“Allelujah”, aleluia, chegou finalmente o primeiro registo dos One Love Family.
Teve parto difícil. Sofreu para ver o mundo. Talvez por isso, este disco tenha um sabor muito mais activo.
Jahlu é um homem de causas. Grande alma desta família, que nasceu para o reggae em 1998.
Já antes me lembro de o ver por aí a pisar o palco. Nessa altura já o Pedro (o puto dos Dive e dos Tomates Noise de Coimbra) o acompanhava na guitarra solo. Continua a ser convidado desta família
Depois, e como o amor pela música não morre, Jahlu levou o som para casa e trouxe a restante família para tocar com ele. Formou-se assim um projecto singular. Neste caso o reggae é uma doença genética.
O disco chegou. Feito a meio caminho entre Portugal e a Jamaica, com uma breve passagem pelo continente Africano.
Gravado entre Carcavelos e a Jamaica, “Allelujah” conta com a participação de alguns nomes de peso da cultura jamaicana. Por isso, este disco absorveu na perfeição o melhor que o ritmo reggae nos tem para dar. Bob Marley é o grande rei inspirador.
Sendo este um disco onde o ritmo tem um peso forte, com as precursões a darem corpo ao som, a guitarra a vestir os ossos e as teclas a pintarem a tela, a mensagem não é posta de parte tornando este num registo de causas.
Este disco agarra-se ao corpo com uma facilidade tremenda. Vicia. Tudo nele brilha e a culpa é da produção que lhe dá a forma certa, deixando tudo respirar como deve ser.
Sem altos nem baixos, duma unanimidade estonteante, este registo ganha pontos pela sua frontalidade. Aqui não existe medo em se afirmar como se é.
Podemos sem receio considerar “Allelujah” como um dos mais importantes discos de reggae cozinhados em território nacional, colocando-o mesmo ao lado do primeiro de Kussondulola e Mercado Negro.
Trabalho apurado, moldado por mãos que estão embebidas nesta cultura tricolor. Disco que faz vibrar a alma
E aqui está esta família, a nossa família. Uma família com muito amor pelo reggae. Por isso amemos esta gente e este som…
Jahlu é um homem de causas. Grande alma desta família, que nasceu para o reggae em 1998.
Já antes me lembro de o ver por aí a pisar o palco. Nessa altura já o Pedro (o puto dos Dive e dos Tomates Noise de Coimbra) o acompanhava na guitarra solo. Continua a ser convidado desta família
Depois, e como o amor pela música não morre, Jahlu levou o som para casa e trouxe a restante família para tocar com ele. Formou-se assim um projecto singular. Neste caso o reggae é uma doença genética.
O disco chegou. Feito a meio caminho entre Portugal e a Jamaica, com uma breve passagem pelo continente Africano.
Gravado entre Carcavelos e a Jamaica, “Allelujah” conta com a participação de alguns nomes de peso da cultura jamaicana. Por isso, este disco absorveu na perfeição o melhor que o ritmo reggae nos tem para dar. Bob Marley é o grande rei inspirador.
Sendo este um disco onde o ritmo tem um peso forte, com as precursões a darem corpo ao som, a guitarra a vestir os ossos e as teclas a pintarem a tela, a mensagem não é posta de parte tornando este num registo de causas.
Este disco agarra-se ao corpo com uma facilidade tremenda. Vicia. Tudo nele brilha e a culpa é da produção que lhe dá a forma certa, deixando tudo respirar como deve ser.
Sem altos nem baixos, duma unanimidade estonteante, este registo ganha pontos pela sua frontalidade. Aqui não existe medo em se afirmar como se é.
Podemos sem receio considerar “Allelujah” como um dos mais importantes discos de reggae cozinhados em território nacional, colocando-o mesmo ao lado do primeiro de Kussondulola e Mercado Negro.
Trabalho apurado, moldado por mãos que estão embebidas nesta cultura tricolor. Disco que faz vibrar a alma
E aqui está esta família, a nossa família. Uma família com muito amor pelo reggae. Por isso amemos esta gente e este som…
Nuno Ávila
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