quinta-feira, 31 de março de 2022

RETIMBRAR DE REGRESSO COM NOVO DISCO


 












Coisas da Minha Terra” é o primeiro avanço do novo álbum dos Retimbrar. Uma canção que celebra o encontro com o Grupo Folclórico Tradições do Baixo Douro e os centenários Mareantes do Rio Douro, a quem se deve o ritmo que deu chão à canção, e que conta com as palavras do poeta gaiense José Guimarães.
O videoclip chega-nos pela lente de Augusto Lado “½ Pirata Mau” e aponta-nos os sentidos para uma natureza transformada, entre ganhos e perdas, num ambiente quase incolor feito de matéria e memória. A capa do single é da autoria de Manel Cruz e Koiá Studio, equipa que também assina o grafismo do novo álbum.

Com edição marcada para final de Maio, o segundo disco dos Retimbrar, "Levantar do Chão", conta com a participação de mais de 80 pessoas e reúne temas aprendidos e/ou criados ao longo de uma década, num percurso de colaborações com músicos ligados às tradições musicais portuguesas, grupos de Zés Pereiras e Ranchos Folclóricos.

A edição de “Levantar do Chão” tem o apoio da Fundação GDA, da SPA e do Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (pólo da Universidade de Aveiro) – que acompanhou o processo de construção do disco com vista à realização de um documentário sobre o mesmo.

Depois de se apresentarem na EXPO Dubai, no Dia de Portugal, os Retimbrar têm já confirmadas duas actuações no Festival Jazz Sous Les Pommiers, em França, dia 22 Maio.


Os Retimbrar são um colectivo musical do Porto.

Costumam dizer que é percussionismo nortuense aquilo que fazem. Partiram do ritmo e de uma variedade de instrumentos de percussão tradicionais portugueses, para dar voz e corda às palavras - entre a rua e os palcos, oficinas e concertos.

Fundado em 2008 pelo percussionista uruguaio radicado em Portugal, Andres 'Pancho' Tarabbia, o grupo é composto por António Serginho (teclado, cavaquinho, percussão), Afonso Passos (percussão), André Nunes (percussão), Daniela Leite Castro (violino, flauta, voz), Jorge Loura (guitarra elétrica, voz), Miguel Ramos (baixo elétrico, voz), Sara Yasmine (voz, cavaquinho, percussão) e Tiago Manuel Soares (percussão), e editou o seu primeiro álbum “Voa Pé” em 2016.

Em 14 anos, cruzaram-se em palco e em estúdio com vários artistas, do folclore ao rock, da world music à eletrónica. Pisaram a arena de festivais de norte a sul, dirigiram projetos comunitários e impulsionaram o nascimento da Oficina Faceadinha, um atelier de construção de instrumentos de percussão tradicional.
 

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