segunda-feira, 19 de agosto de 2024

VERÃO A 2 TEMPOS * EPICENTRO





















A penúltima semana d’O Verão a 2 Tempos * Epicentro traz à Baixa de Coimbra um concerto gratuito da Orquestra Clássica do Centro, no sábado, dia 24 de agosto, às 19h00. No mesmo dia, mas às 17h00, no Largo do Poço, Puçanga e Constança Ochoa apresentam uma das últimas residências artísticas do programa de verão promovido pelo Município de Coimbra e pela Blue House.

A semana do Verão a 2 Tempos * Epicentro inicia-se já amanhã, dia 20 de agosto, às 18h00, com o Dj Set de Johnny Gil, no Palco Epicentro, na Praça de Comércio. O mesmo local, às 19h00, recebe Filipe Furtado Trio. O açoreano mais conimbricense é também um apreciador musical eclético e um radialista amador e encontra a sua paixão no vasto paraíso da música brasileira: a bossa nova. Fazendo-se acompanhar pelo baterista Paulo Silva e o saxofonista Filipe Fidalgo, o seu trio viaja também por outros territórios, passando pelo jazz e deixando-se influenciar pelo rico cancioneiro português. O seu disco de estreia “Prelúdio”, que apresenta desde 2021, foi gravado nos estúdios da Blue House e lançado pela editora açoriana Marca Pistola, no final de 2022.

Quinta-feira, dia 22 de agosto, começa com um homem da rádio ao leme do DJ Set no Palco Epicentro, na Praça do Comércio. João André Oliveira, da Antena 3, vai juntar todas as suas experiências, prometendo um final de tarde cheio de energia com ritmos vindos dos vários cantos do mundo. A partir das 18h00, para dançar e aproveitar o sol, bem no coração de Coimbra. O programa prossegue no mesmo local às 19h00, com o espetáculo Ventos do Sul, um projeto constituído na interligação de música e de poesia, construindo pontes e derrubando mitos a partir de perspetivas do sul global, buscando-se a utilização do espaço para que a palavra tenha força e a música a carregue até tocar cada ouvinte. O projeto conta com o poeta Kongola Nkossy Ubuntu Moxi, filho dos Reinos do Kongo, Ndongo e Matamba e a poetisa Edvânia Verónica Becape, moçambicana, que vão ser acompanhados sonoramente por Samuel Peruzzolo e Ricardo Brito. O espetáculo vai contar também com participação do artista cabo-verdiano Cachupa Psicadélica.

Sexta-feira, dia 23, começa, às 17h00, com uma Conversa na Baixa, no Coola Boola. Desta vez a temática é sobre a descentralização da cultura e como os meios de comunicação podem ajudar nessa mudança, com a presença de Miguel Rocha, escrevedor na Playback, no Rimas e Batidas e no Público e de António Matos Silva, programador do ZigurFest. Às 19h00, nas Escadas de São Tiago, vai ser tempo de escutar fado de Coimbra, através do projeto “Iterum – Diogo Alves | Guilherme Catela“. Com o objetivo de estudar e aprofundar o seu conhecimento sobre a canção de matriz coimbrã, nomeadamente fados, guitarradas, baladas e baladas a viola, bem como dar vida a alguns temas que, com o passar dos anos, foram caindo no esquecimento, o grupo conta ainda com a presença do cantor Manuel Moura Pinheiro, nascido em Coimbra.

Às 22h00, numa parceria com a 15ª edição do Festival das Artes Quebra Jazz, atua o Trio Paulo Santo, nas Escadas do Quebra Costas. O concerto repete no dia seguinte também às 22h00, no mesmo local.

Sábado, dia 24, às 17h00, começa com um DJ Set com curadoria da Rádio Baixa. Às 18h00, vai ser tempo de presenciar a apresentação pública de uma das últimas residências artísticas do Verão a 2 Tempos * Epicentro. O Largo do Poço recebe Puçanga & Constança Ochoa. Puçanga é o nome que define artisticamente a lisboeta Vera Marques, cantora, compositora e produtora, que se inspira também no folclore e em canções de resistência, a sua música explora questões de justiça social, feminismo e a eletricidade das emoções, resultando num estilo próprio de eletrónica experimental. A palavra Puçanga significa feitiço, ou remédio caseiro, e é essa vontade de explorar o desconhecido e o oculto que vai estar na base desta residência com Constança Ochoa. Cantora e compositora natural de Coimbra, fundou os projetos Peixinhos da Horta e, mais recentemente, Líquen, onde espelha com mestria o seu gosto particular por polifonias vocais, nas quais faz uso frequente de pedais de loop. O resultado é uma sonoridade híbrida, onde convivem instrumentos acústicos e eletrónicos, ritmando e texturando o espaço para a voz.

O dia termina no Claustro do Silêncio do Mosteiro de Santa Cruz, às 19h00, com o concerto da conceituada Orquestra Clássica do Centro (OCC).

O Verão a 2 Tempos * Epicentro aposta no cruzamento de públicos e na revivificação dos espaços, através de concertos, DJ Set, sessões de cinema, oficinas para crianças, visitas temáticas e residências artísticas que compõem os ciclos programáticos da iniciativa, que junta o programa municipal Verão a 2 Tempos com o Festival Epicentro, distribuídos por várias artérias da Baixa de Coimbra.

