quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

SUNFLOWERS ANUNCIAM COMPILAÇÃO

 












Crédito: Valéria Martins

Esta coleção serve tanto como uma retrospetiva como uma janela para o processo criativo da banda ao longo da última década, dando aos ouvintes acesso a material nunca antes ouvido que abrange toda a variedade do nosso som e evolução.

O Vol.1 mergulha na essência crua do trabalho de estúdio dos Sunflowers, focando-se nos loops ao vivo que usamos, nos out-takes de estúdio e nas demos. Estas gravações tentam captar o nosso espírito inventivo, oferecendo uma visão interna do processo por detrás de algumas das nossas faixas. Os loops ao vivo, em particular, mostram como construímos as nossas actuações ao vivo, uma técnica que aperfeiçoámos ao longo de anos de espectáculos explosivos. Há algumas canções novas, que gravámos nas sessões de A Strange Feeling..., demos da era Endless Voyage e algumas canções novas que gravámos na África do Sul.

O Vol.2 dá uma volta mais pessoal e íntima, apresentando uma coleção de gravações de telemóvel lo-fi que parecem Instax de áudio da vida quotidiana da banda. Estas gravações algo ásperas e não filtradas capturam momentos de criatividade espontânea - jams improvisadas, ideias semi-formadas e a emoção crua da composição no momento. Ao contrário das peças mais estruturadas do Vol. 1, estas faixas são imprevisíveis e sem verniz, oferecendo uma visão quase voyeurística do nosso processo criativo. A estética lo-fi destas gravações telefónicas complementa na perfeição os seus elementos mais essenciais e humanos.

Juntos, os dois volumes de SFHC 2014-2024 criam um retrato abrangente da banda como artistas e indivíduos. É uma celebração do nosso percurso de dez anos, marcado por uma evolução constante, experimentação e uma recusa de conformidade.

Para os fãs de longa data, a compilação oferece uma viagem nostálgica pelo passado da banda, enquanto para os recém-chegados, serve como um convite para o mundo caótico e cru que criámos. Ao trazer à luz estas gravações inéditas, esperamos continuar a honrar as nossas raízes enquanto avançamos para um novo território sónico.

SFHC 2014-2024 não é apenas uma compilação - é um testemunho da criatividade implacável e da energia sem filtros que nos definiram na última década, e uma declaração ousada de para onde vamos a seguir.

SUNFLOWERS (the band)
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PROGRAMA DE 03/12/24

1 - IAMTHESHADOW - This vertigo
2 - Phantom Vision - Global warning
3 - Archétypo 120 - AnMekgel's fall
4 - Mekong - Danse danse
5 - Drknss - LoFields of war
6 - So Dead - Set me up
7 - Pop Dell'Arte - Rio line
8 - Mão Morta - Viva la muerte

9 - Resíduo - Snowing
10 - Ruído Roído - Alma
11 - ΔIII / XIII - Anjo de pedra
12 - Avesso - Se eu pudesse trincar a vida toda
13 - Moloch - Eu, máquina

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

THEM FLYING MONKEYS COM NOVO SINGLE















Foto: Catarina Monteiro

Este single, lançado hoje, é o quarto avanço do aguardado álbum de estreia da banda, Best Behavior, com lançamento marcado para 24 de janeiro de 2025, através da gig.ROCKS em parceria com a editora francesa Only Lovers Records.

Com este tema, a banda captura o caos e a desordem que permeiam o novo álbum, mantendo a essência das letras de Dutronc e prestando uma ousada homenagem ao seu trabalho.


BEJAMIM ENCERRA O CICLO LIBERDADE NA NOVA





















No dia 11 de Dezembro Benjamim dirige um Workshop de produção aplicada à escrita de canções, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - NOVA FCSH .

Esta oficina será focada na produção musical para escrita de canções.

Neste encontro, Benjamim, irá partilhar a sua experiência e técnicas sobre o processo de composição e gravação.

Durante o workshop, serão discutidos temas como a construção de melodias, a criação de arranjos e a exploração das diferentes possibilidades sonoras, com foco na escrita de canções.

A entrada é gratuita, mas inscrição prévia é necessária em novacultura.unl.pt.

Data: 11 de Dezembro
Hora: 16h
Local: Sala 207 FCSH (Torre B)


No dia 12 de Dezembro, às 21h00, Benjamim apresenta-se a solo no Auditório da Universidade Nova, no Campus de Campolide. Para o último concerto do Ciclo Liberdade na Nova, Benjamim apresenta um espetáculo preparado especialmente para este ciclo, a encerrar o ano em que o artista lançou o aclamado disco “As Berlengas”.

No último concerto do ano em Lisboa, Benjamim, explora a relação entre palavra e música nas suas canções, experimentando agora em palco novas canções .
Os bilhetes estão à venda na ticketline, com desconto disponível para estudantes.

Bilhete Normal | 15€
Bilhete comunidade Nova | 10€

Sobre o CICLO LIBERDADE NA NOVA

| Uma iniciativa Nova Cultura | Universidade Nova de Lisboa

1 exposição e 3 concertos para celebrar o legado de 25 de abril

O Ciclo Liberdade na Nova, apresentou a exposição “Do que um homem é capaz” em setembro deste ano, que revelou, pela primeira vez, parte do espólio de José Mário Branco ao cuidado da Universidade.
No auditório da Reitoria no Campus de Campolide, a programação de LIberdade na Nova, contempla ainda 3 concertos, numa viagem que parte de Moçambique de José Afonso, com Lá no Xepangara, passa pelo Brasil do luso-brasileiro Luca

Ao longo de quatro meses, de Setembro a Dezembro, o ciclo dedica-se a explorar o legado do 25 de Abril na música em português e os diálogos entre música e liberdade no trabalho de artistas portugueses, brasileiros e africanos mais jovens com forte relação com a canção de intervenção.

Os concertos

No dia 10 de Outubro, o concerto Lá No Xepangara homenageou José Afonso e a presença da cultura africana na sua obra, reunindo Manuel de Oliveira, Selma Uamusse, Karyna Gomes, Isabel Novella, Edu Mundo e Fred Martins. Foi o concerto de estreia em Lisboa. No dia 7 de Novembro, o músico luso-brasileiro Luca Argel, apresentou o seu novo disco, Visita, num formato intimista de voz e piano, ao lado da pianista baiana, Pri Azevedo. No dia 12 de Dezembro, Benjamim apresenta-se a solo num concerto especial a encerrar o ano em que lançou o trabalho discográfico “As Berlengas”, experimentando em palco novas canções”.

