sexta-feira, 29 de outubro de 2021

JOSÉ VALENTE NÃO DÁ TRÉGUAS

 


















JOSÉ VALENTE com ORQUESTRA FILARMÓNICA GAFANHENSE
O premiado compositor e violetista está de regresso com "Trégua", o novo disco de obras originais

Concerto de Apresentação
7 Novembro, 16h00
CASA DA CULTURA DE ÍLHAVO

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O improvável é a dimensão e o substracto deste “concept” que articula o convencional com o disruptivo, o formal com o excêntrico, o épico com o desconcertante, o profundo com o volátil. Rui Eduardo Paes sobre "Trégua"

O premiado compositor e violetista José Valente está de regresso com um novo disco de obras originais.

Com edição prevista para Novembro próximo, “Trégua” é a primeira obra criada para viola d'arco e orquestra de sopros, prova do constante desejo do músico portuense pela inovação musical e a disrupção de paradigmas. A materialização desta composição deu-se no imprevísivel encontro com a Orquestra Filarmónica Gafanhense, dirigida pelo prestigiado saxofonista e Maestro Henrique Portovedo.

O projecto cultural 23 Milhas acolheu a residência artística, concepção e gravação deste registo único e será também o local onde vai ser apresentado ao vivo, pela primeira vez.

No dia 7 de Novembro, às 16h, na Casa da Cultura, em Ílhavo, no contexto da edição do Festival Milha 2021, José Valente e a Orquestra Filarmónica Gafanhense protagonizam um momento inédito na história da música portuguesa.

Com este trabalho, José Valente encerra a trilogia iniciada com os discos “Os Pássaros Estão Estragados” e “Serpente Infinita”, com uma criação singular, tanto para a viola d’arco, enquanto instrumento solista, como para a realidade filarmónica, arriscando tocar os limites da música erudita.

”Trégua” tem o apoio institucional da República Portuguesa - Cultura | DGARTES - Direcção- Geral das Artes, Fundação GDA, 23 Milhas, Orquestra Filarmónica Gafanhense , Associação Interferência e Antena 2

Natural do Porto, é um dos violetistas mais inovadores da sua geração e conta com um extraordinário percurso que lhe deu já a oportunidade de subir aos palcos mundiais e de trabalhar com músicos como o saxofonista e clarinetista cubano Paquito D’Rivera (que convidou José Valente para ser solista no Carnegie Hall), o pianista galego Alberto Conde e os mestres da música clássica indiana Shakir Khan e Vikas Tripathi, entre outros.

Desde o regresso de Nova Iorque, em 2009, onde estudou jazz e improvisação, na New School for Jazz and Contemporary Music, que José Valente tem vindo a explorar os limites do seu instrumento através da simbiose de diversos estilos musicais, raramente associáveis ao repertório tradicional para viola d’arco, estabelecendo assim uma linguagem e visão musical únicas.

Foi o primeiro e único português a ser laureado com o título The Hannah S. and Samuel A. Cohn Memorial Foundation Endowed Fellowship, após a residência artística na Djerassi Residency Artists Program, na Califórnia, EUA, em 2012. Recebeu uma Menção Honrosa no Prémio de Composição Lopes-Graça 2009 e venceu o Concurso de Projectos Artísticos de Serralves em Festa 2010. O álbum “Serpente Infinita” foi laureado com o Prémio Carlos Paredes 2019. Fundou ainda o dueto de cordas Valente Maio, com o violinista Manuel Maio, o quarteto de cordas Acies Streichquartett e o grupo PuLso - nova poemúsica portuguesa.

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