram sobre o que antes estava totalmente iluminado, novas questões emergiram. O que significa agora dançar? Porque ainda queremos dançar na escuridão? As sombras surgem apenas na existência de uma fonte de luz. Luz essa que nos traz paz e conforto, como um mantra para escapar da nossa mente e corpo. Eventualmente essas experiências começaram a ganhar forma em temas. Alguns desenvolvidos por mim, muitos em colaboração com outros, mas todos convergem numa narrativa que faz sentido como um todo. Subitamente, tinha um álbum novo nas mãos, sem nunca o ter previsto. Um álbum que espero que vos traga tanta luz quanto me trouxe a mim.”
Da ciência à arte, da espontaneidade ao formalismo, do orgânico ao artificial, do isolamento à comunidade, Moullinex prospera em intersecções na criação de música que tanto vive dentro dos limites da pista de dança, como pode ser transportada até aos nossos headphones e permitir uma introspecção profunda ao ser escutada de uma forma mais individual. A música de Luís Clara Gomes é marcada pelas texturas electrónicas melancólicas com influências de house e disco exuberantes, que o enchem de elogios pelo público por todo o mundo. Depois de “Flora” (2012), “Elsewhere” (2015) e “Hypersex” (2017), o novo álbum “Requiem for Empathy” vem confirmar a enorme versatilidade e subtileza de Luís, como produtor multifacetado.
Lisboa e Porto serão os primeiros palcos a celebrarem “Requiem for Empathy”, já com datas marcadas para o dia 4 de Junho, na Culturgest, e 9 de Junho, na Casa da Música. O álbum já está disponível nas plataformas digitais habituais e em breve também em vinil.
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