Clara Rowland | Pró Reitora para a Cultura da Universidade Nova de Lisboa

MUSICBOX ATINGE A IDADE MAIOR





















O Musicbox Lisboa, um dos mais icónicos clubes da vida cultural da cidade, prepara-se para celebrar o 18.º aniversário com uma festa que se estende por cinco dias e começa já amanhã, de 4 a 8 de dezembro. A programação contará com concertos todos os dias a começar às 21h00 e clubbing a partir da meia-noite.

Segundo a CTL, organização cultural responsável pela sala, a narrativa programática para os 18 anos do Musicbox baseia-se essencialmente na ideia de encontros. Há 18 anos que o Musicbox é um local de encontros entre fãs de música ao vivo e os artistas que pisam o palco da sala do Cais do Sodré, proporcionando ao seu público um contacto sempre próximo e acessível com a música contemporânea mais efervescente, tanto a nível nacional como internacional.

Esta ideia de encontros é também refletida na programação dos artistas que protagonizam o cartaz destas festividades: são criados momentos inusitados de partilha em palco entre várias gerações, sonoridades e realidades. B Fachada toca com Romeu Bairos; o coletivo cabo-verdiano Fidju Kitxora convida Elida Almeida, Suzana e Mynda Guevara para o palco; os Dealema com Azia; Black Bombaim com Pedro Alves Sousa; e, finalmente, o Conjunto Cuca Monga, que se volta a encontrar em palco, não sem antes reunir Jasmim, A Sul e Gorjão.

Além dos encontros mencionados, a festa dos 18 anos do Musicbox conta ainda com momentos de abertura a cargo de entidades importantes para a música independente nacional, DJ sets que promovem também colaborações, como uma sessão da Filho Único com DJ Fantasia, o DJ set da Tabanka Records com Mama Demba, o DJ set de Hip Hop Sou Eu e o DJ set de Lovers & Lollypops.

Finalizando a programação, nas noites de 5, 6, 7 e 8 de dezembro haverá programação de clubbing sempre a começar a partir das 00h00, com nomes como Xavbeatz, Soundpreta, João Gomes, Lady G Brown, Mike Stellar, King Kami e A Missa do Papi.

Os bilhetes para a festa dos 18 anos do Musicbox já se encontram disponíveis aqui. https://dice.fm/bundles/aniversrio-mus1c8ox-8o8r

Programação completa aqui:

4 dezembro, quarta-feira:
Filho Único DJ Set com DJ Fantasia
Bar Aberto
B Fachada com Romeu Bairos

5 dezembro, quinta-feira:
Tabanka Records DJ Set com Mama Demba
Fidju KiTxora convida Elida Almeida, Suzana e Mynda Guevara
Xavbeatz + Gavi + Soundpreta (clubbing)

6 dezembro, sexta-feira:
Hip Hop Sou Eu DJ Set
Azia
Dealema
João Gomes + Lady G Brown + Mike Stellar (clubbing)

7 dezembro, sábado:
Lovers & Lollypops DJ Set
Violeta Azevedo
Black Bombaim com Pedro Alves Sousa
King Kami & João Parente apresentam “JAMPA PASÁRGADA” + Maki (clubbing)

8 dezembro, domingo:
Jasmim + A Sul + Gorjão
Conjunto Cuca Monga
A Missa do Papi (clubbing)

Bilhetes já disponíveis na DICE.

TOUPEIRA GUILHOTINA COM DISCO DE ESTREIA





















"Toupeira Guilhotina é um sintoma que nasce de diferentes pontos do país, sendo o encontro improvisado e a palavra a génese da proposta do grupo. Projeto estabelecido em 2024 e que apresenta Sintomas de Zona, inspirado pelo ambiente vivido em Pesinho no Fundão, solo fértil da editora Profound Whatever.

O universo musical apresenta uma premissa de diálogo entre as referências e percursos de cada um dos músicos envolvidos no projeto. A formação do projeto é flexível perante a contemporaneidade do tempo assim como a sua sonoridade, vagueia entre eixos distantes que constroem um percurso exploratório único, respeitando cada solo, a cada encontro.

A obra de estreia de Toupeira Guilhotina, regista o encontro entre músicos do Fundão, Coimbra e Porto, com a aura sonora exploratória a ser pautada pela fusão entre os universos da música criativa, experimental e o rock, colocando em diálogo a palavra, a poesia portuguesa assim como movimentos e autores poéticos da contemporaneidade nacional emergente e independente. Em Sintomas de Zona, o universo poético é da autoria de Bernardo Rocha, de Lia Cachim e de Ricardo Brito, focados em realidades complexas, corrosivas, sem receio de assumir sintomas díspares e sensações deambulantes entre o donaire e o esfaqueamento.

Assim nasce Toupeira Guilhotina, o solo tem que respirar."

lançado em 26 de novembro de 2024

Bernardo Rocha - Voz / Poesia / Processamento / Trompete / Água
Gonçalo Alves - Bateria
João Clemente - Guitarra eléctrica (R) / Baixo / Electrónica
José Vale - Guitarra Elétrica (L) / Processamento

Poesia
Bernardo Rocha - Epidemia Puritana (2024)
Lia Cachim - Little Devil, presente na obra Je t'aurais suivi en enfer (2024)
Ricardo Brito - Carta à Boaventura (2024)

Montagem, mistura e masterização - João Clemente

NOITE DOS REIS DA BAZUUCA COM CARTAZ FECHADO PARA 5ª EDIÇÃO





















Bed Legs, Quadra, Travo e aMijas são apenas alguns dos 16 nomes que compõem o festival, que toma conta do Lustre, em Braga, nos dias 10 e 11 de janeiro de 2025.

A Noite dos Reis da Bazuuca nasceu em 2018, com a vontade de dar palco aos artistas locais e é já uma verdadeira tradição que marcar o arranque do novo ano. No fim de semana logo após o dia de reis, uma verdadeira celebração da música toma conta de Braga, num ambiente envolvente e familiar que torna este evento único.

A promoção da dinâmica cultural da cidade de Braga sempre foi o principal foco da agência e promotora cultural Bazuuca, contribuindo para o desenvolvimento, reconhecimento e projeção da comunidade artística da cidade. Foi a partir desta vontade que João Pereira, o fundador da Bazuuca, criou uma noite que celebra o talento bracarense. Uma noite que se tornou um sucesso e cresceu para um festival de dois dias. Nas palavras de João Pereira, “em 2023, quando decidimos arriscar e passar o evento para duas noites ficamos bastante reticentes se esta alteração o iria de certa forma prejudicar, mas a verdade é que foi uma decisão acertada. Conseguimos juntar mais artistas e duplicar o número de pessoas que participam na Noite dos Reis da Bazuuca.”

