O não-festival numa vinha algarvia que reúne músicos, criadores e pensadores para celebrar a terra, o sentido e a beleza.
Evento conta com espetáculos de Carminho, Bruno Pernadas e Mário Laginha, além de uma programação alargada com talks, workshops e outras atividades que celebram o final das vindimas e o início de um novo ciclo.
Documentário “Tilt" de Teresa Júdice da Costa, estreia no CAMP’22
É num lugar mágico, entre o campo, o mar e a serra, que decorrerá a primeira edição do CAMP, um projeto paralelo promovido pelo Morgado do Quintão, o irreverente produtor de vinhos do Algarve.
O evento realiza-se entre as vinhas antigas, debaixo de uma oliveira milenar e com a imponente serra de Monchique como pano de fundo. É ali que nascerá um espaço suspenso da realidade e onde, ao longo de três dias, se vão reunir músicos, criadores e pensadores para um não-festival em que a música terá um lugar de destaque, aliada a uma proposta de programação cultural desafiante, numa escala intimista.
Em termos de programação, a proposta do evento contempla três concertos de artistas que comungam dos valores e do conceito do CAMP: Carminho (7 de outubro), Bruno Pernadas (8 de outubro) e Mário Laginha (9 de outubro), sendo que a participação destes artistas no CAMP’22 não se resumirá aos conceitos artísticos que apresentam em palco e irá promover a sua proximidade com os participantes do evento.
As Talks, ciclo de conversas com convidados que se centra numa reflexão sobre o tema principal do CAMP’22 - “Terra, Sentido e Beleza”, integram participantes de destaque como o fotógrafo e editor Cláudio Garrudo, o advogado e astrólogo Duarte Miranda Mendes (Duarte Amadeu), a arquiteta e urbanista Rita Castel´Branco, o sensorialista Lourenço Lucena, e Pedro Teixeira, professor da Universidade de Lisboa e fundador do Safejourney, entre outros. A antropóloga Maria Manuel Restivo junta-se também ao CAMP, numa parceria com a Brotéria.
A programação CAMP’22 integra também a ante-estreia do documentário “Tilt”, da autoria da produtora Teresa Júdice da Costa. Este documentário debruça-se sobre a criação poética e será apresentado pela própria produtora que marcará presença no evento.
Paralelamente aos concertos, neste fim de semana de Outubro será também possível conhecer a propriedade, participar de workshops e de outras atividades que serão anunciadas brevemente e que integram a agenda cultural irreverente e criativa que o Morgado do Quintão oferece e promete agitar ideias e sentidos daqueles que se juntarem a esta experiência única.
Segundo Filipe Caldas de Vasconcellos, responsável pelo Morgado do Quintão e fundador do CAMP, “O CAMP é um encontro entre música e cultura que se unem como um guia de campo para cada um de nós se perder, e encontrar. Para expandirmos o nosso pensamento, através da arte, música, alegria e partilha, e celebrarmos a vida. É sobre provocar e fazer pensar, de verdade. Com o CAMP pretendemos que haja partilha, reflexão e valorização, uns com os outros, neste lugar, que começa a ser maior do que a sua fronteira física. A partir daqui, o CAMP será onde a ligação à terra, ao sentido e à beleza das coisas acontece, todos os anos, após as vindimas, em preparação para um novo ciclo que começa.”
SOBRE O MORGADO DO QUINTÃO:
O Morgado do Quintão é uma propriedade vitivinícola localizada no concelho de Lagoa. Desde a sua fundação pelo Conde de Silves em 1810 que a propriedade se mantém na família, sobrevivendo resiliente ao longo de mais de dois séculos. Hoje, a propriedade e o projecto querem afirmar-se pelo respeito pela terra, ligação às artes e ao pensamento e à reflexão activa sobre o futuro.
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