Numa ampla coorganização de entidades culturais, sociais e políticas, sediadas na Baixa de Coimbra, Verão a 2 Tempos * Epicentro conta com a parceria da Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, da Associação Cultural Quebra Costas, da Escola da Noite, da Encontros de Fotografia, da Associação Há Baixa, do Jazz ao Centro Clube e da União das Freguesias de Coimbra.

Com mais de três centenas de propostas artísticas, das quais 25 são residências artísticas, que enformam a oferta cultural interdisciplinar nos meses de Verão e numa perspetiva de estreito diálogo e articulação com os agentes culturais sediados na cidade e na região de Coimbra, este programa promove a articulação entre as mais diversas entidades, amplia a oferta cultural de Coimbra, incentiva a criação artística, promove a criação de públicos e provoca pensamento sobre as dinâmicas sociais e culturais da baixa da cidade.

Todos os espetáculos são de entrada gratuita e toda a programação está disponível em https://v2t-epicentro.com/programacao/ .

PROGRAMAÇÃO 20 DE AGOSTO A 24 DE AGOSTO

Johnny Gil é um ser efervescente, metade Le Cirque du Freak, metade Pólen, um terço Lavra, um quarto Gypos e um quinto d´A Velha Mecânica. Nasceu em Coimbra, onde limpou os ouvidos com cotonetes. Mais tarde, arrancou corações em Santa Apolónia, comeu crew hassans no Intendente e sabotou o Cais do Sodré como um pirata. De momento, reside no hipocampo, onde faz uma produção agrícola/cultural na Lúcia-Lima Associação Cultural. Os seus sets vão da electrónica, soul, disco, até ao roquenrole e seus derivados… sempre acompanhado com uma pitada de bizarrice.

20 de Agosto // Praça do Comércio // 18:00

Apreciador musical eclético, ainda para mais sendo radialista amador, é no vasto paraíso da música brasileira que mora a paixão de Filipe Furtado: a bossa nova. Fazendo-se acompanhar pelo baterista Paulo Silva e o saxofonista Filipe Fidalgo, o seu trio viaja também por outros territórios, passando pelo jazz e deixando-se influenciar pelo rico cancioneiro português. O seu disco de estreia “Prelúdio”, que vem mostrando desde 2021, foi gravado nos estúdios da Blue House e lançado pela editora açoriana Marca Pistola, no final de 2022. Atualmente está a preparar o seu segundo álbum “Como se matam Primaveras”, composto e gravado em trio.

20 de Agosto // Praça do Comércio // 19:00

João André Oliveira chega-nos diariamente pelas ondas hertzianas através do Domínio Público da Antena 3. Quando não está a divulgar cultura por esse país fora, é comum encontrá-lo um pouco por toda a cidade de Coimbra e em viagens de teor gastronómico.

Para trás está mais de uma década de ligação à Rádio Universidade de Coimbra e um completo usufruto da cidade que o viu nascer.

Junta todas as suas experiências no Epicentro, onde promete um final de tarde cheio de energia com ritmos vindos dos vários cantos do mundo. Para dançar e aproveitar o sol, bem no coração de Coimbra.

22 de Agosto // Praça do Comércio // 18:00

Puçanga é o nome que define artisticamente a lisboeta Vera Marques, cantora, compositora e produtora. Inspirada também no folclore e em canções de resistência, a sua música explora questões de justiça social, feminismo e a eletricidade das emoções. Uma voz forte funde-se com tons sombrios e encorpados, resultando num estilo próprio de eletrónica experimental. A palavra Puçanga significa feitiço, ou remédio caseiro, e é essa vontade de explorar o desconhecido e o oculto que estará na base desta residência com Constança Ochoa. Cantora e compositora natural de Coimbra, fundou os projetos Peixinhos da Horta e, mais recentemente, Líquen, onde espelha com mestria o seu gosto particular por polifonias vocais, nas quais faz uso frequente de pedais de loop. O resultado é uma uma sonoridade híbrida, onde convivem instrumentos acústicos e eletrónicos, ritmando e texturando o espaço para a voz.

O dia 24 de agosto, às 18h00, será o momento para apreciar os caminhos que ambas as artistas tomarão, em conjunto, neste encontro inédito, no Largo do Poço.

24 de Agosto // Largo do Romal // 19:00

PROGRAMAÇÃO COMPLETA
20 DE AGOSTO A 24 DE AGOSTO

20 AGO
18H00 DJ SET JOHNNY GIL PRAÇA DO COMÉRCIO
19H00 FILIPE FURTADO TRIO PRAÇA DO COMÉRCIO

22 AGO
18H00 DJ SET JOÃO ANDRÉ OLIVEIRA PRAÇA DO COMÉRCIO
19H00 VENTOS DO SUL PRAÇA DO COMÉRCIO

23 AGO
17H00 CONVERSAS NA BAIXA COOLABOOLA
19H00 ITERUM – FADOS & GUITARRADAS ESCADAS SÃO TIAGO
22H00 TRIO PAULO SANTO (QUEBRA JAZZ) QUEBRA COSTAS

24 AGO
17H00 DJ SET NA BAIXA COOLABOOLA
18H00 PUÇANGA & CONSTANÇA OCHOA LARGO DO POÇO
19H00 ORQUESTRA CLÁSSICA DO CENTRO CLAUSTRO DO SILÊNCIO
22H00 TRIO PAULO SANTO (QUEBRA JAZZ) QUEBRA COSTAS

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