Nos dias 10 e 11 de janeiro, a 5ª edição conta com 16 artistas, que prometem celebrar a música e comunidade artística local, nas duas salas do Lustre. Sexta-feira, arranca às 23h00 ao som de Fernando Nunca, e prossegue com nomes como The Vaults, SemiVitae, aMijas, No!On, Travo e ainda os dj sets de Samii Wise e Nalu, ao abrigo do takeover da Wav. In. Já no sábado, o Lustre recebe Tricla, Palas, Putlex, QUADRA, Mira Quebec x Afonso Dorido, Bed Legs e para os mais resistentes a noite termina de manhã com o Takeover da Seara Velha às mãos dos djs Dawn Dani e Nocivo. “Tem sido um trabalho fundamental para a visibilidade e promoção de artistas locais, e não só, proporcionando-lhes oportunidades e capacitando para prosperar e partilhar o seu talento com um público mais amplo. Para 2025 estamos a preparar algumas alterações e melhorar ainda mais as condições para os artistas e para o público”, acrescenta João Pereira.

Na Noite dos Reis da Bazuuca, que na verdade é já um festival de dois dias, conta com o apoio da Câmara Municipal de Braga e do Salão Mozart. Os passes gerais já se encontram disponíveis a 15€, havendo também bilhetes diários a 10€. As entradas podem ser adquiridas online, na Seetickets, e ainda na bilheteira do Lustre, durante os dias do evento, a partir das 23h.

Sexta, dia 10

23h00 Fernando Nunca - Palco Salão Mozart
23h30 The Vaults - Palco Bazuuca
00h00 SemiVitae - Palco Salão Mozart
00h30 aMijas - Palco Bazuuca
01h00 No!On - Palco Salão Mozart
01h30 Travo - Palco Bazuuca
02h00 Wav. In Takeover c/ Samii Wise + Nalu - Sala Espelhos

Sábado, dia 11

23h00 Tricla - Palco Salão Mozart
23h30 Palas - Palco Bazuuca
00h00 Putlex - Palco Salão Mozart
00h30 QUADRA - Palco Bazuuca
01h00 Mira Quebec x Afonso Dorido - Palco Salão Mozart
01h30 Bed Legs - Palco Bazuuca 0
2h00 Seara Velha Takeover c/ Dawn Dani + Nocivo - Sala Espelho

CLAUTHEWITCH NO DAMAS

 


















Clauthewitch apresentam-se ao vivo pela primeira vez para tocar Begonia, disco de estreia editado este Outono pela Maternidade. Clauthewitch instalam a sua atmosfera etérea de rock alternativo erguido na combinação shoegaze e indie folk dias 17 de Janeiro no Porto (Passos Manuel) e 24 de Janeiro em Lisboa (Damas).

Clauthewitch é uma banda composta por Cláudia Noite, Diogo Lourenço (guitarra) e Nico Grazina (synths), amigos de longa-data que se juntaram para trabalhar as demos pandémicas de Cláudia, eventualmente gravadas em 2023 no Estúdio Chinfrim.

Begonia forma uma atmosfera etérea de rock alternativo ao combinar shoegaze e indie folk, caracterizado por melodias nostálgicas e efeitos de voz em mutação ao longo das cinco faixas. A dualidade acústica/síntese aconchegada por camadas expansivas de guitarras distorcidas resulta num premeditado revivalismo dos anos 90, invocando  nomes como Cocteau Twins e Radiohead, um tanto quanto mais orquestral,à semelhança de artistas contemporâneos como Crumb e Beabadoobee.

Begonia é a personagem principal narrada ao longo do disco com o mesmo nome, um veículo para o reflexo onírico de Cláudia Noite. Explora temas como nostalgia, trauma e a relação entre a humanidade e a natureza, servindo como uma metáfora para a imortalização através da música e da tradição oral.

CRIATURA-DANÇA A JOGAR EM CASA NO THEATRO GIL VICENTE EM BARCELOS

 



















Os Criatura-dança, uma das mais recentes bandas de Barcelos, atuam, este sábado, no Theatro Gil Vicente, em Barcelos. Este espetáculo que integra o ciclo de concertos triciclo tem início às 22:00 e encontra-se com a lotação esgotada há cerca de uma semana.

A banda de Barcelos editou em 2024 o EP de estreia "Muda" e vai apresentá-lo pela primeira vez em Barcelos.

Elisabete Silva (voz/guitarra elétrica), Vítor Oliveira (guitarra elétrica), Pedro Marques (bateria/percussão), Ricardo Carvalho (teclas/coros) e Carolina Alves (baixo/coros) encontraram uma pulsão comum que os juntou para compor e para concretizar as ideias que até então eram projeções no seu imaginário, dando vida à Criatura-dança.

Com inspirações e aspirações diversas, que vão desde a música eletrónica até à pop e ao rock, surge a paisagem sonora do projeto, que não procura ter barreiras criativas, apenas a predisposição ingénua e espontânea dos seus membros para criar.

Até à data, e no EP “Muda” (2024), as canções surgiram sempre em português, e a narrativa das mesmas tornou-se um ponto essencial das composições, que se completam com matizes sonoras que vão desde batidas dançantes até à rudeza distorcida das guitarras.

A Criatura-dança é ruidosa, tensa e elétrica. E tem muitas histórias para contar de contextos urbanos, introspetivos, ansiosos e inquietos, histórias essas que tanto têm de abstrato como de autobiográfico.

Até ao final do ano, o ciclo de concertos recebe o espetáculo de Leira Papaia (22 dezembro). Toda a programação está disponível no 'site' oficial.

Bilhetes disponíveis na bilheteira do Theatro Gil Vicente, BOL e locais habituais.

PROMEIROS ARTISTAS CONFIRMADOS NO MICROSONS 2025 EM PALMELA




















O MicroSons regressa em 2025 para mais uma edição que terá lugar nos dias 24 e 25 de janeiro no Cine-Teatro S. João, em Palmela, antes de se estender ao Cine Granadeiro – Auditório Municipal, em Grândola, nos dias 7 e 8 de fevereiro. Este festival itinerante, que se dedica à palavra e à música de autor, volta a proporcionar uma programação de proximidade, onde artistas e público se encontram num ambiente intimista.

