Os ritmos dançáveis dos Gala Drop contagiaram todos os presentes no Salão Brazil.
Um som que remete a memória para os finais dos anos 70.
Por momentos viajamos pelo krautrock, depois somos levados até aos Estados Unidos e a sons mais no wave, de seguida aterramos ritmicamente no continente africano, para logo depois o baixo nos guiar ora por sons ora mais dub, ora mais funk. Por fim um laivo de psicadelismo, toma conta da sala.
Tudo isto executado com uma mestria notável, mesmo tendo em conta que em palco se encontra agora na guitarra uma das manas das Pega Monstro. Menina nova na casa, mas já perfeitamente integrada no quarteto.
Sabiamente a banda foi alternando alguns temas vocalizados de "II" com outros dos discos anteriores, nunca deixando o concerto perder ritmo.
Com o mexer do corpo, provocado pela música frenética dos Gala Drop, todos aquecemos do frio que se fazia sentir na rua.
O pior foi sair do Salão para regressar a casa.
Texto & Fotos Nuno Ávila
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