O espetáculo de Nininho Vaz Maia agendado para dia 02 de abril, inserido na digressão de apresentação do álbum de estreia “Raízes”, vai ser obrigado a sofrer alteração de data por motivos pessoais do artista, estando agora agendado para dia 23 de julho de 2022, no Pavilhão Nerba. Os bilhetes já adquiridos para o concerto são válidos para a nova data, não sendo necessária a substituição do mesmo. Já os portadores de bilhetes que pretendam a devolução, esta deverá ser efetuada no respectivo local de compra no prazo máximo de 30 dias a contar da data prevista do concerto (com término a 02 de maio de 2022).
A digressão que arrancou com dois espetáculos esgotados em Leiria no passado dia 17 de março chega aos Coliseus já no próximo mês de maio. Dia 21 atua no Coliseu de Lisboa e dia 28 no Coliseu do Porto. Mais datas da tour serão anunciadas ao longo dos próximos meses, estando também previsto o arranque da digressão internacional, que levará o músico a vários pontos do mundo, ainda durante este ano.
Nininho Vaz Maia conquistou inesperadamente os fãs em 2019 com os seus temas originais no YouTube, somando à data de hoje mais de 61 milhões de visualizações orgânicas no seu canal oficial. “Raízes” é o álbum de estreia de Nininho Vaz Maia, já marca de ouro, conta com 11 faixas numa verdadeira homenagem às suas raízes, a comunidade cigana. As canções viajam por esse mesmo universo, garantindo um estilo musical único, feito com emoção, sem receio do erro e com um objetivo muito claro: transmitir sentimentos reais. O Flamenco e o pop unem-se em estúdio e ao longo do disco a guitarra de Gilberto Maia (Popinho) e a voz absolutamente contagiante de Nininho convidam a uma viagem ora dançável, ora contemplativa.
O artista tem como objetivo elevar a cultura cigana e representá-la com orgulho. O flamenco, um estilo musical durante séculos perseguido pelos conflitos de vários povos, é hoje um género respeitado graças a nomes como Paco de Lucia, Camarón de La Isla, Niña Pastori e até jovens artistas como Rosalía, que têm vindo a combater o preconceito e a mostrar o verdadeiro valor do flamenco. Em “Soy Gitano”, uma das canções apresentadas ao público ainda na primeira fase da sua carreira, o artista deixa bem claro na letra o forte orgulho pelas suas origens.
Um verdadeiro caso de sucesso que finalmente dá palco em território luso ao género musical declarado em novembro de 2010 Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
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