Depois de contar com nomes como JP Simões, Virgem Suta e Ana Lua Caiano na edição de 2024, o MicroSons, organizado pela Luckyman Music, apresenta um cartaz que valoriza a autenticidade e a reflexão em torno da música. Na edição de Palmela, os destaques vão para Samuel Úria, Manel Cruz, Bia Maria e MaZela, que partilham o palco com outros nomes de relevo num programa dividido por dois dias.

No dia 24 de janeiro, o Cine-Teatro S. João recebe Samuel Úria, que recentemente lançou o tema “2000 A.D.”, no qual reflete sobre os sinais de regressão civilizacional, transportando para o palco a sua energia e lirismo. A mesma noite conta com Paulo Ribeiro e MaZela, a jovem artista que conquistou o público com o EP de estreia “Desgostos em Canções de Colo”, um registo marcado pela delicada aceitação da dor e transformação.

No dia 25 de janeiro, será a vez de Manel Cruz subir ao palco, num registo a solo que inclui temas de “Vida Nova” e canções dos seus emblemáticos projetos anteriores, como Ornatos Violeta e Foge Foge Bandido. A noite contará ainda com Ivo Palitos e também com Bia Maria, que editou recentemente o álbum “Qualquer um pode cantar”, um trabalho que celebra o canto como expressão de força e comunidade.

Após a passagem por Palmela, o MicroSons irá, como habitual, estender-se a Grândola nos dias 7 e 8 de fevereiro, com Carmen Souza, Ivo Palitos, Paulo Ribeiro (com o Grupo Coral e Etnográfico "Vila Morena") e Tomás Adrião no cartaz. Mais informações sobre esta etapa serão divulgadas em breve.

Os bilhetes para o MicroSons 2025 já se encontram disponíveis na BOL e nos locais habituais.

Programação MicroSons Palmela 2025
Cine-Teatro S. João, Palmela

24 de janeiro
Samuel Úria – 23h00
Paulo Ribeiro – 22h15
MaZela – 21h00

25 de janeiro
Bia Maria – 23h00
Ivo Palitos – 22h15
Manel Cruz – 21h00

Direção e Produção: Pedro Galhoz | Luckyman Music

O MicroSons continua a ser uma oportunidade única para os amantes da música de autor, num ciclo de concertos que une artistas e público num formato intimista e acolhedor.

MANILA LANÇAM CLIP PARA "FUGA EM FÁ"

 













Os MANILA apresentam o videoclipe de “fuga em fá”, faixa integrante do EP de estreia “Domingo à tarde”, editado no passado dia 15 de novembro. Este lançamento aprofunda a narrativa e o universo emocional da canção, reforçando o percurso criativo da banda.

“fuga em fá” explora a relação entre amor e liberdade, questionando a ideia de que “Love is freedom” através de uma letra que transita entre a vulnerabilidade e a força. Musicalmente, a banda constrói uma atmosfera dinâmica, com versos determinados que contrastam com refrões mais fluidos e introspetivos, espelhando a complexidade das relações humanas e das suas transformações.

O videoclipe traz uma nova dimensão à faixa, realçando os momentos de tensão e libertação presentes na música. Com uma linguagem visual pensada para dialogar diretamente com a narrativa da letra, o vídeo traduz a intensidade e as contradições que definem “fuga em fá”. Realizado por Fabiana Tavares, marca mais uma colaboração entre os MANILA e a realizadora, que já tinha trabalhado com a banda no tema “estas ruínas”.

Este terceiro single, retirado do EP de estreia “Domingo à tarde”, é um exemplo do equilíbrio entre groove e introspeção que caracteriza o trabalho da banda. Gravado entre 2023 e 2024 no Bairro Up Studios, o EP, produzido por João Sampayo e masterizado por Miguel Sá Pessoa, apresenta uma fusão de influências que vão do Jazz ao Soul, com letras exclusivamente em português. Este trabalho marca o início de um percurso que combina temas como amor, solidão e nostalgia, numa obra que cruza fronteiras estilísticas e convida à dança e à reflexão.

Com o lançamento do videoclipe de “fuga em fá”, os MANILA continuam a expandir o impacto do seu EP de estreia, explorando novas formas de expressar a sua visão artística e criando um diálogo mais profundo entre som e imagem.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

PROGRAMA DE 02/12/24

1 - Luís Pucarinho - Animais
entrevista Luís Pucarinho
2 - Luís Pucarinho - Medusas
3 - Mão Morta - Viva la muerte
4 - Pop Dell'Arte - Turin Welisa Strada
5 - Aníbal Zola - Monstros do passado 
6 - José Cid - A nu
7 - Roadkill - Black hole
8 - Grayout - Tragic revelation
9 - Reino da Fruta - Ganso preto
10 - David Bruno - 10 em 10 (com Presto)
11 - Girls 96 - Ainda importa

OMIRI AO VIVO EM PRÉ-APRESENTAÇÃO DE NOVO DISCO





















Créditos: Sofia Vilares.

5 DEZEMBRO - B.LEZA, LISBOA
6 DEZEMBRO - MAUS HÁBITOS, PORTO

OMIRI, projeto a solo do músico multi-instrumentista Vasco Ribeiro Casais, um dos mais originais de reinvenção da música de raiz portuguesa, toca esta semana no B.Leza em Lisboa e Maus Hábitos no Porto, a 5 e 6 de dezembro respetivamente.

Antecipando um 2025 recheado de nova música, OMIRI promete já abrir um pouco das cortinas à sua música nova esta semana, em dois concertos de pré-apresentação de um novo álbum que chegará às plataformas e lojas no próximo ano.

O artista sobe a palco no B.Leza (Lisboa) já esta quinta-feira a partir das 21H00, já no Maus Hábitos (Porto) a partir das 21H30. Os últimos bilhetes para ambas as datas estão ainda disponíveis.

OMIRI editou novo single, o primeiro do próximo disco, "Ó Ti ó Tirititi":

“Ó Ti ó Tirititi” é o primeiro single a ser apresentado de um novo disco de OMIRI, a ser editado no início de 2025. “Ó Ti ó Tirititi” é uma adaptação de um tema tradicional de Águeda com a já inconfundível sonoridade de OMIRI em que a electrónica é feita através de recolhas de campo das nossas músicas e ofícios tradicionais. Este tema conta com Beatriz Melo e Chula d'Águeda a cantar, com Maria Albertina Pereira a trabalhar a terra e Jaime Martins no triângulo – recolhas feitas por Vasco Ribeiro Casais no concelho de Águeda, às quais se junta a viola Braguesa e o Cavaquinho tocados pelo músico.

“Ó Ti ó Tirititi” fez parte do alinhamento do espetáculo especial de OMIRI dedicado a Águeda, onde foi recebido com grande entusiasmo pelo público. A habilidade de OMIRI em reinterpretar esta canção clássica resulta numa sonoridade original, moderna e urbana, que preserva a essência e a identidade das suas raízes e resgata o espírito vibrante da região.

Este single é mais do que uma simples canção; é uma celebração do Património Cultural Imaterial de Águeda e de Portugal. Através de arranjos criativos e da interpretação única de OMIRI, “Ó Ti ó Tirititi” transforma-se numa proposta original, orelhuda e acessível, atraindo ouvintes de todas as idades e contextos.

OMIRI continua a mostrar que a música tradicional pode ser reinventada, mantendo-se relevante no contexto contemporâneo. Este single promete encantar e fazer dançar, refletindo a vivacidade da cultura portuguesa e a capacidade de OMIRI em conectar o passado com o presente de uma forma única.

Sobre OMIRI:

OMIRI é um dos mais originais projectos de reinvenção da música de raíz portuguesa.

Para reinventar a tradição, nada melhor que trazer para o próprio espectáculo os verdadeiros intervenientes da nossa cultura; músicos e paisagens sonoras de todo o país a tocar e a cantar como se fizessem parte de um mesmo universo. Não em carne e osso mas em som e imagem, com recolhas de video manipuladas de modo a servir de base para a composição e improvisação musical de Vasco Ribeiro Casais.

OMIRI é, acima de tudo, remix, a cultura do século XXI, ao misturar num só espectáculo práticas musicais já esquecidas, tornando-as permeáveis e acessíveis à cultura dos nossos dias, sincronizando formas e músicas da nossa tradição rural com a linguagem da cultura urbana.

Nos últimos anos OMIRI consagrou-se como um projecto internacional, levando toda a portugalidade aos quatro cantos do mundo e actuando nos maiores festivais nacionais e internacionais como a Womex, Reepperbahn, Eurosonic, Rudolstadt, Kaustinen, Viljandi, Dranouter, Live at Heart, Exib Musica, Iminente, WestWay Lab, Med, Artes à Rua entre muitos outros.

O seu album "Baile Electrónico" esteve no top 3 nas tabelas World Music Charts Europe (Setembro 2017). Em 2020 foi galardoado com o Prémio Inatel nos Iberian Festival Awards. Paralelamente aos concerto de palco, OMIRI também desenvolve projectos especiais com o envolvimento das comunidades locais e direcionados a regiões especificas como os espectáculos únicos em Évora, Pombal, Alcanena, Tomar e Setúbal, dos quais resultaram os livros/ cds : “Alentejo vol.I: Évora", “Beira-Litoral e Ribatejo vol.I: Pombal, Alcanena e Tomar, “Estremadura vol.I: Setúbal” e “Ribatejo e Estremadura vol.II: Abrantes e Alcobaça” sem dúvida obras primas que re-intrepretam toda a cultura de uma região.

KHIARO ANDA ÁTOA





















No rescaldo do lançamento do seu disco de estreia “10:56”, Khiaro juntou-se à banda Átoa: João Direitinho, Mário Monginho e Tiago Teixeira, para nos brindar com o novo single “Cinco e meia”, que estará disponível no dia 29 de Novembro de 2024 em todas as plataformas digitais.

“Cinco e meia” é uma canção alegre e leve, de fácil audição, que nos fará cantarolar todos os dias, a todas as horas, com as cinco e meia (17h30) no pensamento. Com uma textura outonal, a canção aborda a temática amorosa, amistosa e parental de alguém que aguarda as cinco e meia para estar perto de quem gosta, seja a namorada, a mulher, o filho, a mãe, o melhor amigo.

SOBRE O KHIARO

Khiaro, natural de Beja, é uma das revelações do pop em Portugal. Multi-instrumentista, compositor e produtor, Khiaro é um dos exemplos maiores de como um artista deve evoluir na construção da sua carreira.

A sua carreira teve início em novembro de 2019, com a edição do seu primeiro single “Sei que Errei” e em 2020, em pleno confinamento pandémico, editou “Aquelas Madrugadas”, ambos os singles distribuídos pela Sony Music Portugal.

A música “Aquelas Madrugadas” fez parte das três primeiras séries da telenovela da TVI, “Festa é Festa”.

Em 2021, Khiaro lançou “Baby I Like You”, uma abordagem sonora diferente, genuína, com foco numa mensagem de resiliência, acompanhada de um vídeo em formato “filme”

Em setembro de 2021, assinou contrato discográfico com a editora portuguesa Valentim de Carvalho e editou a versão acústica de “Baby I Like You - acústico”, mostrando aos seus seguidores e fãs a versão da canção na fase embrionária de composição.

Em 2022, lançou “O Teu Lugar”, single que acompanhou o lançamento do EP "Khiaro", editado em novembro. ”Por Nós” é o último single retirado do EP. Este tema foi editado em março de 2023, fechando desta forma o primeiro ciclo da sua carreira.

Ainda em 2023, editou "Sinais" com a participação do conceituado músico português João Pedro Pais. Esta canção foi nomeada para melhor canção pop, na edição de 2024 dos IPMA – International Portuguese Music Awards – nos estados Unidos da América.

Fechou o ano de 2023 com o lançamento de "10:56", uma canção autobiográfica e uma das melhores que o músico já compôs.

Em 2024 iniciou-se com o lançamento de "Palavras". Em maio de 2024, lançou com o cabo-verdiano Badoxa o tema "Estou a ficar maluco", com nuances mais Afro e Kizomba, onde Khiaro mostrou toda a sua versatilidade enquanto músico, compositor e produtor. Khiaro apresentou-nos "A Chamada", dedicada ao seu avô, pilar importante na sua vida, falecido este ano.

Promessas” integra a banda sonora da telenovela da TVI "Cacau".

Em Outubro de 2024, Khiaro edita o seu primeiro disco de originais intitulado 10:56 (Branco) que conta já com 700 mil streamings. Além de compilar todos os singles editados em 2023 e 2024, o disco tem ainda as novidades “Cara a Cara” e “Laura”.

EA LIVE ÉVORA CO MATIAS DAMÁSIO, SÁRA CORREIA, AMÁLIA HOJE, JORGE PALMA E DELFINS













Os artistas Matias Damásio, Sara Correia, Amália Hoje, Jorge Palma e Delfins são os cabeças de cartaz da edição de 2025 do festival EA Live Évora, marcada para julho do próximo ano, na cidade alentejana, foi hoje anunciado.

Em comunicado, a Adega Cartuxa, produtora vitivinícola propriedade da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), indicou que o evento vai continuar no formato de dois fins de semana, realizando-se, em 2025, nos dias 10, 11, 12, 18 e 19 de julho.

Segundo o cartaz, Matias Damásio sobe ao palco no 10 de julho de 2025, seguindo-se, no dia 11, Sara Correia e, no dia 23, os Amália Hoje, enquanto o fim de semana seguinte do festival conta com Jorge Palma, no dia 18, e os Delfins, no dia 19.

Em 2025, também se mantém a EA Live Party, que começa sempre após os concertos dos cabeças-de-cartaz, estando prevista a atuação dos DJ Pedro Casanova (dia 10), Deelight (11), Pedro Diaz (12), Rob Willow (18) e Nelson Lisboa (19).

Organizado pela Adega Cartuxa, o festival decorre, como habitualmente, no “cenário idílico” das vinhas deste produtor vitivinícola, na Quinta de Valbom, na periferia de Évora, onde se localiza o seu enoturismo.

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Lusa/Fim

A PRIMEIRA ORQUESTRA DE SAMPLES COMPOSTA POR MÚSICOS EM CADEIRAS DE RODAS, LIGADOS ÀS MÁQUINAS, EDITA AMOR DIMENSIONAL DIA 6 DE DEZEMBRO



Os Ligados às Máquinas são, provavelmente, a primeira orquestra de samples composta por músicos em cadeiras de rodas do mundo. Nascidos há uma década no seio da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, lançam no próximo dia 6 de dezembro, pela Omnichord Records, o seu impressionante disco de estreia, Amor Dimensional.

Cruzando diferentes géneros musicais e explorando novas fronteiras criativas, os Ligados às Máquinas têm desenvolvido, com o musicoterapeuta Paulo Jacob, ferramentas e metodologias de trabalho inovadoras, que promovem a plena participação artística. O processo criativo do grupo destaca-se pelo uso, adaptação e criação de soluções de hardware e software que permitem aos integrantes – músicos com alterações neuromotoras – ter controlo e autonomia para disparar samples em tempo real em dispositivos adaptados.

Em 2023, em colaboração com a Omnichord e numa residência artística para o Festival NASCENTES, o projeto adotou uma nova abordagem criativa e participativa, iniciando um processo de colaboração direta com diversos músicos e compositores, que cederam excertos musicais inéditos para a criação de um arquivo sonoro que potenciaria novas composições feitas a muitas mãos, vozes e corações. Entre os que aceitaram o convite estão nomes como Ana Deus, Bruno Pernadas, Cabrita, Carincur, Catarina Peixinho, Coro Ninfas do Lis, Dada Garbeck, Filipe Rocha, First Breath After Coma, Gala Drop, Gui Garrido, Joana Gama, Joana Guerra, João Doce, João Maneta, João Pedro Fonseca, José Valente, Lavoisier, Mano a Mano, Moullinex, Nuno Rancho, Orquestra e Coro da Gulbenkian, Pedro Marques, Retimbrar, Ricardo Martins, Rita Braga, Rita Redshoes, Salvador Sobral, Samuel Martins Coelho, Samuel Úria, Selma Uamusse, Senhor Vulcão, Surma e Vasco Silva.

João Cabrita, que colaborou ao ceder samples do seu trabalho, partilha:
"Toca-me muito poder contribuir, por pouco que seja, para qualquer iniciativa deste género, verdadeiramente inclusiva. Este sonho mágico de criar sons pode estar ao alcance de qualquer um. Foi um prazer enorme poder estar envolvido neste projeto! Se voltarem a precisar, estou a uma chamada de distância. Ouviste, Paulo Jacob?"

Rita Redshoes, que também colaborou, descreve a experiência como especial:
"Ligados às Máquinas é dos projetos mais bonitos, criado com o propósito de fazer música de uma maneira especial e inspiradora. É uma honra ter a minha música interpretada por este conjunto de pessoas incríveis. Fico muito feliz que isto tenha chegado a disco, uma celebração de anos de trabalho. Espero um dia partilhar o palco com eles."

Já a banda First Breath After Coma, que também se envolveu na criação do álbum, reflete sobre a parceria:
"Conhecemos os Ligados às Máquinas através dos 5ª Punkada e, ao longo dos anos, ficámos amigos. Quando nos desafiaram a colaborar neste disco ficámos super entusiasmados. Nós próprios gostamos de usar samples e de colagens nas nossas músicas, e foi muito inspirador gravarmos sons para que eles criassem as suas composições. O resultado final ficou muito bom!" (Telmo Soares e Rui Gaspar).

Os Ligados Às Máquinas são Andreia Matos, Dora Martins, Fátima Pinho, Hélia Maia, Jorge Arromba, José Morgado, Luís Capela, Mariana Brás, Paulo Jacob, Pedro Falcão e Sérgio Felício.

Para os membros do grupo, Amor Dimensional não é apenas música, é transformação. Como explica um dos integrantes:
"O grupo representa para mim o ‘esquecer’ os problemas e dedicar-me ao que mais gosto de fazer: música." Outro membro acrescenta: "Representa a oportunidade de tocar, de participar."

Amor Dimensional explora temas como conexão, saudade e significado no mundo contemporâneo. Com composições marcantes, o álbum é um testemunho da criatividade e resiliência de uma banda que transforma barreiras em arte.

São nove temas originais, que desenham um dia na vida de cada um: do amanhecer ao acordar, da procrastinação à tensão, da obrigatoriedade à liberdade de escolha limitada, da melancolia confortável à refeição aconchegante até ao merecido descanso (enriquecido pela possibilidade de sonhar).

Disponível em todas as plataformas digitais a partir de 6 de dezembro, Amor Dimensional celebra a música como espaço de inclusão e inovação.

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PAULO OLIVEIRA COM NOVO DISCO

 















Evento de lançamento: 4 de Dezembro, 18h

Auditório do Departamento de Comunicação e Arte (DeCA) da Universidade de Aveiro: conversa entre o pianista Paulo Oliveira e Vanessa Pires (editora Artway), com a participação especial do pianista Fausto Neves

O pianista Paulo Oliveira apresenta no dia 4 de Dezembro o seu novo disco, “Beethoven 250+4”, lançado pela editora Artway Records, com obras de Haydn, Beethoven, Czerny, Liszt e Vianna da Motta. Uma viagem musical que se estende por gerações de mestres e discípulos, em que o pianista pretende homenagear o passado dando voz ao legado que molda o presente e inspira o futuro, através da interpretação de obras icónicas como a Sonata ao Luar de Beethoven e a Balada opus 16 de Vianna da Motta.

Premiado em vários concursos nacionais e internacionais, Paulo Oliveira é um dos mais destacados pianistas portugueses da sua geração. O seu disco Iberian Impressions, editado pela Odradek Records em 2022, recebeu um Global Music Award nos EUA, na categoria Classical Piano.

O disco vai ser apresentado no Auditório do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro no dia 4 de Dezembro, às 18h, com uma conversa entre o pianista e a representante da editora Artway, Vanessa Pires, com a participação especial do pianista Fausto Neves.

Segundo Paulo Oliveira, “O projeto “Beethoven 250+4” é mais do que um conjunto de obras soltas de grandes compositores. É antes uma imagem de um percurso pessoal e artístico que tenho vindo a percorrer ao longo dos anos, marcado por um legado musical que me inspira de forma profunda. Este disco retrata uma ligação directa entre Beethoven e a minha própria vivência enquanto intérprete, uma ponte que se estende por gerações de mestres e discípulos e que culmina na minha experiência pessoal como aluno de Sequeira Costa. A ideia deste programa nasceu da vontade de celebrar essa tradição. A viagem começa com uma obra de Haydn, um dos mestres de Beethoven. A partir daí, seguimos para uma peça de Czerny, que, como discípulo de Beethoven, contribuiu para transmitir a herança musical do seu mestre a Franz Liszt. É através de Liszt que a linhagem chega até Vianna da Motta, que, por sua vez, formou Sequeira Costa, o meu mentor durante quase uma década. “Beethoven 250+4” reflete não só a história desses grandes nomes da música, mas também a minha própria história e o significado que essa herança tem para mim. De uma certa forma, cada obra deste programa traça essa linha ininterrupta de ensinamento e influência, entrelaçada com obras de Beethoven que representam diferentes estilos e fases da sua vida. Gravar este disco foi uma forma de homenagear os mestres que me precederam, e ao mesmo tempo perpetuar e transmitir, através da minha interpretação, o legado de Beethoven e de todos aqueles que contribuíram para o meu percurso musical.”

 

 

NO SALÃO BRAZIL

 















3 dezembro. 21h30
Combo Finalista CPJazz

Cinco jovens músicos finalistas do CPJazz dão corpo ao concerto que apresentarão no Future Jazz (Casa da Música) e na Festa do Jazz (CCB).

Jasmim Pinto - trompete / Rodrigo Octávio - sax tenor / Francisco Ribeiro - guitarra / Ana Gomes - baixo elétrico / Tiago Gaspar - bateria

Abertura de portas: 21h00
Entrada gratuita.

5 dezembro. 21h30
Carlos Raposo & Gonçalo Parreirão | Ciclo de Música Orphika

Carlos Raposo e Gonçalo Parreirão vão fundir a tradição do fado e folk português com uma abordagem contemporânea. A paisagem sonora electrónica composta por sintetizadores clássicos como o Mini Moog e Juno 106 expandem as raízes tradicionais evocadas pela sonoridade das violas campaniças.

Abertura de portas: 21h00
Entrada gratuita.


6 dezembro. 22h00
Joana Raquel "Queda Áscua" | Porta-Jazz no Salão

Procurando um som acústico que cria uma certa alusão à música erudita de câmara, este repertório acolhe a espontaneidade e assenta no conceito de canção.

Na procura de um equilíbrio entre o pré- concebido e o inventado, a música vive do contraponto, do seu produto harmónico e procura ser rítmica, dispensando o seu protagonista mais comum – a bateria.
A poesia tem um papel de destaque e dita a construção de tudo o resto, sendo uma linha condutora para a composição.

“Um sistema. Respiratório.
Guelra de peixe. Os pulmões do meu corpo.
É uma janela e faz corrente de ar, é cantar em casa.
Uma escama que nasce no corpo, na pele e se solta dele.
Pisar território desconhecido, não poluído.
E chegar.”

Joana Raquel - Voz / Joaquim Festas - Guitarra / Teresa Costa - Flauta / Rafael Santos - Clarinete e guitarra / João Fragoso - Contrabaixo

Abertura de portas: 21h30
Bilhetes: 7€
COMPRAR BILHETES AQUI

7 dezembro. 22h00
Esfanes | Porta-Jazz no Salão

"Esfanes" é um ponto de encontro, num simulacro de um evento premeditado.

São 5 músicos em colisão ensaiada, todos na prática da reflexão sobre as ideias de cada um. Decidem tomar o caminho artístico comunitário, tantas vezes difuso como concreto, em que se decide e se cede, e assim se molda a expressão deste encontro. Dá-se um som coletivo, simultaneamente vertebrado e invertebrado, às vezes em lenga-lenga, outras em rima livre.

Lançam em 2024 o seu primeiro disco, em que registam a evolução do material musical que escolheram aprofundar nos dois anos anteriores, procurando sempre aumentar a flexibilidade desta música de maneira a descobrir as indetermináveis camadas que contém.

Hugo Ferreira - Guitarra / Gil Silva - Saxofone / Miguel Meirinhos - Piano / João Fragoso - Contrabaixo / João Cardita - Bateria
Abertura de portas: 21h30
Bilhetes: 7€
COMPRAR BILHETES AQUI

NININHO VAZ MAIA ESGOTA MEO ARENA





















Nininho Vaz Maia esgota concerto em nome próprio na MEO Arena a 15 de março de 2025. Depois de uma ascensão notável, em poucos anos de carreira, ao longo dos quais esgotou os Coliseus, o Campo Pequeno, a Super Bock Arena e salas em Paris e Luxemburgo, o artista acaba de anunciar que também esgotou a maior sala de concertos do país.

Considerado um dos mais relevantes artistas do panorama musical nacional, Nininho Vaz Maia acumula à data de hoje mais de 150 milhões de visualizações no YouTube, onde conta com 320 mil subscritores. No Instagram soma 750 mil seguidores e no Spotify tem uma média de cerca de 390 mil ouvintes mensais. Neste momento é mentor da temporada do "The Voice" ao lado da Sara Correia, Sónia Tavares e Fernando Daniel.

Em 2021 editou o álbum de estreia “Raízes” (Platina), do qual fazem parte os êxitos “E Agora”, “Gosto de Ti”, “Bailando” e “Pegate a mi”. Em novembro de 2023 lançou “Aparentemente”, o primeiro de dois volumes que compõem o seu novo registo de originais, estando o segundo volume previsto para breve.

Nininho Vaz Maia, não é apenas mais uma boa voz. Num mundo repleto de influências e julgamentos, o artista escolhe ser a versão mais autêntica de si próprio, fiel às suas raizes e sem medos. O resultado são canções que não são só músicas, são um reflexo honesto do seu caminho e de quem é. O cantor e compositor está agora preparado para mais grande passo na sua carreira: a sua grande estreia na MEO Arena.

MOLOCH EDITAM PRIMEIRO DISCO

 









Os buracos, as intempéries, as tormentas e os declives. O sol, o renascer, o crescer e o viver.

A perfeição, a imperfeição, o efémero, o tempo e o valor das coisas.
Poderá viver o ser humano sem esta imensidão de sabores e sentidos? Poderá, claro, mas será sempre um ser vazio.

Moloch marca o regresso dos Moloch a estúdio. Com ele, um cocktail de sabores e texturas. Tal como aquilo a que chamamos viver na era descontrolada em que vivemos.

Este primeiro LP vinca um afastamento do trabalho anterior, Betta Splendens, pela necessidade intrínseca de se poderem ligar a outras sonoridades além do stoner/heavy psych.
Nele podemos sentir também punk, grunge, rock alternativo, garage, revolta e renascimento, poesia e prosa, num pano de fundo cheio de distorções, algum fuzz e muita densidade.

Moloch é um chegar a casa. Um aconchego e uma descoberta pura de uma identidade. A banda encontra a sua linguagem, sentindo um equilíbrio entre a melodia e o ruído, o caos e o silêncio. As letras, maioritariamente em português, fogem à etiqueta do "rock em americano" e mantém as referências, influências e homenagens (Glenn Branca, Vítor Silva Tavares, Guy Debord, Larry Law, Situacionistas, Begoña Paz), seja nos samples, seja em pormenores nas letras, cruzando literatura e música, e, de algum modo, demarcando uma posição enquanto projeto a um nível mais politizado, em virtude dos tempos que se vivem.

O disco foi gravado em take direto, adicionando apenas pormenores, voz e segundas guitarras em pós-produção, com o intuito de manter não só a energia, tanto quanto o possível, dos concertos, mas, também, a humanidade (erros, espontaneidade - o momento -, mesmo que imperfeito). O "produto acabado" é uma ideia algo deprimente.

Gravado em Abril de 2024, Moloch tem captação, mistura e masterização por André Isidro. O disco vai sair no dia 2 de Dezembro de 2024 com selo da Raging Planet. Será apresentado na FEIA, com um concerto no dia 7 de Dezembro nas DAMAS.

Nascidos em 2014, os Moloch são uma amálgama sonora que vai do punk ao noise rock e ao psicadélico, na qual perfilam Luís Soares no baixo, André Martins (Skyllar, Thee Seizures) na bateria, João Silveira (Burgueses Famintos, Guida on Valium) na guitarra e voz e Tiago Ramires (ReignOverClouds, Rutta) nos sintetizadores.

Gostam do sonante e do dissonante. Do intenso, do denso e da forma genuína e orgânica da música. Já tocaram um pouco por todo o lado, de festivais — como o Reverence Valada, Zigurfest, Cartaxo Sessions ou Stonerator — a caves e clubes e, em Junho de 2017, lançaram o EP Betta Splendens. Passaram uma vez na rádio, de madrugada, mas o EP rodou na íntegra num bar fetichista em Tóquio.

domingo, 1 de dezembro de 2024

"HOME" É O MAIS RECENTE VÍDEO THE EARTH DRIVE












Nesta estrada por onde vamos caminhando e a que chamamos vida, vamos sentindo, muitas vezes a necessidade de regressar ou de chegar a um porto de abrigo. Normalmente, aquela a que chamamos casa. Que pode ser só uma ou várias e pode ter forma ou não. Essa chegada, pode ser apenas uma paragem para recuperar forças ou a conclusão de um ciclo, o sentimento de retorno de uma grande viagem e a partilha da experiência de um despertar para um novo começo com uma despedida difícil de um velho self que tende a persistir.

Seja como for, "Home" é um porto seguro e aparece acompanhado de um vídeo, editado por Hermano Marques.

Porque o universo tem um vasto e enorme espaço por descobrir. Porque o nosso interior também nos oferece as mais variadas formas de viagem, os Earth Drive regressam aos discos e continuam a empreender experimentações sónicas de longa duração com o sentido estético denso e marcante reflectido na forma como expressam a sua identidade única.

Esta curiosidade experimental da banda continua intacta e verifica-se neste novo disco uma confiante expressão da sua verdade, nesta nova aventura sonora afinada com a sua identidade artística singular.

Light Codes sucede a Helix Nebula lançado em 2020 e é um disco em que as temáticas conceptuais se interligam profundamente com elegantes texturas, riffs, padrões rítmicos, atmosferas, vozes e letras que se fundem de forma autêntica e carismática.

Light Codes está alinhado com os dois antecessores (Stellar Drone e Helix Nebula) e com o conceito do projecto Earth Drive, com a sua estética e com um público cada vez mais interessado pelo autoconhecimento e desenvolvimento pessoal através da arte.

O disco foi gravado nos The Pentagon Audio Manufacturers, ARMA (Audio Recordings Music & Art) e BKK pelo Fernando Matias que também se encarregou da mistura e masterização. O artwork ficou a cargo de Hermano Marques com o recurso a duas Astro-fotografias de Mónica Martinho e Marco Vidal (imagens representativas da Wizard Nebula e Veil Nebula que foram sobrepostas durante o processo de composição e Design da capa do disco, resultando numa contemplativa imagem que se une na perfeição à comunicação visual da banda).

Light Codes, foi antecipado por "True Passage Into The Void" e "The Bridge" e foi lançado nos formatos físicos, Vinil, CD e digital com o selo da Raging Planet. Tem apresentação marcada para o próximo dia 30 de Novembro no Village Underground.

Actualmente os Earth Drive são Sara Antunes (voz), Sebastião Santos (bateria), Fernando Matias (baixo) e Hermano Marques (guitarra e voz).

Evento

Próximas Datas
14 Fevereiro - SHE (Évora)
15 de Fevereiro ADAO (Barreiro)
1 de Março FUZZ (Cartaxo)
8 Março - DRAC (Figueira da Foz)

LISA SERENO NA ZÉ DOS BOIS

 



















No próximo dia 10 de dezembro, pelas 21h, Lisa Sereno sobe ao palco da Galeria Zé dos Bois para abrir o concerto do aclamado Chris Cohen.A cantora e compositora de Leiria leva a sua sonoridade única a Lisboa, onde guitarra acústica e elementos eletrónicos se fundem em composições harmonicamente ricas e emocionalmente carregada